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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dilma Rousseff pisa nos calcanhares de Angela Merkel


Se o pódio do ano passado era Angela Merkel, Hillary Clinton e Dilma Rousseff, o deste ano é a prova de que quem se move não sai na foto.

Na lista deste ano das cem mulheres mais poderosas do mundo, elaborada pela revista "Forbes", a ex-secretária de Estado americana Clinton foi desbancada para um honroso quinto lugar, e a presidente do Brasil ganha posições e se coloca em segundo, depois da todo-poderosa chanceler alemã Angela Merkel, que fica na liderança pelo terceiro ano consecutivo.

Em terceiro lugar situa-se Melinda Gates, que também escalou posições para deixar o quarto lugar que ocupava em 2012. Irrompe entre as cinco mais poderosas Michelle Obama, a esposa do presidente dos Estados Unidos, que em 2012 estava em sétimo lugar, em oitavo em 2011 e na cabeça em 2010 --nos anos anteriores não existia.

Desde 2004 a "Forbes" oferece sua relação das cem mulheres que se encaixam na definição tradicional de poder político e econômico, mas também inclui aquelas que chegaram ao mais alto da escala social ou cultural. Na lista de 2013 há oito chefes de Estado (incluindo uma rainha que já comemorou o 60º aniversário de seu acesso ao trono); 25 diretoras executivas que controlam cerca de US$ 100 bilhões; e 11 multimilionárias em cujas arcas pessoais há um total de mais de US$ 80 bilhões.

A razão pela qual Merkel continua no topo da onda não é outra senão o declínio europeu e sua crise econômica, que fizeram com que a chanceler alemã estivesse presente em todos os anos menos um. "É a coluna vertebral da UE e carrega o destino do euro sobre suas costas", escreve a "Forbes". Como não ser a número 1?

Rousseff, primeira mulher na presidência do Brasil --sucedeu o carismático Lula da Silva depois de ganhar as eleições em outubro de 2010--, ocupava o 95º lugar no ranking da prestigiosa revista apenas três anos atrás. Além de Rousseff, outra brasileira aparece entre as 20 primeiras da revista americana: a presidente da companhia de petróleo Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, em 18º lugar (estava em 20º no ano passado). Em troca, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, perde dez postos e passa à 26ª colocação.

Também baixa a única espanhola que integra a lista do poder feminino. Rosalía Mera (69 anos), fundadora da Zara com seu ex-marido, Amancio Ortega, estava no ano passado em 54º lugar e neste desce para o 66º, embora continue entre as cem pelas mesmas e filantrópicas razões: seu bom coração.

Na lista estão representadas 26 nacionalidades diferentes, embora com um claro predomínio de americanas. Em um claro sintoma da importância das redes sociais, as cem mulheres mais poderosas do planeta têm ao todo 153 milhões de seguidores na rede social Twitter. A mais jovem da lista continua sendo a cantora americana Lady Gaga (27 anos, 45º lugar), e a mais velha é a rainha Elizabeth 2ª, da Inglaterra (87 anos, 4º lugar).

A escritora britânica J. K. Rowling se precipita para o fim da lista a cada ano que passa: em 2012 estava em 78º e agora se encontra no 93º lugar. Há 14 novas entradas, incluindo a primeira mulher a chegar à presidência da Coreia do Sul, Park Geun-hye; a física italiana Fabiola Gianotti e a multimilionária mais jovem do mundo feita por si mesma --nada de heranças-- e presidente da Spanx, a cinta moderna, Sara Blakely.

3 comentários:

  1. Esse ranking de pessoas mais poderosas é uma piada,hoje a Dilma é apontada como á segunda mulher mais poderosa do mundo, daqui 5 anos quando acabar o segundo mandato dela já se tudo indica será reeleita, será uma zero a esquerda, uma simples ex chefe de estado sem cargo nenhum, que poder é esse? A rainha da Inglaterra por outro lado dizem que manda nada, mais é rainha em diversos países entre eles Austrália, Canadá, Nova Zelândia entre e outros e manda nada, é grande nível de informação a Forbes tem a oferecer a seus eleitores. Vendo esse tipo de análise que fazem sobre o poder, serve para se por em dúvida sobre tudo o que falam em política, pq é chamar todo mundo de idiota fazendo esses rankings.

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    1. Apesar deles terem colocado em quarto, como deixar de fora do primeiro lugar a única dessas mulheres com poder vitalício e em vários países ainda por cima?

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    2. Será que ser reelege ? Não é boa gestora como a propaganda governamental diz. Bem o contrario 39 ministérios e muitos com única finalidade de tentar se manter no poder. A partir de 2014 a era de prosperidade que a conjuntura mundial propiciou a enconomia brasileira com a China comprando muito, ate agora, será testado a fundo. Sem base solida, tipo infraestrutura básica, a casa um dia se não cai mostra sua precariedade e cobra caro pela leniência ou gestão populista do assitencialismo midiático com objetivo claro de durar somente até a próxima eleição.

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