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sexta-feira, 10 de maio de 2013

No Senado, Amorim pede mais recursos para Defesa

Amorim

O ministro da Defesa, Celso Amorim, fez um apelo ao Congresso Nacional ao pedir a aprovação de um projeto que aumente os recursos destinados às Forças Armadas. Segundo ele, o ideal seria ter não 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor, mas 2%. "Isso demonstraria a crescente consciência da importância da Defesa", disse durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado na manhã desta quinta-feira.

Amorim voltou a ressaltar que o País está pronto para atuar nos grandes eventos que receberá a partir do próximo mês - entre 15 e 30 de junho o Brasil sediará a Copa das Confederações e, de 23 a 28 de julho, a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que contará com a presença do Papa Francisco. A segurança será coordenada pelo Ministério da Defesa, em parceria com o da Justiça e outros órgãos do governo.

O ministro destacou que um efetivo de 20 mil militares das Forças Armadas deve ser deslocado para atuar na Copa das Confederações e oito mil, na visita do Papa ao País. "Isso entre aqueles que estarão diretamente atuando e outros que estarão de contingência para eventualidades de uma ação maior. Sem falar dos policiais militares e da Polícia Federal."

Nos grandes eventos, conforme ressaltou o ministro, as Forças Armadas atuarão não só em relação a ações tipicamente suas, como controle do espaço aéreo, marítimo, contra terrorismo, defesa cibernética ou contra eventuais incidentes químicos, biológicos, mas "com força de contingência para qualquer motivo que venha a gerar falência dos órgãos de segurança".

As parcerias com os Estados Unidos para medidas contra o terrorismo também foram destacadas por Amorim durante a audiência. Ele explicou que as Forças Armadas passam por treinamento para atuar nessa área e contam, inclusive, com uma unidade contra terrorismo para ação em questões como uso de armas químicas.

8 comentários:

  1. 2% do PIB já seria uma ótima ajuda.

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    1. Anônimo, seria uma boa ajuda mesmo, mas prefiro que fosse aumentado para 2,5% no mínimo. O reajuste de 30% até 2015 não agradou os militares, que queriam 40%. Mesmo com esse aumento o salário da categoria continua defasado e o menor entre os servidores federais. Deve ter dinheiro para continuar os projetos estratégicos e acelerar os mesmos, melhorar a defesa do país, mas também para melhor remunerar os militares.

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    2. Já disse diversas vezes que militar não fica rico. Quer ganhar dinheiro, estude! Militar algum no mundo recebe ótimos soldos.

      O Brasil tem um dos maiores orçamentos militares do mundo. Não precisamos de mais dinheiro, mas sim acabar com os sangue-sugas.

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    3. Não "ficar rico", Michel. Auxílio-moradia ou PNR para todos resolveria a situação, pelo que ouço dos militares que conheço. Segundo eles o que mais pesa no orçamento é o aluguel exorbitante de diversas cidades do Brasil.
      Se o militar for sargento ou sub e tiver família fica realmente muito difícil. Para oficiais nem tanto, visto que a maioria consegue PNR. Fora que o soldo é, obviamente - e assim tem que ser-, mais alto.

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    4. Quer dizer que todo brasileiro tem que arcar com os custos de vida nas principais capitais do Brasil, mas os militares não?

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  2. Você falou antes em "sanguessugas". Quem seriam esses?

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    1. Aquelas desocupadas que recebem gordas pensões de seus país.

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    2. Humm está certo. Filhas de militares, quando não se casam, recebem pensão após a morte do pai, certo?
      Você saberia dizer qual a porcentagem do total da verba da defesa vai pra elas?

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