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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Estratégia de defesa deve equilibrar “poder brando e poder robusto”, diz Amorim

O Ministro da Defesa, Celso Amorim, defendeu que o Brasil oriente sua atuação no cenário internacional “por uma Grande Estratégia que conjugue poder brando e poder robusto”. Segundo ele, o país deve unir esforços simultâneos em diplomacia e defesa para manter sua posição de independência e solidariedade global. “Uma política de defesa robusta é o respaldo indispensável de uma política externa pacífica”, explicou.

As ideias foram expostas em aula magna realizada nesta manhã no Instituto de Estudos Estratégicos (Inest) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ). Na ocasião, Amorim explicou que essa Grande Estratégia deverá trabalhar para aprofundar o projeto comum de uma América do Sul coesa e integrada nas áreas de economia, logística, infraestrutura e comércio.

A cooperação internacional, inclusive com países do continente africano, ocupou lugar de destaque na fala de Celso Amorim. “Ligam-nos à África laços linguísticos, afetivos, culturais, sociais e econômicos”, afirmou o ministro, antes de elencar potencialidades exploradas pelo Brasil nos setores de agricultura, saúde, mineração e defesa.

Falando ainda da África, Amorim relembrou à plateia de estudantes a recente nomeação do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz para o comando “da maior missão de paz das Nações Unidas atualmente”, a que ocorre na República Democrática do Congo.

Segurança
Ao enfatizar que o Brasil ocupa posição “ativa” e “altiva” no mundo, o ministro da Defesa alertou que, embora cultive a paz, o país pode ser objeto de cobiça em três tipos de crise: a ambiental, a energética e a alimentar. “Somos uma superpotência em todos os campos em que se abatem essas três crises. A América do Sul também é detentora de vastas reservas de todos eles”, completou.

Antes do início da aula magna, o diretor do Inest, Eurico de Lima Figueiredo, destacou que o instituto retira o país de um atraso de 65 anos em relação aos estudos de defesa. Em consonância com Figueiredo, o ex-ministro da Marinha, almirante Mauro Cesar Rodrigues, afirmou que a iniciativa cobre uma “lacuna grave” na divulgação dos assuntos pertinentes à área.

O reitor da UFF, Roberto Salles, pediu ao ministro mais integração das três Forças Armadas com a universidade, no que diz respeito à realização de cursos em áreas pertinentes à formação militar.

Sobre o tema, Celso Amorim disse que o Ministério da Defesa está sempre à disposição para aproximar a sociedade civil dos assuntos relacionados à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica.

Criado em 2011, o Instituto de Estudos Estratégicos é um centro de formação e pesquisa voltado para a análise de questões relativas à Defesa Nacional e à segurança internacional. Tem como objetivo desenvolver e consolidar o pensamento brasileiro na área, formando recursos humanos graduados e pós-graduados em Estudos Estratégicos e Relações Internacionais.

7 comentários:

  1. Esse ministério da defesa do Brasil é amador demais,pensei que alguma coisa ia mudar com o Celso Amorim,mas eu
    estou decepcionado com ele.É triste constatar que ele se enveredou pelo caminho do blá,blá,blá e do ''soft power''!
    Todos sabemos que só teremos soberania adquirindo tecnologia e tropas bem equipadas,bem treinadas e etc.
    E estamos é vendo o tempo passar fazendo projetos que nunca vingam e quando vingam já estão obsoletos e por ai vai.
    Já sei ate o discurso quando sofremos alguma invasão estrangeira,sera o velho discurso que se propaga ao povo brasileiro,NÃO REAJA SE NÃO ELES TE MATAM !
    Ou seja o governo ficará olhando o país se pilhado e ainda dirá para que ninguém reaja senão eles nos matam !
    GUTO

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    Respostas
    1. Respeito sua opinião, mas você não sabe o que fala. O Amorim é extremamente profissional. O ministro cobra mais investimentos, os parlamentares, congressistas e a presidente nada fazem, que culpa ele tem?

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    2. Então eu sugiro que ele abandone o ministério da defesa, já que esta fazendo papel de palhaço e pregando no deserto.
      Pois como você bem disse O ministro cobra mais investimentos, os parlamentares, congressistas e a presidente nada fazem !
      É por isso que eu cobro ''profissionalismo'' de todos, precisamos de resultados práticos, e não de frases poéticas como ,''O Brasil ocupa posição “ativa” e “altiva”!
      Enquanto sabemos que a realidade é outra !
      GUTO

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    3. Há me esqueci de dizer,também respeito a sua opinião,apesar de discordar de muita coisa que você diz,e também achar que algumas vezes você não sabe oque fala,mas numa democracia devemos estar abertos a ouvir,mesmo que discordemos das opiniões contrarias as nossas !
      Abraço a todos ! GUTO

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    4. Primeiramente, eu respeito também sua a opinião, do contrário eu já teria apagado seu comentário.

      Outra coisa, eu nunca falo o que não sei. Sempre falo embasado em fatos, dados e números. Se você discorda de mim, venha para um debate franco.

      O Amorim faz um excelente trabalho. Pelo menos ele não se corrompe como fora a posição de vários outros detentores da pasta.

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    5. Eu também faço coro com você Miche,daqui alguns anos quando verem o caos em que estão as nossas forças armadas o Amorim irá dizer.
      Tem cupa eu?

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  2. Então, vamos às compras; + de 36 rafales, construção dos U-209 ou + modernos, p n MB, do qual temos tecnologia,os escopenes( no BRASIL vão ter outro nome), Dirigiveis p ajudar no transporte de cargas e tropas/pessoas e ainda ajudar na vigilância de n mares e florestas .Td isso p manter-mos n futuros inimigos preocupados c as possiveis perdas em vidas e material bélico( n irmão caim do norte e sua gangue...?) td isso p ontem. E o ex-general da ativa HELENO?!?!? Sds.

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