Às vésperas da eleição e diante de pouco apoio na Europa e nos EUA, Natanyahu está em posição delicada e pode preferir evitar uma invasão
Obuseiro autopropulsado israelense na fronteira com Gaza |
Dois dias depois de iniciado o ataque, a ausência do bombardeio aéreo intensivo visto no início da última guerra de Gaza, em 2008, sugere que os israelenses ainda não estão preparando pontos de acesso mais seguros para tropas terrestres.
Um comunicado do gabinete israelense divulgado na quarta-feira falou apenas em "melhorar" a segurança nacional -reconhecimento de que o governo não nutre ilusões sobre esmagar os militantes de uma vez por todas.
Há também uma diferença nítida no número de baixas, com ao menos 15 militantes e civis palestinos mortos um dia depois de iniciada a ofensiva, contra cerca de 270 no mesmo período em 2008.
A diferença de escala e ritmo em relação a 2008 revela muito sobre a posição delicada do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.
O governo israelense anterior, centrista, gozava de amplo apoio do Ocidente e, tacitamente, entre potências árabes alinhadas com os EUA.
Mas a má vontade demonstrada por Netanyahu em tentar negociar uma paz com os palestinos moderados do Hamas provocou reações negativas na Europa e em Washington, e ele enfrenta um ambiente cada vez mais hostil no Oriente Médio.
Embora as pesquisas de opinião apontem Netanyahu como favorito na eleição israelense do próximo 22 de janeiro, essa dianteira pode se esvair se soldados acabarem envolvidos em combates prolongados na faixa de Gaza.
"Em Israel, o apoio popular a uma campanha militar pode ser transitório", disse à Reuters Yoaz Hendel, comentarista de assuntos militares e ex-porta-voz de Netanyahu.
"Não vejo uma preocupação de longo prazo em Gaza acontecendo antes da eleição."
Por outro lado, Israel está revoltado com as saraivadas de mísseis que vêm transtornando a vida no sul do país, agravando as ameaças que proliferam em suas fronteiras com Egito, Síria e Líbano.
E Netanyahu não pode correr o risco de parecer fraco diante dos guerrilheiros na faixa de Gaza quando há tanto tempo vem ameaçando com uma guerra de último recurso para negar ao Irã os meios de desenvolver armas nucleares.
Indagado anteontem se Israel pode enviar forças terrestres para a faixa de Gaza, o brigadeiro-general Yoav Mordechai respondeu: "Há preparativos. Se isso se tornar necessário, a opção de entrada por terra está disponível".
O aposentado chefe de espionagem do Mossad Efraim Halevy aconselhou seus compatriotas a não derrubarem o Hamas, para impedir que islâmicos mais radicais comandem a faixa de Gaza.
Mas o Hamas assinalou sua resistência inflexível, dando ontem um enterro de herói a Ahmed Jabari, comandante militar do Hamas executado em ataque de míssil de Israel na quarta, quando circulava de carro em Gaza.
O movimento prometeu redobrar sua longa guerra contra Israel. Porém, militarmente inferior aos israelenses e visto pelo Ocidente como obstáculo à paz, o Hamas apelou ao Egito por ajuda.
O pedido indica, aparentemente, que o grupo achou pouco o fato de Cairo ter chamado de volta seu representante diplomático em Tel Aviv, em sinal de protesto.
Os Palestinos estão armados c mt misseis antitanks e anti áereo...sei n, os judeuSS vão fazer uma shoah em Gaza, + vão altas perdas de vidas...Quem viver verá. Sds.
ResponderExcluirDepois da surra que levaram do hezbollah em 2006,vão pensar duas vezes agora para enfrentar os Palestinos. O principal da do Israek , o Merkava foi destruido com muita facilidade pelo Hezbollah.
ResponderExcluirAssinado :Jonas
Cada caso é um caso. Não compare o Hizbollah, milícia islâmica mais bem equipada do mundo com o Hamas. O Hamas é bem mais fraco que o Hizbollah. E não se esqueça que em dezembro de 2008 Israel invadiu Gaza. Não foram felizes, é verdade, mas fizeram um bom estrago.
ExcluirIsrael levando sufoco de Hezbollah e ate da subnutrida Faixa de Gaza, imagina se fossem encarar o Iran..., e por isso que sempre aparecem noticias sobre milhares de israelenses abandonando suas casas em Israel e indo morar nos EUA, nao tem jeito, o ocidente derrotou e dividiu os mulcumanos na I guerra mundial, criaram do nada o absurdo "Estado de Israel" em 1948 , mas aqueles caras la nunca vao aceitar invasores la, ja expulsaram os cruzados antes, vai fazer o mesmo com Israel.
ResponderExcluirAnonymous depoios q vc acordou do sonho o que vc sentiu? Agora então os ´´poderosos´´ muçulmanos vão expulsar Israel que possui um dos maiores arsenais militares do planeta e ainda um vasto arsenal nuclear, os muçulmanos vão expulsar eles como rezando por acaso? Acorda Israel vai existir para sempre nem que daqui 500 anos continuem guerreando.
ResponderExcluirNão sei aonde você viu que Israel tem um dos maiores e poderosos arsenais do planeta. Ainda bem que o Informante existe, para desfazer essas mentiras.
ExcluirFora os caças, que armas israelenses mete meto? Israel não tem um submarino poderoso (apesar dos que tem ter a capacidade de lançar mísseis de cruzeiro), não tem um porta-aviões, não tem um destróier, não tem um AEWC puro... Israel não tem bombas suficiente para atacar o Hamas, avalie atacar o Irã?!