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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Le Monde: Estados Unidos invadiram computadores da presidência francesa, diz jornal


Ao contrário da administração americana, o governo francês não desmentiu formalmente as afirmações do “L’Express”, na quarta-feira (22), de que teria havido uma invasão americana aos computadores da presidência francesa. A porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem, se contentou em assinalar que não possuía informações precisas, acrescentando: “Não creio que tenhamos qualquer preocupação que seja”.

Fontes diplomáticas afirmam que a França está aguardando por explicações do governo americano. Em sua edição publicada na quarta-feira, o semanário afirma que em maio, alguns dias antes do segundo turno da eleição presidencial francesa, as redes informáticas do Palácio do Eliseu havia sido hackeadas, permitindo que intrusos obtivessem “anotações secretas e planos estratégicos”.

O ciberataque havia sido revelado já em julho em um artigo do jornalista Jean Guisnel publicado pelo jornal “Le Télégramme”. Mas o “L’Express” apontou seu autor. As conclusões dos ciberinvestigadores do Estado francês, “com base em um corpo de evidências, convergem para o mais antigo aliado da França: os Estados Unidos”, escreve a revista, referindo-se a “fontes diversas” não identificadas.

Os piratas contataram pelo Facebook colaboradores do Eliseu, declararam-se como seus “amigos” e depois os convidaram a se conectar a uma página falsa “intranet” da presidência para obter seus nomes de usuários e senhas, conta o semanário. Depois de penetrarem dessa forma no sistema, eles introduziram ali um spyware que lhes permitiu captar dados contidos nos computadores de vários colaboradores de Nicolas Sarkozy, entre eles Xavier Musca, então secretário-geral. Os “rastros” deixados por esse programa lembram o “worm” Flame, que somente os Estados Unidos e Israel dominariam, explica o jornal que não aponta explicitamente o governo americano.

Atraso francês
Em Washington, o diretor de comunicações do Ministério da Segurança Interna, Matthew Chandler, “desmentiu categoricamente” que os Estados Unidos tenham “participado de um ciberataque contra a França”. “A França é um de nossos aliados mais próximos. Nossa cooperação no compartilhamento de informações, na aplicação da lei e na ciberdefesa nunca foi tão estreita como agora, e ela continua sendo essencial para combater eficazmente a ameaça do terrorismo”, afirmou ele ao “Le Monde”. Essa negação também diria respeito à agência de contraespionagem cibernética criada em 2009 por Barack Obama (Uscybercom) que depende do Pentágono? Absolutamente, garantiu o porta-voz.

Os especialistas especulam sobre o objetivo e as razões dessa possível invasão. Preocupação em certos círculos de Washington sobre as intenções do aliado francês nas vésperas da ascensão de um socialista ao poder? Vontade de saber mais sobre os mercados conquistados pela França? Erro que acabou infectando computadores de aliados?

Em Paris, o senador Jean-Marie Bockel, autor de um relatório sobre a cibercriminalidade publicado em julho e preocupado com o atraso francês, acredita que esse caso “pode acelerar a conscientização” da França sobre a realidade das ameaças.

Um comentário:

  1. Nao houve espionagem nenhuma e sim, apenas conferir se a Franca estava cumprindo as ordens dos EUA/iSSrael=IV Reich, alias a CIA/MOSSAD nao brincam em servico. A estas horas o generalissimo De Gaule deve estar roendo as unhas dos pes, pois pudera, o governante daquela epoca sr. Sarkosy=judeu e o seu padrasto era o 2o. homem da CIA, logico, casado com sua madrasta. Isso eh q eu de festa no arraiah!

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