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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

China altera mapa e irrita o Vietnã e as Filipinas


Pequim assumiu como suas ilhas em disputa

Filipinos e vietnamitas condenaram a atitude da China de colocar ilhas disputadas por esses países como território chinês nos mapas dos passaportes de seus cidadãos.

O novo design do passaporte foi considerado uma "violação de soberania" pelos vizinhos do Sudeste Asiático. Vietnã e Filipinas terão de carimbar os passaportes de turistas chineses quando eles entrarem em seu território, o que pode dar a entender que reconhecem o controle chinês sobre as ilhas.

As relações entre as Marinhas dos três países têm esfriado nos últimos meses, depois que os chineses aumentaram seu patrulhamento no mar do Sul da China, onde ficam as ilhas. Acredita-se que elas sejam ricas em petróleo e gás natural.

"As Filipinas contestam firmemente a inclusão dessas terras nos passaportes da China, já que elas envolvem uma parte do território filipino e de seu domínio marítimo", disse o secretário das Relações Exteriores do país, Albert del Rosario.

O Vietnã escreveu à China em protesto e pediu que o conteúdo dos mapas dos passaportes seja "corrigido", segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores vietnamita. Malásia e Brunei também estão envolvidos na disputa pelos territórios.

DISPUTA INTERNACIONAL
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, os novos passaportes estão de acordo com os padrões internacionais.

"Os mapas dos passaportes não são provocações. A China deseja continuar comunicando-se ativamente com seus vizinhos e promovendo relações saudáveis com eles", disse a Chancelaria, em comunicado.

A disputa pelas ilhas atingiu a normalmente tranquila reunião de cúpula dos líderes do Sudeste Asiático, no início desta semana.

Diplomatas filipinos acusaram a China de tentar usar sua influência sobre o Camboja para aprovar um comunicado formal da Associação das Nações do Sul da Ásia dizendo que o órgão não desejava que a disputa sobre essas terras fosse "internacionalizada".

Após protesto formal das Filipinas, a cláusula foi removida do comunicado. Os filipinos contam com o apoio dos Estados Unidos, de quem são aliados.

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