Segundo o relatório da Força Aérea Suíça, durante o período de 28 de julho a 05 dezembro de 2008, uma comissão da Força Aérea Suíça realizou uma análise comparativa dos três caças envolvidos na concorrência (Gripen E/F, Eurofighter Typhoon e Dassault Rafale) e curiosamente, o caça escolhido pelo Ministério da Defesa da Suíça teve a pior nota dos concorrentes. O Rafale foi o vencedor, sendo o melhor dos três em todos os quesitos.
Sobre os termos da concorrência, o vencedor seria o caça que tivesse a melhor nota agregada dos testes de voo. A nota mínima de cada requisito era de 6 pontos, as a média do Gripen E/F foi de 5,33, do Typhoon 6,48, e do Rafale 6,98. O que também chama a atenção é que o Gripen E/F foi inferior muitas vezes o caça americano F/A-18 Hornet, em serviço na Suíça desde 1997.
Segundo o que eu pude observar rapidamente do relatório, o Gripen E/F teve um fraco desempenho no que tange a patrulha do espaço aéreo, um dos quesitos chaves para Força Aérea Suíça. A nota do Gripen E/F foi uma vergonha devido ao tempo mais lento em comparação aos concorrentes para confrontar as ameaça.
Uma debilidade do Gripen E/F é cumprir missões de bombardeio a 5 mil quilômetros de distância. E para a Força Aérea Suíça, o Gripen E/F é incapaz de realizar missões de patrulha com sucesso.
O caça F/A 18, em serviço desde 1997 na Força Aérea Suíça, tem pontuação mínima de 6. Isso significa em linguagem simples: A aeronave que a Suíça deu como vencedora da concorrência de US$ 3,1 bilhão, no caso Gripen E/F, é menos eficiente que o F/A 18, em operação há 15 anos. A Suíça planeja receber os primeiros caças a partir de 2016 e deve operá-los até 2035.
Baixe o relatório da Força Aérea Suíça clicando aqui
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