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domingo, 14 de abril de 2013

Marinha Brasileira está interessada no sistema de defesa aérea russo “Palma”

Ao se aproximar o dia da abertura da LAAD 2013, eu mal podia  conter a ansiedade, visto que eu tinha ciência que os russos não perderiam a oportunidade de seduzir os sul-americanos, em especial o Brasil, com suas excelentes armas.

Quem acompanha o blog religiosamente pode ver que o Brasil está muito perto de comprar baterias do sistema antiaéreo russo Pantsir-S1, que a empresa brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia negocia a aquisição da licença do míssil terra-ar de curto alcance Igla-S, que os russos nos ofereceram a construção em conjunto de um sistema de mísseis antiaéreos de nome Paraná e que eles (os russos) também nos propuseram o desenvolvimento em conjunto de uma nova classe de porta-aviões.

Mas se você pensou que as novidades já eram boas e que tinham acabado, você se enganou. Recorrendo as minhas fontes, eu pude apurar que a Marinha Brasileira está interessante em uma nova arma russa.

Carente de um sistema de defesa antiaéreo moderno para proteger seus navios, a Marinha do Brasil abriu negociações com a Rosoboronexport (estatal russo encarregada de gerir as exportações de material bélico) para adquirir o sistema “Palma”, enquanto as negociações com a Denel Dinamics da África do Sul acerca do desenvolvimento do míssil antiaéreo Umkhonto-IR não são finalizadas.

Maiores detalhes sobre as negociações ainda são desconhecidos. O interesse brasileiro no sistema Palma foi confirmado por Sergei Ladygin, chefe da delegação da Rosoboronexport na LAAD 2013.

O sistema Palma foi desenvolvido pelo Nudelman Precision Engineering Design Bureau (KBtochmash) para proteger navios de guerra contra ameaças de todos os tipos, incluindo mísseis anti-navio furtivos que voam a baixíssima altitude. O sistema Palma une em sistema único as características de um CIWS (Close-in weapon system) com as características de um sistema de mísseis antiaéreos.

A seguir deixo para apreciação dos senhores as características técnicas do sistema.

Performance características
armament
missile SAM "Sosna-R"
   missile weight, kg 30 
   missile weight in container, kg  42
   maximum velocity, m/s 900
gun two AO-18KD guns
   caliber, mm 30
   firing rate, shorts per minute 10 000
   ammunition HVAP-T; HEF-I; F-T
   muzzle velocity, m/s 1100; 940     
engagement zones, km
   in range
   missile up to 10.0
   gun up to 4.0 
   in altitude
   missile up to 5.0 
   gun up to 3.0 
reaction time, s 3.0 – 5.0
ammunition load, pcs
   SAM 8
   projectiles 1500 
weight with ammunition load, kg 7200 

12 comentários:

  1. Esse blog é o melhor do gênero.

    Parabéns pelo trabalho.

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  2. Não vou colocar em questão a qualidade do armamento russo, mas ficam os conflitos:

    IranX Iraque : mísseis russos AA não acertavam o alvo nunca, superioridade tecnológica suprema dos f-14 do Iran.

    EUA X Iraque : Não vou comparar porque é covardia.

    Índia X Paquistão: A índia considerada muito inferior, deu um coro no Paquistão que tinha armamento soviético em quantidade: A diminuta força aérea da Índia fez um ratio de 1:4 com aeronaves americanas em pouca quantidade.

    Etiópia e Somália: Os dois países utilizaram armamentos soviéticos, os R-77 de médio alcance nunca acertaram nada...os R-73 foram úteis a curta distância.


    Sabe o por que? Simples, versão de exportação de armamento russo é muito simplificado e não tem nem a metade da eficiência do armamento standart usado na Rússia.


    Daniel-SP

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    Respostas
    1. Você está equivocado. As armas russas na Guerra entre o Irã e o Iraque foram usadas ao extremo, tão é verdade, que a primeira coisa que o Irã fez depois que a Rússia tirou o embargo àquele país foi comprar armas russas.

      Diga-me um míssil terra-ar soviético/russo que foi um fracasso nos conflitos que participou?

      Você não pode comprar mesmo o armamento desatualizado iraquiano contra uma poderosa coalizão bem armas, moderna e numerosa.

      Ei, de onde você tirou que a Índia foi inferior ao Paquistão um dia? Você está confundido as coisas. O Paquistão sempre comprou armamento ocidental. E não sei aonde as armas fizeram a diferença na Guerra de Kargil? E também não sei que Paquistão levou um coro da Índia.

      Vinte e oito caças abatidos na Guerra de Ogaden. Veja quem ganhou a guerra e quem ajudou o país vencedor.

      Logicamente que o sensacional míssil R-77 não acertou nada, ele nem tinha sido desenvolvido ainda. A Guerra de Ogaden aconteceu de 1977 a 1978, o R-77 só entrou em serviço em 1994. Só por aí podemos ver a seriedade que você trata o tema e fala coisas sem sentido e fora da realidade histórica.

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    2. Michel, por acaso sabe dizer se o f-14 teve uma grande vantagem sobre os outros caças iraquianos mig-23? Soube que pelo menos 2 f-14 foram abatidos por mig-23.

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    3. O F-14 Tomcat não tinha vantagem sobre o caças iranianos, pois não tinha a função de combatê-los. Isso era missão dos caças F-15.

      Na Guerra do Golfo um F-14 foi abatido por um SAM S-75 Dvina.

      Sobre caças F-14 abatidos na Invasão de 2013 eu desconheço.

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    4. Descobri sobre dois f-14 abatidos por mig-23 pelo menso relatados. E enganou-se a escrever a data.

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  3. Índia X Paquistão 1965: Mig 21 Indianos levaram vantagem sobre caças americanos usados pelo Paquistão, inclusive tem a famosa frase do ministro indiano feita há pouco tempo:"Ainda não vamos aposentar os Mig-21, afinal de contas venceram uma guerra para nós"

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    Respostas
    1. É vero! Ele deveria ter pesquisado antes de falar uma coisa fora da realidade. Mas ele pode aprender a verdadeira história em:
      http://www.bharat-rakshak.com/IAF/History/1971War/Soni.html

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    2. A guerra do Iran com o Iraque acabou estrategicamente quando os f-14 entraram em serviço, superioridade total.
      A ordem para os pilotos iraquianos era retornarem quando tivessem contato com os f14 iranianos.

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    3. A história não foi bem assim. Temos referências que mostram que a capacidade dos F-14 não foi tão superior assim e que o MiG-23 teve algumas vitórias sobre o F-14.

      Só pra constar: O F-14 sempre esteve presente na Guerra do Irã e Iraque, pois eles foram comprados ainda no regime do Xá Mohammad Reza Pahlavi.

      O primeiro F-14 chegou ao Irã em 1976 e a guerra começou em setembro de 1980.

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  4. MM, esse sistema palma, poderia ser instalado nas fragatas , corvetas e Nae são paulo?
    outra pergunta: o Brasil tem algo parecido nos nossos navios ? desde ja obrigado

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    Respostas
    1. Sistemas desse tipo podem ser instalados em qualquer embarcação.

      O sistema Palma é único, somente a Rússia dispõe de um sistema assim.

      Não, o Brasil nunca operou um CIWS "comum".

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