Quem acompanha o blog religiosamente pode ver que o Brasil está muito perto de comprar baterias do sistema antiaéreo russo Pantsir-S1, que a empresa brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia negocia a aquisição da licença do míssil terra-ar de curto alcance Igla-S, que os russos nos ofereceram a construção em conjunto de um sistema de mísseis antiaéreos de nome Paraná e que eles (os russos) também nos propuseram o desenvolvimento em conjunto de uma nova classe de porta-aviões.
Mas se você pensou que as novidades já eram boas e que tinham acabado, você se enganou. Recorrendo as minhas fontes, eu pude apurar que a Marinha Brasileira está interessante em uma nova arma russa.
Carente de um sistema de defesa antiaéreo moderno para proteger seus navios, a Marinha do Brasil abriu negociações com a Rosoboronexport (estatal russo encarregada de gerir as exportações de material bélico) para adquirir o sistema “Palma”, enquanto as negociações com a Denel Dinamics da África do Sul acerca do desenvolvimento do míssil antiaéreo Umkhonto-IR não são finalizadas.
Maiores detalhes sobre as negociações ainda são desconhecidos. O interesse brasileiro no sistema Palma foi confirmado por Sergei Ladygin, chefe da delegação da Rosoboronexport na LAAD 2013.
O sistema Palma foi desenvolvido pelo Nudelman Precision Engineering Design Bureau (KBtochmash) para proteger navios de guerra contra ameaças de todos os tipos, incluindo mísseis anti-navio furtivos que voam a baixíssima altitude. O sistema Palma une em sistema único as características de um CIWS (Close-in weapon system) com as características de um sistema de mísseis antiaéreos.
A seguir deixo para apreciação dos senhores as características técnicas do sistema.
Performance características | |
armament | |
missile | SAM "Sosna-R" |
missile weight, kg | 30 |
missile weight in container, kg | 42 |
maximum velocity, m/s | 900 |
gun | two AO-18KD guns |
caliber, mm | 30 |
firing rate, shorts per minute | 10 000 |
ammunition | HVAP-T; HEF-I; F-T |
muzzle velocity, m/s | 1100; 940 |
engagement zones, km | |
in range | |
missile | up to 10.0 |
gun | up to 4.0 |
in altitude | |
missile | up to 5.0 |
gun | up to 3.0 |
reaction time, s | 3.0 – 5.0 |
ammunition load, pcs | |
SAM | 8 |
projectiles | 1500 |
weight with ammunition load, kg | 7200 |
Esse blog é o melhor do gênero.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho.
Não vou colocar em questão a qualidade do armamento russo, mas ficam os conflitos:
ResponderExcluirIranX Iraque : mísseis russos AA não acertavam o alvo nunca, superioridade tecnológica suprema dos f-14 do Iran.
EUA X Iraque : Não vou comparar porque é covardia.
Índia X Paquistão: A índia considerada muito inferior, deu um coro no Paquistão que tinha armamento soviético em quantidade: A diminuta força aérea da Índia fez um ratio de 1:4 com aeronaves americanas em pouca quantidade.
Etiópia e Somália: Os dois países utilizaram armamentos soviéticos, os R-77 de médio alcance nunca acertaram nada...os R-73 foram úteis a curta distância.
Sabe o por que? Simples, versão de exportação de armamento russo é muito simplificado e não tem nem a metade da eficiência do armamento standart usado na Rússia.
Daniel-SP
Você está equivocado. As armas russas na Guerra entre o Irã e o Iraque foram usadas ao extremo, tão é verdade, que a primeira coisa que o Irã fez depois que a Rússia tirou o embargo àquele país foi comprar armas russas.
ExcluirDiga-me um míssil terra-ar soviético/russo que foi um fracasso nos conflitos que participou?
Você não pode comprar mesmo o armamento desatualizado iraquiano contra uma poderosa coalizão bem armas, moderna e numerosa.
Ei, de onde você tirou que a Índia foi inferior ao Paquistão um dia? Você está confundido as coisas. O Paquistão sempre comprou armamento ocidental. E não sei aonde as armas fizeram a diferença na Guerra de Kargil? E também não sei que Paquistão levou um coro da Índia.
Vinte e oito caças abatidos na Guerra de Ogaden. Veja quem ganhou a guerra e quem ajudou o país vencedor.
Logicamente que o sensacional míssil R-77 não acertou nada, ele nem tinha sido desenvolvido ainda. A Guerra de Ogaden aconteceu de 1977 a 1978, o R-77 só entrou em serviço em 1994. Só por aí podemos ver a seriedade que você trata o tema e fala coisas sem sentido e fora da realidade histórica.
Michel, por acaso sabe dizer se o f-14 teve uma grande vantagem sobre os outros caças iraquianos mig-23? Soube que pelo menos 2 f-14 foram abatidos por mig-23.
ExcluirO F-14 Tomcat não tinha vantagem sobre o caças iranianos, pois não tinha a função de combatê-los. Isso era missão dos caças F-15.
ExcluirNa Guerra do Golfo um F-14 foi abatido por um SAM S-75 Dvina.
Sobre caças F-14 abatidos na Invasão de 2013 eu desconheço.
Descobri sobre dois f-14 abatidos por mig-23 pelo menso relatados. E enganou-se a escrever a data.
ExcluirÍndia X Paquistão 1965: Mig 21 Indianos levaram vantagem sobre caças americanos usados pelo Paquistão, inclusive tem a famosa frase do ministro indiano feita há pouco tempo:"Ainda não vamos aposentar os Mig-21, afinal de contas venceram uma guerra para nós"
ResponderExcluirÉ vero! Ele deveria ter pesquisado antes de falar uma coisa fora da realidade. Mas ele pode aprender a verdadeira história em:
Excluirhttp://www.bharat-rakshak.com/IAF/History/1971War/Soni.html
A guerra do Iran com o Iraque acabou estrategicamente quando os f-14 entraram em serviço, superioridade total.
ExcluirA ordem para os pilotos iraquianos era retornarem quando tivessem contato com os f14 iranianos.
A história não foi bem assim. Temos referências que mostram que a capacidade dos F-14 não foi tão superior assim e que o MiG-23 teve algumas vitórias sobre o F-14.
ExcluirSó pra constar: O F-14 sempre esteve presente na Guerra do Irã e Iraque, pois eles foram comprados ainda no regime do Xá Mohammad Reza Pahlavi.
O primeiro F-14 chegou ao Irã em 1976 e a guerra começou em setembro de 1980.
MM, esse sistema palma, poderia ser instalado nas fragatas , corvetas e Nae são paulo?
ResponderExcluiroutra pergunta: o Brasil tem algo parecido nos nossos navios ? desde ja obrigado
Sistemas desse tipo podem ser instalados em qualquer embarcação.
ExcluirO sistema Palma é único, somente a Rússia dispõe de um sistema assim.
Não, o Brasil nunca operou um CIWS "comum".