Submarino convencional iraniano da classe Kilo participa de manobras navais no Golfo e no Mar de Omã |
“No momento, nós não temos nenhum plano para enriquecer urânio a níveis de pureza de 20%, mas quando se trata de certas necessidades, por exemplo, de alguns navios e submarinos, para que nossos pesquisadores tenham uma presença mais forte debaixo d’água, teremos que fazer motores pequenos que devem ser alimentos por combustível de 45 a 56% de urânio enriquecido”, disse ontem Fereydoon Abbasi Davani, acrescentando que “nesse caso, vamos precisar desse combustível”.
Esta não é a primeira vez que o Irã anuncia que goza o know-how técnico para enriquecer urânio a níveis de pureza superiores a 20%. Abbasi havia anunciado em julho de 2012 que o Irã tinha posse do conhecimento técnico para produzir combustível nuclear necessário para as embarcações mercantes e submarinos.
"Nós temos a capacidade de produzir combustível nuclear para navios e submarinos", disse Abbasi.
Em julho do mesmo ano, senadores iranianos haviam declarados que alguns deputados iranianos estava discutindo um plano para usar combustível nuclear em navios da Marinha Iraniana e pediu para o governo ordenar o enriquecimento de urânio aos níveis necessários para ser usados em navios e submarinos de propulsão nuclear.
Oficiais militares iranianos também já havia informado que o país está projetando um submarino movido a nuclear.
No mesmo mês, um alto comandante da Marinha Iraniana sublinhou as altas capacidades do Irã na concepção e fabricação de diferentes tipos de submarinos, e anunciou o movimento do país para a fabricação de submarinos de propulsão nuclear.
À época, o almirante Abbas Zamini ressaltou deu a conhecer o plano da Marinha Iraniana para a fabricação de submarinos super-pesados movidos a energia nuclear, e afirmou: "Neste momento, estamos nas fases iniciais de produção de submarinos atômicos".
Leia também: O Irã iniciou o desenvolvimento de um submarino nuclear
Mas seus mini-submarinos não serão abandonados , muito pelo contrário é tendência mundial, mais barata, mais furtiva, menos tripulação, apesar de menos armamentos e menos alcance , o que na verdade não é problema para doutrina defensiva de costa.
ResponderExcluirE continua minha campanha pelos minis-subs BR.
Esper aí, nao sao só o irao e coreia do norte que fazem isso?
ExcluirQuem disse que mini-submarinos são mais furtivos? Você tem que estudar mais, cidadão. E outra, você acha que os mini-submarinos iranianos tem uma assinatura acústica menor que um Type 214? É claro que não.
ExcluirSubmarinos de pequenas dimensões para marinhas modestas. Marinha grande não quer uma arma dessa. Ela é muito importante para o Irã, Coréia do Norte e países com um litoral raso. Para o Brasil, o interessante são armas de dissuasão.