Os promotores creem que o acusado, apelidado de Kim, 47, é um ex-agente da unidade de inteligência militar da Coréia do Norte e chegou a Coréia do Sul em uma missão de espionagem dirigida pelo governo do país comunista.
Kim cruzou em janeiro de 2011 o Rio Tumen, no extremo septentrional da Coréia do Norte, ajudado por um intermediário, e desde um segundo um segundo país chegou à Tailândia com outros 14 “desertores” norte-coreanos antes de alcançar a Coréia do Sul, diz a promotoria.
Esse procedimento é habitual entre os norte-coreanos que saem de sua terra em busca de oportunidades na prospera Coréia do Sul.
Interrogado pelos promotores, o acusado confessou haver aceitado a proposta de Pyongyang para a realização de atividades de espionagem em território sul-coreano.
Kim assegurou que a agência de inteligência militar norte-coreano lhe fez a oferta enquanto ele cumpria pena disciplinar de 99 meses por tráfico de drogas e tráfico de pessoas, delitos cometidos enquanto trabalhava nessa instituição.
Os promotores creem que o acusado não chegou a começar suas atividades delinquentes na Coréia do Sul, uma vez que as autoridades norte-coreanos se abstiveram até agora de outorgar-lhe uma missão especifica por medo que ele fosse descoberto.
A Coréia do Sul oferece apoio econômico e logístico, mas também submente a vigilância milhares de desertores norte-coreanos que cada ano chegam ao país por medo que esses realizem atividades de espionagem para o regime da Coréia do Norte.
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