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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Chile compra aeronaves não-tripuladas israelenses

A "família" Hermes 450 é uma das mais famosa da empresa Elbit Systems

O governo chileno comprou aviões não-tripulados (UAV por sua sigla em inglês) da empresa israelense Elbit Systems, confirmou ontem à EFE o ministro da Defesa do Chile, Andrés Allamand.

O ministro se reuniu com executivos da empresa israelense durante as visitas à Noruega e Israel, ambas realizadas no final de setembro.

“Como é habitual, tanto na Noruega como Israel se contemplam visitas e reuniões com algumas das empresas que são provedoras da Defesa do Chile. Uma delas é precisamente a Elbit Systems, que ganhou um dos projetos que incluem UAV”, disse Allamand.

“Efetivamente estive com eles, me fizeram uma apresentação da empresa e dos produtos que têm, mas isso á habitual em reuniões dessa natureza”, disse Allamand.

Perguntado se esses aparatos serão integrados o Plano Fronteira Norte, apresentado na última segunda-feira e que teve como objetivo lutar contra o narcotráfico nos limites com o Peru e Bolívia, o ministro só disse que os aviões levarão ao menos dois anos para estarem operacionais.

“Esses UAVs, todavia, estão em uma etapa muito inicial, de maneira que não estarão em plano funcionamento antes do período de dois anos”, disse Allamand, que não quis dar mais detalhes sobre o número de aeronaves adquiridas.

No comunicado que informava a visita de Allamamd à Israel, o Ministério anunciou que em sua viagem, Allamand iria conhecer “as experiência e a capacitação no controle e vigilância de fronteiras e ameaças não-convencionais”.

“Tudo isso com o propósito de contribuir principalmente com o controle do contrabando, a imigração ilegal e o narcotráfico na zona norte do país”, dizia o texto.

Consultado sobre o uso desses aviões, o parlamentar Hermán Larrín disse à EFE que os aviões adquiridos supõe “uma maneira não somente de defender as fronteiras do Chile, mas também combater o narcotráfico”.

Isto, dado que “em países vizinhos há produção de drogas e parte dessa troca se trafica através do Chile”, concluí Larrín.

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