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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Chris Kyle: O atirador mais letal da história das Forças Armadas Americanas


Chris Kyle era um garoto de 8 anos quando teve seu primeiro contato com armas de fogo. Foi nessa idade que o jovem garoto recebera um rifle de seu pai. Desde então passou a atirar contra pássaros e roedores até se alistar na Marinha Americana. Hoje, aos 37 anos, Kyle é uma lenda para seus companheiros e o “Demônio de Ramadi” para os inimigos que ele enfrentara no Iraque.

O ano era 2008.  Kyle vigiava a chegada de um comboio americano de trâs de um muro de uma casa em ruinas no subúrbio de Sadr City, subúrbio da cidade de Bagdá. Depois de ver passar os primeiros veículos americanos, Kyle viu através da mira de seu rifle, um Lapua Magnum 338, que um insurgente se preparava para disparar um lançador de foguetes contra seus companheiros. O inimigo estava a uma distância de 1,5 km.

Kyle, atirador do Seals, era consciente que só tinha uma oportunidade de abater o inimigo, e que era altamente improvável obter êxito. No entanto, Kyle armou seu rifle, apontou e apertou o gatilho. O projétil “assobiou” ao sair do cano, dois segundos depois, o inimigo tombou, já sem vida.

Aquele disparou serviu para salvar a vida de dezenas de soldados e lhe rendeu fama: nunca antes um atirador americano havia abatido um alvo a essa distância.

“Deus guiou o projétil para que alcança-se (o inimigo)”, reconhece Kyle humildemente, em seu livro autobiográfico de nome “American Sniper”, que começou a ser vendido anteontem (3/1).

Em suas 400 páginas, o atirador do Seals, conta como abatera 160 inimigos em 10 anos de serviço, e seus feitos lhe valeram o reconhecimento honorífico de atirador de elite “mais mortal” da história do país.

Kyle levou tanto terror aos insurgentes iraquianos, que esses batizaram-no de “O Diabo de Ramadi” (Al-Shaitan Ramad em árabe). As lideranças das milícias rebeldes chegaram a oferecer US$ 20 mil por sua cabeça. Em contrapartida, seus companheiros não tardaram em dar um apelido para Kyle: A Lenda, essa foi o apelido que Kyle recebera de seus companheiros. Para Kyle, esse foi o melhor reconhecimento pelo seu trabalho.

Na verdade, o atirador com a melhor pontaria que nunca antes na história dos EUA se viu crê que o trabalho do atirador de elite vai muito mais além da execução.

Matar sem considerações morais
Kyle relata no “American Sniper” como deixou o serviço militar em 2009, depois de 6 anos servindo no Iraque. Durante esse período acabou com a vida de mais de uma centena de inimigos, o que lhe rendeu duas estrelas de prata, cinco de bronze e numerosas condecorações por mérito.

No entanto, quando se alistou, Kyle tinha sérias duvidas se seria capaz de apertar o gatilho. “Antes de embarcar até o meu primeiro destino, eu me perguntava constantemente se eu poderia matar uma pessoa”, confessa o atirador, que recorda como passa horas reflexionando sobre as considerações morais de acabar com a vida de um ser humano.

Más, quando pisei em território inimigo, não me lhe restou mais remédio que chegar a uma simples conclusão: “...no campo de batalha não há espaço para cinza, tudo é branco ou preto”. Kyle teve que mentalizar-se para considerar seus inimigos como “selvagens”. Sua vida e a de seus companheiros, dependia dele.

“Depois da primeira morte, tudo é mais fácil”, admite Kyle. O atirador conta também eu seu livro como foi a primeira vez que matou alguém a longa distância. A primeira pessoa que Kyle matara, fora uma mulher. Segundo o atirador, uma mulher se aproximava se um grupo de fuzileiros navais americanos com uma granada na mão. Quando foi requisitado, ele abriu fogo, matando a mulher antes que ela pudesse atacar seus companheiros.

Matar passou a ser algo rotineiro na vida de Kyle, que confessou que em determinado momento não precisou mais preparar-se de modo especial para levar a cabo suas execuções a distância. “Só tenho que mirar através da mira, fixar no objetivo e acabar com ele antes que ele mate alguém dos meus”, explica Kyle.

“Esse era meu trabalho e não me arrependo. Só lamento por todos os amigos que não pude salvar”, conta Kyle.

Kyle é um tanto controverso ao dizer que não defende a força para os conflitos: “Não sou dos que idealizam a guerra, não sou tão ingênuo. Ali eu passei os piores momentos da minha vida”, confessa Kyle.

Apertando o gatilho desde os 8 anos
Um presente que Kyle recebeu no seu 8º aniversário acabaria por marcar a sua vida. Seu pai lhe presenteara com um rifle e lhe ensinaria os fundamentos que mais tarde ele usaria para se tornar um dos atiradores de elite mais notáveis das Forças Armadas Americanas. Com seu pai, Kyle aprendeu a montar e desmontar o rifle, respirar e apertar o gatilho já com uma enorme pontaria. Ele tinha o dom.

“Me alistei porque adorava realizar disparos de precisão e queria converter em minha profissão”, conta Kyle em sua biografia. Até se alistar na Marinha Americana, suas únicas vitimas tinha sido os pássaros e pequenos roedores das montanhas.

Quando abandonou o serviço ativo, Kyle decidiu criar a Craft International, uma empresa de consultoria militar, empresa essa que ele se dedica a transmitir o que aprendeu nas ruas de Bagdá, Fallujah e Ramadi para militares, soldados mercenários e agentes de empresas de segurança privada.

Aos 37 anos de idade, esse assassino silencioso experiente sempre começa suas aulas com uma máxima inviolável: “Nunca coloque dedo no gatilho a menos que você esteja preparado para tirar a vida de quem tem pela frente.”

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