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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Churkin nega ameaças ao chanceler do Qatar


Vitaly Ivanovich Churkin 


O Representante Permanente (embaixador) da Federação Russa na ONU, o embaixador Vitaly Ivanovich Churkin desmentiu ontem (7) qualquer atrito com o ministro das Relações Exteriores do Qatar, o Sheikh Hamad bin Jassim bin Jaber bin Muhammad Al Thani, desmentindo assim os meios de notícia do mundo inteiro que reportaram que Churkin havia ameaçando destruir o Qatar depois de não ter gostado de uma fala de chanceler do Qatar, o qual também acumula a função de primeiro-ministro do país.

Churkin qualificou as informações como “flagrantes mentiras”, “desonestas”, “sujas” e “provocadoras”, destinadas a “provocar uma divisão entre Rússia e o mundo árabe”.

Churkin realizou uma coletiva de empresas para dizer que alguns meios publicaram o que ele chamou de “informações não-criveis” acerca do andamento de suas reuniões com o chanceler do Qatar,

Jaber Al Thani chegou a sede da ONU há alguns dias para buscar apoio do Conselho de Segurança da ONU para um pano da Liga Árabe para demandar a renuncia do presidente da Síria, Bashar Al-Assad.

“São informações “não-críveis” que estão surgindo de várias fontes, algumas fontes árabes, fontes de internet do mundo árabe, acerca de minhas reuniões com o chanceler do Qatar na semana passada”, afirmou Churkin.

“Alguém está tratando com afinco gerar divisão entrar a Rússia e o mundo árabe”, disse Churkin.

Churkin também deu detalhes relacionados as suas reuniões com o chanceler do Qatar, em Nova York.

“Uma reunião foi na presença do secretário-geral da Liga dos Estados Árabes e no salão estava repleto de gente que creio que era da delegação do chanceler do Qatar”, disse Churkin.

“Outra reunião foi na presença de sua delegação e de 4 representantes permanentes da ONU de China, Índia, Paquistão e África do Sul”, disse Churkin.

“A última reunião antes de sua partida foi também na presença de toda a delegação”.

“É de se entender que se querem lançar ameaças e discutir o envio de armas ou algo assim, não se fala na presença de 20 pessoas, incluindo colegas do Conselho de Segurança”, concluiu Churkin.

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