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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

G1: Brasil assina acordo de intenção de compra de baterias antiaéreas russas


País quer comprar míssil que pode seguir alvo a até 15 km de altitude; Também foi assinado acordo de intenção para compra de 12 helicópteros

Presidente Dilma recebe Medvedev

O governo brasileiro e o governo russo assinaram nesta quarta-feira (20) em Brasília uma declaração de intenções para aprofundar negociações de compra, por parte do Brasil, de cinco baterias de mísseis antiaéreas russas. A declaração foi assinada no Palácio do Itamaraty após encontro entre o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, e o vice-presidente da República, Michel Temer.

O principal produto em negociação são os sistemas de artilharia antiáerea Pantsir-S1, com capacidade de médio alcance, podendo atingir alvos entre 3 km e 15 km.  A  assinatura da declaração representa uma etapa no processo de compra do equipamento, mas não significa que a transação já foi efetivada.

Ao deixar o Itamaraty, Michel Temer falou sobre o que falta para concluir a compra. "A presidenta hoje definiu que quer comprar, tratou do assunto com o presidente Medvedev e já mandou a Fazenda examinar as possibilidades na negociação. Então a negociação virá a partir de agora", afirmou. Sobre quanto tempo deverá levar o processo, Temer disse que deve demorar "alguns meses".

O documento prevê ainda a “transferência efetiva de tecnologia, sem restrições”, além do desenvolvimento conjunto de novos produtos de defesa e a participação de empresas brasileiras nas produções em conjunto entre os dos países.

Em reportagem publicada em agosto de 2012, o G1 mostrou que a falta de uma bateria que atinja média altitude representava uma lacuna na defesa brasileira, por ser, também, uma das exigência da Fifa para a realização da Copa do Mundo de 2014.

Também na área de defesa, os dois governos assinaram um ato que prevê a intenção do Brasil de comprar da Rússia 12 helicópteros modelo MI-35M.

Baterias antiáreas
Para ter uma ideia da importância da artilharia de médio alcance, todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm esta capacidade de abate nesta altura. Nenhum na América Latina conta com o instrumento.

Os mísseis russos podem preencher outra necessidade do Brasil, por possuírem tecnologia de guiamento e seguirem os alvos após serem disparados.

O Brasil pretende comprar duas baterias antiaéreas do modelo Igla, de baixo alcance, e três do modelo Pantsir-S1, de médio alcance. O valor da negociação não foi informado pelo governo.

Em entrevista ao G1 em 2012, o general que comanda a artilharia antiaérea no país, Marcio Heise, informou que a proposta para modernização do sistema brasileiro tinha o custo de R$ 2,354 bilhões. Contudo, o Livro Branco de Defesa Nacional, divulgado em 2012, estimava em R$ 859,4 milhões a previsão de investimentos na área até 2023.

Dilma encontrou Medevev na manhã desta quarta para negociar detalhes da compra, segundo o Ministério da Defesa.

Detalhes da negociação
Segundo o ministério, mais detalhes sobre as especificações dos equipamentos só serão divulgados após a efetivação da aquisição, que está sendo tratada em reuniões com a presença do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, José Carlos de Nardi, com militares e diplomatas russos no Itamaraty.

Segundo o Ministério da Defesa, a aquisição servirá para reforçar a proteção do território nacional, mas ainda não há informações sobre onde as baterias deverão ser instaladas. A compra dos armamentos russos já havia sido tratada em viagem que a presidente Dilma e o ministro da Defesa, Celso Amorim, fizeram à Rússia no ano passado.

Em janeiro, uma delegação brasileira, formada por autoridades militares e empresários, visitou fábricas russas para conhecer os equipamentos e elaborar um relatório, que foi apresentado à presidente Dilma, sobre as características das máquinas. Cada bateria Pantsir-S1 russa engloba seis carros com radares, sistemas de detecção e canhões.

O Brasil possui cinco grupos de artilharia antiaérea posicionados no Rio de Janeiro, em Praia Grande (SP), em Caxias do Sul (RS), em Sete Lagoas (MG) e em Brasília, para defender o Planalto. Eles contam com mísseis Igla-S, com alcance de até 3 km de altitude.

Segundo a Defesa, na negociação há previsão de transferência de tecnologia por parte da Rússia e possibilidade da instalação de uma fábrica no Brasil com participação de empresas brasileiras e russas.

19 comentários:

  1. 2 iglas e 3 pantsir, apenas?

    tsc tsc tsc

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    1. Sim mais com trasferencia Ilimitada de tecnologia , que os Yankes nao fazem ,
      O iso vai ajudar muita a Industria nacional , que ja trabalha com Denel sul africana.
      porem se cojita por ai em mais 12 Mi 35 nada concreto sobre ainda.

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    2. Você sabia que o Brasil tem muitíssimos Iglas? Mais duas baterias com mais os que temos é um excelente número, ainda mais com a transferência de tecnologia.

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    3. Transferência que deve, de fato, ser aproveitada. E rápido, diga-se de passagem. Não adianta termos projetos somente pra daqui 30 ou 40 anos...

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  2. Michel qual foi o sistema anti aerio que o Hugo chavez compro da Russia?
    e quais sao os sistemas de defesa anti aerio de longo alcance?

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    1. Os venezuelanos compraram o S-300VM, o Igla-S e o Tor-M1.

      Quais são os sistemas de longo alcance do mundo ou da Venezuela? A Venezuela não tem nenhum SAM de longo alcance.

      Sistemas SAM de longo alcance temos o S-400 Triumf, o Patriot e o Aster.

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    2. tinha que baixar o pau nesses "venezolanos"

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    3. Chega! Não irei aceitar mais nenhum comentário desse tipo. Isso está me cheirando a xenofobia ou algum tipo de propaganda de direita.

      Vocês são incapazes de falar sobre sistemas antiaéreos? Então abstenham-se!

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    4. Sites (G1, R7 etc) e a tv disseram que a FIFA exige

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    5. A FIFA exige segurança, mas não faz esse tipo de exigência.

      E supomos e convenhamos: Se um grupo terrorista sequestrar um avião, qualquer caça dos grupamentos de interceptação aérea podem abatê-lo, não precisamos de SAM para isso.

      E sejamos inteligentes, se fosse uma exigência da FIFA, por que o EB negocia a aquisição de sistemas antiaéreos da Rússia há um bom tempo e com recursos próprios e por que uma das exigências do governo é a transferência de tecnologia para a aquisição? E se é uma exigência da FIFA, por que a África do Sul não comprou nenhum SAM baseado em terra? Tem gente que acredita em tudo.

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    6. Isso é tudo balela,a fifa esta quase se auto abatendo de tanta corrupção interna .ta vindo muta coisa russa ai é só os manos esperarem, agora a porca torce o rabo e a jiripoca vai piar,tem nada de fifa não que mané fifa isso e coisa nossa.

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    7. Não é a primeira vez em que a globo "aumenta" as coisas...

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  3. Mesmo sabendo que a aquisição faz parte da exigência da Fifa, já é um grande avanço!

    Acho que a Aquisição de mais 12 Mi-35 mostram a satisfação com os produtos russos, tomara que as relações se estreitem ainda mais.

    Dúvida: O Brasil estava cogitando no passado o sistema Tor-M1. O sistema Pantsir-S1 é superior?

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    1. Que? Quem disse que a FIFA exige segurança desse tipo? A FIFA jamais exigiu que nenhum país tivesse mísseis antiaéreos.

      O Pantisir-S1 é sim superior ao Tor-M1.

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    2. sim o pansir s1 e melhor mesmo,superior ao trom1 se fifa exige me fala ai que a turma do Makélélé comprou na copa da Africa do Sul,para a defesa anti aerea.

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  4. É deprimente ver os comentários sobre esse assunto no www.terra.com.br , sob título:"Contrato para compra de bateria antiaérea russa sai em 3 meses"

    Cada comentário mais absurdo que não acredito que sejam leigos, mas pessoas mal-intencionadas e sabe-se lá, a soldo de algum grupo anti-pátria.

    Por fazer defesa dessa aquisição, meu facebook foi misteriosamente bloqueado (pela 2ª vez quando comento no terra).

    O que tem de 5ª Coluna nesse país não é pouco.

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  5. Aguenta aí,que ainda vem muita coisa e não se assustem se os vetores russos começarem a dar o ar da graça por aqui,pois agora é tuuuu agora é tann e tu tan tan a anos venho dizendo isso nos mais variados sites e esta se confirmando,he hehehe.

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  6. Dei uma passada no site do G1 pra ver os comentarios quase Vumitei, so tem Miseravel ali
    nao sabe nem oque falam,.

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    1. O povão brasileiro é assim mesmo, o gado vive nas trevas da ignorância. Eu não faço parte do gado, busco a verdade dos fatos, busco a luz do esclarecimento.

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