Familiares de presos palestinos detidos em prisões de Israel mostram fotos dos parentes encarcerados durante manifestação em Ramallah, na Cisjordânia |
"Esperamos que este ano a situação permita o início de conversas substanciais com Israel, ainda que não tenhamos grandes esperanças."
Esse comentário de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, dá o tom do pessimismo que prevalece entre a direção palestina antes da chegada do presidente Barack Obama, que deve ir até Ramallah e depois até a Jordânia após sua passagem por Israel. A composição do novo governo israelense, em particular a nomeação de Mosche Ya"alon ao posto de ministro da Defesa, anunciada no domingo (17), reforça esse ceticismo.
Ex-chefe do estado-maior do exército israelense, esse general de 62 anos é um partidário convicto da colonização, assim como aquele que apoiará no posto de vice-ministro da Defesa Danny Danon, um dos deputados mais direitistas do Likud, o partido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
No domingo, em seu perfil do Facebook, Ya"alon fez um apanhado geral dos desafios que aguardam Israel. Segundo ele, a ameaça nuclear iraniana vem em primeiro lugar, enquanto a "questão de Israel-Palestina" é mencionada por último.
Como essa hierarquização das prioridades corresponde à de Netanyahu, os palestinos já sabem que a retomada das negociações de paz não estará entre as principais preocupações do novo governo israelense. Seus dirigentes demonstraram grande discrição antes da visita do chefe da Casa Branca, evitando qualquer iniciativa que pudesse prejudicar o clima da conversa entre Obama e Abbas, em Ramallah, na quinta-feira (21).
É por isso que a direção palestina não vê com bons olhos a iniciativa dos "Palestinos pela Dignidade", um grupo de jovens que convocou uma manifestação contra a visita de Obama, rejeitando possíveis "negociações fúteis" com Israel e "promessas de caridade americana".
Espírito de conciliação
A Autoridade Palestina espera que Washington retire as sanções financeiras impostas pelo Congresso. Foi no mesmo espírito de conciliação que Abbas adiou indefinidamente as negociações com o intuito de formar um governo de união nacional com o Hamas, sabendo que Washington é contra.
Da mesma forma, os palestinos --depois de obter o status de Estado observador não-membro da ONU em 2012, contrariando a opinião dos Estados Unidos-- evitaram pedir sua adesão a diferentes agências da ONU e do Tribunal Penal Internacional. Será que essa reserva será retribuída pelo presidente americano? "Direi a Abou Mazen [apelido de Abbas] que tentar chegar unilateralmente até a ONU contornando Israel não dará certo", se limitou a declarar Obama, em uma entrevista à TV israelense.
Caros PALESTINOS.
ResponderExcluirDesistam! Vocês NUNCA terão Pátria coisíssima nenhuma. Onde já se viu judeus e americanos cederem 1cm em qq coisa? Esqueçam. Por essas e outras que o Bigode fez o que fez, pois ele sabia com quem estava lidando. Escuta, o exemplo das ilhas MALVINAS deverá servir de consolo; Japão/Alemanha continuam OCUPADOS; o acordo feito no final da guerra da Coréia ainda está atravessado na goela dos EUA; Honduras, nunca mais será a mesma, pois dali sairão os bombardeios p/atacar a Venezuela ... exemplos não faltam. Olhem, países idiotas que acreditam que os EUA vão defendê-los na H, só mesmo a Polônia ...etc, ou será que vocês também não enxergaram a puxada de tapete que deram na Geórgia. Pátria PALESTINA, só qdo o sargento Garcia prender o Zorro.
Concordo c vc anonimous...esses iankss, inglesess e os judeuss ñ são confiáveis.Mas, eu accredito q dentros e "X" anos teremos o Estado Palestino livres da presenças dos judeuss, e serão maioria dentro da Palestina e dentro do estado judeu..Quem viver verá. sds.
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