Social Icons

https://twitter.com/blogoinformantefacebookhttps://plus.google.com/103661639773939601688rss feedemail

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Após negociar com Índia, França espera vender caça ao Brasil


O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, afirmou nesta quarta-feira que tem esperanças de vender o avião de combate Rafale ao Brasil, após ter conseguido negociações exclusivas com a Índia para 126 unidades. "Com o Brasil há esperanças e com a Índia estou confiante", indicou Longuet em entrevista concedida à emissora de televisão francesa Canal Plus, ao ser questionado sobre as possibilidades de exportar o Rafale, que até agora só equipa o Exército francês.

O ministro explicou que as autoridades brasileiras decidiram recuar em um potencial contrato de compra dos caças de fabricação da Dassault Aviation porque optaram por dar prioridade à aquisição de quatro submarinos franceses. "Os brasileiros preferiram comprar primeiro o que lhes fazia mais falta, ou seja, quatro submarinos da França", declarou, acrescentando que a decisão sobre a licitação para os caças segue pendente e que os franceses "estão na frente" de outros concorrentes. Para o eventual êxito da operação, Longuet considerou que a decisão indiana "será muito útil".

O Rafale concorre no Brasil com os Super Hornet F/A-18, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab, e a decisão sobre a compra foi deixada em suspenso no ano passado pelo governo da presidente Dilma Rousseff devido aos cortes orçamentários realizados. O ministro francês também afirmou que tem "uma forte esperança" que o Rafale possa ser exportado aos Emirados Árabes Unidos.

A Índia anunciou na terça-feira negociações exclusivas com a Dassault para a aquisição de 126 caças Rafale por um custo superior a US$ 10,4 bilhões, o que significa deixar de lado a oferta do consórcio europeu EADS e seu Eurofighter. Para Longuet, essa decisão "é uma grande promessa para toda a indústria aeronáutica e de defesa francesa".

Além disso, apontou que a transferência de tecnologia com o esperado contrato com a Índia "não é apenas inevitável, mas desejável", visto que a França precisa de parceiros para poder continuar vendendo as aeronaves. O titular de Defesa confirmou que o Exército francês poderia abrir mão de integrar algum dos 11 Rafale que por enquanto são fabricados todos os anos em sua frota para poder entregá-lo aos eventuais países compradores.

A fabricação desse caça gera cerca de 10 mil postos de trabalho diretos na França em uma centena de empresas envolvidas em sua produção.

9 comentários:

  1. Na índia ganhou o Rafale - 126 por 10,4 bilhões. Nós iríamos pagar quase 7 bilhões por 36. Os franceses sabem quando veem um trouxa pela frente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amigo, agradeço seu comentário, mas sugiro que antes de fazer um comentário, que se informe antes. É difícil ter tempo para manter um blog com tamanha qualidade e ter que corrigir os erros escritos pelos comentaristas. Não faço isso por prazer não, mas o blog tem um compromisso com a verdade. Eu não conheço a proposta francesa para Índia muito bem e mesmo que conhecesse, ela iria mudar muda ao passo que o Rafale foi o ganhador do MMRCA. Mas eu conheço bem a proposta da Dassault para o Brasil. O Brasil não pagará US$ 10 bilhões apenas pelos 36 caças. O Brasil pagará US$ 10 por 36 caças e por um pacote. Metade desses US$ 10 bilhões terão que se investido no Brasil. Outras beneficies da proposta francesa visa a aquisição da tecnologia do Rafale, a construção de um centro de manutenção por parte da Dassult, a fabricação dos caças em solo Brasil e dentre outras vantagens, a Dassult ofereceu o Brasil o mercado sul-americano para exportação do Rafale, ou seja, se um país da América do Sul ou Central quisesse comprar o Rafale, o Brasil é que assumiria as negociações com esse país e fabricaria os mesmos se assim quisesse esse país. Nada dessas facilidades eu vi a França oferecer à Índia.

      Excluir
    2. Agora entendi. Obrigado por esclarecer

      Excluir
    3. Não por isso, amigo. E desculpa se eu fui ríspido com a criticar. Apenas queria chamar sua atenção.

      Excluir
    4. Não, de maneira nenhuma.

      Excluir
  2. Eu como brasileiro torço pelo Rafale.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu sou torcedor ferrenho do Rafale e olha que antes eu tinha preferência pelo Su-35BM e pelo Typhoon. Mas depois de 4 anos eu percebi o quão poderoso o Rafale é e quão boa a proposta francesa é.

      Excluir
    2. Mas eu tenho medo da venda de Super Tucanos para os EUA... Se for aprovado, é bem capaz da Dilma aceitar a proposte Estadunidense

      Excluir