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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Rússia propôs ao Brasil o desenvolvimento em conjunto do SAM 'Paraná'

A Rosoboronexport propôs ao Brasil o desenvolvimento conjunto de um novo sistema de mísseis antiaéreos, o Paraná, declarou hoje o responsável pelo mercado latino-americano da estatal russa e chefe da delegação russa na LAAD 2013, Serguei Ladiguin.

"Propusemos não são o desenvolvimento, mas também produzir estes mísseis de médio alcance", disse Ladiguin.

Ele comentou que o novo sistema antiaéreo estará dotado de um míssil terra-ar capaz de destruir alvos a distâncias de até 35 km.

Ladiguin também disse que a Rosoboronexport assinou vários acordos de cooperação com a empresa brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia e que estuda conceder a licença ao Brasil para a fabricação de mísseis antiaéreos portáteis Igla-S.

Por último, comunicou que Rússia e Brasil deverá assinar em junho um contrato de fornecimento de sistema antiaéreos de canhão-míssil Pantsir-S1 e que também a parte russa está disposta a cooperar na área de construção naval.

14 comentários:

  1. Será que não é algo parecido com o KM-SAM?

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  2. 35 km por favor
    300 km que seria o Ideal

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    1. Faça comentários inteligentes, por favor?

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    2. Para melhor eficiência o sistema de defesa anti-aérea é composto por radares com diferentes alcances Anonymous. Tem que ter de 35km.. 120km.. 300km..

      O que aconteceu com o possível saber120? Eu lembro que estava em dicussão desenvolvimento uma evolução do saber60. Seria no caso este projeto 'Paraná' includente do saber120?

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  3. Parece-me que a ideia seria complementar:

    Gepard - Pantsir-S1 - KM-SAM (Br??) e no futuro um sistema maior, agora a Rosoboronexport, no geral, tem mania de divulgar conversas muito iniciais que para qualquer país, por isso sempre fico com um pé atrás. O próprio projeto coreano já está com o Cheolmae II M-SAM que tem alcance de 30 a 60 km.

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    1. Vocês estão confundido as coisas.

      Primeiramente o Brasil não quer completar um sistema com o outro, afinal o Pantisir-S1 faz o mesmo que o Gepard ou melhor. O Brasil negocia a aquisição de sistemas antiaéreos russos desde 2008. O Brasil queria comprar um SAM puro, o Tor-M2E, mas viu que o Pantisir-S1 era melhor. A aquisição dos Gepard foi uma aquisição de oportunidade, ou seja, não estava nos planos. Mas como o Exército Alemão estava vendendo esses sistemas por um preço barato, o Brasil decidiu comprar acertadamente.

      Por último: O KM-SAM (Cheolmae-2) não é um sistema russo e jamais os russos poderiam oferecer uma variante de um sistema que não lhe pertence. O Cheolmae-2 é de propriedade intelectual do governo sul-coreano. Os russos apenas prestaram assistência técnica, até aonde eu sei, no radar de aquisição de alvos e no míssil.

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    2. Michel, entao o Brasil está comprando as coisas para meio que quebrar um galho nos grandes eventos, mas dai depois usar alguns como meio de pesquisa, e fazer o próprio em breve?

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    3. Michel, ok você está correto, mas agora a doutrina com compra de oportunidade será gepard, Pantisir- S1 e se vier o (s) novo (s) sistema (s) russos ou não cada qual terá um papel no sistema de combate, cabe aos militares não sobrepo-los apenas e sim criar complementações.

      Eu concordo que os russos não podem vender o cheolmae-2, mas o 1 também (ou pelo menos o moldes de como foi o projeto)? E sobre o 2, é um bom modo de mostrar ao Brasil se quiser aprofundar as camadas de defesa aérea, um projeto nos moldes do KM-SAM levaria a avanços se nós realmente investirmos em pequisa.

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    4. Michel, então o Pantsir servirá como tampão enquanto não desenvolvemos o nosso próprio SAM?

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    5. Devido às muitas dúvidas que surgiram nos últimos dias sobre o futuro da defesa antiaérea brasileira, eu decidi redigir um texto objetivo sob minha ótica sobre o tocante ao tema para tentar sanar as dúvidas.

      Gostaria de começar defendendo a aquisição dos veículos blindados alemães de defesa aérea Flakpanzer Gepard, comprado junto ao Exército Alemão. Apesar de serem de segundo mão, os veículos estão em excelente estado e ainda passarão por uma revitalização por parte da sua fabricante. Os tanques não foram tirados de serviço totalmente, haja vista que estava na reserva do Heer.

      O Heer não abriu mão desse veículo porque ele se tornará obsoleto, muito pelo contrário. Não faz muito tempo, os alemães aumentaram as capacidades do Gepard eu fazê-lo disparar mísseis terra-ar como o Stinger, por exemplo. As Forças Armadas Brasileiras estimam muito os equipamentos alemães e por já conhecer as características do Leopard 1, mesmo chassis do Gepard, em face ao Heer estar vendendo um excelente sistema por um bom preço, decidiu realizar uma compra de oportunidade e adquirir essa belíssima arma. Qual arma com as capacidades do Gepard o Brasil poderia comprar barato? A resposta é nenhuma, visto que os sistemas antiaéreos são uma das armas mais caras do mercado.

      O Heer mudou sua doutrina e ao invés de ter um sistema de defesa antiaérea de curto itinerante, como o Gepard, agora decidiu adotar canhões antiaéreos fixos do Nächstbereichschutzsystem MANTIS. E para informação, esse sistema utiliza o mesmo canhão do Gepard, o Oerlikon 35 m (GDF007).

      Uma falácia que vem sendo repetida por várias mídias, em especial pela Rede Globo, é que a FIFA exigiu a aquisição de sistemas antiaéreos. A FIFA nunca exigiu de um país que fosse sediar uma Copa do Mundo a aquisição de certos tipos de armas. A FIFA exige sim, segurança, mas segurança pública, não defesa militar. A África do Sul e a Coréia do Sul sediaram Copas e nenhum desses países foi obrigado a comprar sistemas de defesa antiaéreos. Procurem no Google, procure imagens ou vídeos e vocês não verão uma bateria antiaérea guardando nenhum estádio na Copa do Mundo de 2002, tampouco na Copa do Mundo de 2010.

      O Brasil procura por um sistema antiaéreo desde 2001, ano que aposentou o sistema alemão Rolando, adquirido ainda na década de 1970. Mas a prioridade da FAB era a aquisição de novas caças. Por isso é um erro dizer que o Brasil está realizando compra “sistemas tampão”. A defesa antiaérea é um tópico muito importante do END (Estratégia Nacional de Defesa). Ao longo da década de 2000, o Brasil comprou alguns sistemas de mísseis antiaéreos de curto alcance, caso do sistema sueco RBS 70, dos russos Igla e Igla-S, do sistema britânico Sea Cat (naval) e desde o começo do 2007 o Brasil e África estão a cooperar na área de defesa de mísseis, inclusive mísseis antiaéreos. Não preciso lembra-los que o Brasil foi escolhido como seda da Copa em setembro de 2007. Então, pelos exemplos expostos, podemos concluir que a FIFA não nos impôs a aquisição de sistemas de defesa antiaéreos. Ah, esqueci de dizer que desde de 2007 negociávamos com os russos o fornecimento SAM Tor-M2E, mais uma prova sobre a falácia da FIFA.

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    6. Afirmaram no blog que a doutrina da defesa antiaérea brasileira seria mesclar o Gepard com o Pantisir-S, onde cada um cumpriria uma missão. Pra começo de conversa, a doutrina de defesa antiaérea independente dos sistemas usados. É bem verdade que se compramos sistemas antiaéreos russos, receberemos assistência técnica de como operá-los, mas isso não mudaria a nossa doutrina de mais de 40 décadas, doutrina essa que inspirada nas melhores práticas alemãs. Outra coisa, o Gepard, apesar de ser uma arma antiaérea, nem entraria na nossa doutrina, visto que seu papel primário é repelir ataques de aeronaves a baixa atitude contra comboios militares e proteção de postos de controle, por exemplo. A nossa doutrina é baseada em mísseis antiaéreos de curto alcance.

      Também me questionaram no blog acerca do Paraná e se o mesmo seria às bases do Cheolmae-2 (KM-SAM) sul-coreano. Pelo que pude perceber, o sistema Paraná foi idealizado pelos russos com base nas necessidades brasileiros, não tendo nada a ver com o sistema Cheolmae-2. O sistema Cheolmae-2 foi desenvolvido de acordo com as necessidades da Coréia do Sul e, é de propriedade intelectual do governo sul-coreano. A Rússia prestou assessoria técnica para os sul-coreanos, mas repassar quais quer dados ou experiência adquirida nessa cooperação poderia levar os russos à tribunais internacionais. A Rússia não necessita partilhar nada sobre o Cheolmae-2, visto que a Rússia é a maior potência no que tange a sistemas de defesa antiaéreos. O sistema Pantisir-S1, que acabamos de comprar da Rússia é superior em quase TUDO ao sistema sul-coreano. Na minha opinião, se for para gastar dinheiro desenvolvendo um sistema antiaéreo, que começamos já com o desenvolvimento de um SAM de médio alcance, capaz de abater aeronaves furtivas, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro de altíssima velocidade.

      Quaisquer dúvidas estou à disposição dos senhores (as).

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    7. Muito boa a explicação!

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  4. Depois dessa explicação virei fã do Michel kkkkk brincadeira.Duvidas totalmente sanadas.

    Parabéns cara aprendi bastante

    Ass: Strike

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