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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Iveco trará novos blindados para MG

LMV Lince

A Iveco espera fechar este ano a venda de 14 veículos blindados Guarani para a Argentina. O interesse na compra foi confirmado na terça-feira, durante visita do ministro da defesa argentino, Arturo Puricelli, à Laad, feira de equipamentos de defesa que acontece no Rio. A venda deve somar cerca de R$ 40 milhões.

A primeira venda internacional do Guarani é o pilar de um plano maior da Iveco no setor de defesa. A empresa planeja instalar no Brasil uma estrutura de montagem capaz de fabricar diversos veículos de combate destinados ao mercado mundial.

"A ideia é criar aqui não uma unidade de produção do Guarani, mas uma Iveco Veículos de Defesa América Latina capaz de produzir no Brasil uma gama bastante ampla de veículos a serem vendidos a todos os países do mundo", afirma ao Valor o diretor-geral da divisão de Veículos de Defesa da Iveco Latin America, Paolo Del Noce.

A companhia italiana estuda produzir no país o caminhão com tração 6x6 Trakker AT380T e o jipe LMV, com tração 4x4 e 195 cavalos de potência. Para a fabricação, seriam necessárias adaptações na linha de produção de Sete Lagoas, cujo custo não foi divulgado. A linha de produção do blindado Guarani será concluída em maio, ao custo de R$ 55 milhões.

A Iveco está apresentando o modelo Trakker AT380T e o jipe LMV aos Exércitos da região para atrair ofertas de compra.

"Se conseguirmos fechar um acordo com um desses Exércitos nós começamos a produzir aqui os outros dois veículos", diz Del Noce. "Há muito interesse, muitos pedidos, mas ainda não apresentamos orçamentos". O LMV é campeão de vendas na Europa e utilizado por onze Exércitos, entre Reino Unido, Itália e Rússia. Versões do veículo foram vendidas para os britânicos por valores entre 150 mil e 225 mil libras.

A venda do blindado Guarani para os argentinos é negociada desde o ano passado. Para formalizar o pedido de compra pelas 14 unidades, a Argentina espera apenas a certificação do veículo pelo Exército brasileiro, o que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

"A Argentina está confirmada, o ministro da defesa argentino confirmou que a Argentina quer 14 carros e só está esperando a adoção definitiva do veículo aqui no Brasil", diz Del Noce.

Atualmente, a Iveco Defesa mantém um contrato de R$ 240,6 milhões com o Exército brasileiro para a entrega de 86 unidades do Guarani até junho de 2014, além da encomenda de um lote piloto de 16 unidades. Do total, apenas quatro carros foram entregues até agora. Eles são usados nos testes para certificação que abre as portas para as vendas internacionais.

Del Noce diz que as forças armadas do Chile, Senegal e Angola têm interesse em adquirir o Guarani. Ele afirma ainda que o tipo de veículo, um 6x6 anfíbio, tem grandes possibilidades no mercado do Oriente Médio.

"O interesse no exterior está se expandindo, se concretizando", diz o executivo sobre a procura internacional pelo Guarani. "Este veículo só vai ser fabricado no Brasil, não tem outro blindado 6x6 anfíbio na gama da Iveco. Se amanhã qualquer país do mundo pedir um 6x6 anfíbio, nós vamos oferecer o Guarani."

A produção com conteúdo local é prioridade do projeto. O Guarani já superou a meta de 60% de conteúdo nacional, previsto no contrato com o Exército. Mas até o fim de 2014, a empresa busca fornecedores locais para os demais componentes importados. Atualmente, a empresa negocia com a Usiminas o fornecimento das chapas de aço balístico que revestem o carro, hoje importadas da Itália. "A ideia da Iveco é que, se tiver a possibilidade de localizar algo, nós vamos fazer", afirmou o executivo.

13 comentários:

  1. Gostaria de ver ou o Maruá ou LMV no exército brasileiro.

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  2. Michel, que veículo é análogo do LMV Lince no EB?

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  3. vendo o comercio de blindados sendo intensificado pelo Brasil, espero que está por vir em breve a compra de um lote de 1000 possiveis MBT osorio ee-t3...qual sua opinião sobre isso Michel Medeiros?

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    1. Ao escolher um determinado número MBT é necessário fazer um amplo estudo e com dados de inteligência, por tanto, um país como o Brasil ter 1.000 MBT é loucura. Na OTAN acho que nenhum país tem um número de MBT perto de 1.000.

      Osório? Você está de brincadeira, né amigo? O Osório um tanque obsoleto e não temos nenhuma empresa hoje capaz de revitalizar tal tanque.

      EE-T3? Que veículo é esse?

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    2. olha, a frança tem 900, alemanha 1200, egito e arabia 1000 abrams ambas...pela dimensão do pais, 1000 seria uma boa quantidade...enfim, o osorio nao é obsoleto, as unicas mudanças seriam os acessorios eletronicos modernizados...analisando a possível volta do osorio, que no caso era de modelo ee-t1/t2, diria-mos que por lógica seria um ee-t3...um major do IME, na instrução que dava a calourada da aman(1° ano) disse que o projeto apenas precisa de verba, onde a linha de montagem custaria U$80 milhoes

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    3. Sua informação está errada.

      Nenhum país da OTAN, fora os EUA, tem um número perto de MBT. De onde você tirou esses números?

      A Alemanha tem menos de 500 MBT. Pra ser mais exato, a Alemanha tem 408 MBT. A França tem 406 MBT.

      Eu dei exemplo de países sérios, que investem em suas Forças Armadas de modo responsável, não falei país não-europeus.

      O Osório é um projeto obsoleto sim! Se você analisar a fundo, saberá que ele é obsoleto.

      Tudo necessita de verba, mas a sua informação é imprecisa e falaciosa. Veja bem, não estou dizendo que você é falacioso, mas sim sua informação. Pra começar, quase nada do Osório era fabricado no Brasil, como você pode afirmar que seria fácil reativar o Osório sendo que ele nunca teve uma linha de produção. O tanque foi construído de maneira quase que artesanal.

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    4. olha michel, se eles tem para o guarani com certeza terão para um osório, oq muda basicamente é o chassi, mas desconheço disso, devem ter sido falácias de um major do IME então...

      Mas concordo contigo em falar que o osorio foi contruido quase que de maneira artesanal...

      sobre a quantidade de mbt, sei dos dados, onde são dados que sao expostos nas palestras aqui da AMAN, errado não tá, a nao ser que a inteligencia brasileira é fraca ou errada...

      aqui na academia é muito debatida a capacidade militar das FFAA, onde vários generais dao palestras explicando as necessidades.E em slide me lembro que foi citado, que a capacidade dos mbt brasileira é precaria em quantidade e tecnologia aos estrangeiros de mesma economia.

      há boatos aqui que teremos um teste piloto com os blindados inbrafiltro gladiador, e o jipe gaucho, agora com essa da iveco, tudo indica que o LMV lince entre nisso tbm, com certeza na próxima laad será exposto a tropa, todos militares sabem que o EB tem muita intensão de compra para suprir e criar uma tropa de infantaria motorizada e cavalaria muito rápida e bem equipada.

      com a mudança das armas, fuzil ia2 para tropa, aquisição de blindados, avioes, creio sim que há projeto para um MBT nacional

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    5. Na boa, eu duvido que a AMAN daria uma informação tão discrepante para seus cadentes. Não precisa coletar dados de inteligência para saber quantos MBT a Alemanha ou a França tem. A Guerra Fria acabou, fora a Rússia, os EUA outros alguns países, ninguém pensa em ter uma cavalaria com tantos MBT assim.

      Quem tem capacidade para fabricar o Guarani? O Brasil? Quem fabrica o Guarani é uma montadora italiana, que construiu uma fábrica no Brasil especificamente para o Guarani. Como você fazer tal afirmação? Pra você tudo é fácil. E tem outras questões que você nem apurou, como por exemplo, quem detém a propriedade intelectual do Osório.

      Quem disse que é fazer modificações no chassi? E a silhueta do tanque não conta? Uma nova blindagem também não conta? Seria interessante desenvolver um MBT novo, haja vista que o Osório é um projeto obsoleto, do tempo da Guerra Fria. Em tempos de tanques furtivos, ressuscitar um projeto desses seria burrice.

      Você já reparou que os militares nunca estão satisfeitos com o que tem? Repare somente as Forças Armadas Russas e Americanas, sempre tem general americano. Veja que os militares americanos do único caça de 5ª geração na ativa.

      O Brasil não tem a intenção de comprar ou projetar MBT. Antes de comprar os Leopard 1A5, o EB negociava com os ucranianos a aquisição do T-84 Oplot. Projeto de um MBT, só se o CTEX tem, porque nenhuma empresa brasileira tem nenhum projeto dessa espécie.

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    6. complicado, nós do EB vivemos só de boatos, mas é isso...

      Essa do T84 eu nao sabia...analisei-o agora é um t-72 com uns capricho...acho que um mbt bom pro EB, seria o leopard 2a6, mas comprando o mesmo, quebra a logistica brasileira e impede o crescimento da mesma na area.

      Mas é isso, analisando as quantidades de batalhoes de cavalaria, colocando 12 Mbt em cada um, daria aproximadamente 800-900 tanques, é muito, mas para nossa dimensão da pra traçar um minimo de necessidade logistica de 700...mas é isso, qualquer noticia relate...

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    7. As coisas estão mudando. Tanta coisa que o EB negocia para si que você não tem conhecimento.

      O T-84 não é um T-72, é um tanque totalmente novo, ainda mais se analisarmos a versão T-84 Oplot-M que o EB estava interessada.

      O Brasil não tem estradas capazes operar um tanque de quase 70 toneladas como o Leopard 2A6.

      Desde quando que iríamos afetar a logística comprando um tanque alemão? No mundo globalizado de hoje, a logística se torna muito facilitada.

      O país é grande, mas não se esqueça metade do país é ocupada pela a Amazônia e não se usam MBT em regiões de mata. Ademais, blindado serviriam para conter um avanço inimigo pelas fronteiras e só quem tem essa capacidade é a Argentina.

      Em tempo, MBT serviria para guardar as principais cidades do país. Logo, a dimensão do país é diminuída pelo aspecto geográfico.

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  4. michel, me fale uma grande e possivel ameaça a amazonia, digo, quem invadiria a amazonia?

    Nos do EB sabemos, para dominarem a amazonia, eles tem que dominar primeiro a parte urbana!

    A batalha hoje é urbana, o EB fica nessa de ressaltar a excelência da guerra na selva, sim é bom, mas nao nessas enormes quantidades...eu como cadete de 3 ano, nao vejo uma nação, ou um grupo que em tamanha dimensão contra o EB, partiria em campanha militar a partir da floresta...

    Pense comigo michel, vc é um general, e quer atacar um alvo ficcional, e essa alvo tem 100% do territorio florestas...começaria a atacar por onde...

    É que vc nunca foi para a amazonia, sim ela tem riquezas, mas é um silencio, que meu irmao, tu ve coisa...

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    1. Você não entendeu o que eu quis dizer e que está vendo coisas é você.

      O que eu disse é que o país é grande, mas quando analisamos que maior parte do nosso território é ocupado por selvas, o TO para operações para tanques fica menor. Usei esse argumento para refutar os seus número que diziam que o Brasil necessita de 1.000 MBT.

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