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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um pouco da "assessoria" em terra de tropas francesas e britânicas na Líbia

Soldados americanos e comandos franceses participam de treinamento junto no Djibouti
Suas meias se secam ao sol de frente para o mar, em uma janela de um contêiner onde ressoam conversas por rádio em francês ou inglês. E isso acontece em meio os discursos que não há tropas em terra na Líbia.

No entanto, no terreno, os operadores franceses que operam sem uniforme estão presentes já há varias semanas junto com os rebeldes no Front Oriental.

Com a barba cheia, esse homens estão instalados em uma refinaria paralisada em Zuwaitina, cidade cuja costa é banhada pelas águas turquesas do Golfo de Sirte. Há cerca de 150 km ao sudoeste de Benghazi, a capital dos rebeldes, a refinaria se estende por vários quilômetros pelo deserto.

Um centro de comando rebelde foi instalado em construções anexas próximas a uma pista de pouso deserta por ordem do comandante Fawzi Bukatif. Pelo menos dois franceses trabalham discretamente na localidade, com poderosos equipamentos de comunicação. Com seus rádios em mão, saem as vezes do refúgio plástico branca para fumar um cigarrinho e discutir em inglês com os colegas britânicos que ocupam o contêiner vizinho.

Um dos britânicos, com a pele avermelhada pelo sol e cuja a barba ruiva dissimula mal sua origem em meio aos rebeldes de pele mais escura, está vestido com uma camiseta banal e com uma calça camuflada bege.

Estes homens já estavam presentes no terreno há três semanas, isso foi comprovado por Hervé Bar, jornalista da agência AFP. Mas é impossível de se confirmar sua nacionalidade em 100%.

Seu trabalho não deixa nenhuma dúvida: Um trabalho de inteligência e de designação de alvos para os bombardeios da OTAN.

Sua afiliação é difícil de precisar: membros do Comando de Operações Especiais (COS), no caso dos franceses, ou do SAS, no caso dos britânicos, cuja a presença em solo líbio suscita muitas dúvidas.

Eles ficam a poucos passos do quartel general rebelde de Bukatif, uma grande sala de comunicação com as paredes cheias de mapas militares e fotos de satélite.

Desse centro de operações, os rebeldes dirigiram a Batalha de Brega, cidade petrolífera situada há 90 km a oeste, onde as forças leias a Khaddafi foram expulsas graças ao apoio da OTAN.

Depois a tomada de Tripoli pelos rebeldes, os soldados leias a Khaddafi retrocederam mais de 100 km para o Oeste, até o dia 26 do mês passado, para se instalarem em Bem Jawad, cidade a 140 km ao oeste de Sirte, cidade natal e bastião de Muammar Khaddafi.

Sarkozy sempre nega a presença de operadores especiais em solo líbio, a mesma linha segue os britânicos para negar a presença do SAS. Entretanto, o governo francês não tem pudores ao afirmar que fornece armas aos rebeldes líbios. Segundo o próprio governo francês, militares lançaram e lançam armas por paraquedas. Certa vez o governo francês até a falar uma cidade onde aviões franceses lançaram armas para os rebeldes, a cidade de Yabel Nefusa.

Os rebeldes líbios receberam igualmente uma ajuda militar do Catar, cuja a presença no terror é muito discreta e muito difícil de se detectar pela imprensa ocidental.

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