É esquisita a ausência de veículos aéreos não tripuladas (UAV por sua sigla em inglês) nas Forças Armadas de um dos países que mais gastam com defesa no mundo, no caso a Rússia.
A idéia de um UAV de média altitude para a vigilância e ataque certamente não apenas fetiche os EUA e de Israel. A China, por exemplo, tem o seu Pterodactyl (também conhecido com Wing-Loong), a índia tem o seu Rustom. País que estão entre os que mais gastam com defesa, como o Emirado dos Árabes Unidos, tem um UAV nacional de média altitude, o Adcom Smart Eye. No Brasil, por incrível que pareça, a Avibras está em testes avançados com o seu “Falcão”. Escolha um país, e esse possivelmente estará desenvolvendo ou operando um UAV de média altitude. Mas isso não acontece na Rússia.
Isso é um mestério? Pode ser que sim, pode ser que não. Mas um vídeo postado sexta-feira no Youtube poderá ajudar-nos a entender o porque desse “mistério”. No vídeo possível ver o fatídico fim de um UAV Vega Stork – Reposta russa ao Predator americano. Em 18 de janeiro de 2010, o consórcio Vega efetuo um teste com “Stork”, o UAV chegou a sair poucos metros do chão, mas caiu se chocando com a pista e explodiu.
Apesar do fracasso do Stork, os militares russos ainda parece ansiosos para desenvolver e operar um UAV de média altitude nacional. Durante a MAKS-2011 que aconteceu na cidade Zhukovsky, na Rússia, o consórcio Veja exibiu pela primeira vez o Vega Ray. Seu design é semelhante ao Searcher Mk-II UAV, fabricado pela empresa israelense Israel Aerospace Industries. Não entanto, não se trata de uma cópia. Talvez seja a agora que a Rússia se junte aos países fabricantes de um UAV de média altitude.
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Nossa, parece de brinquedo o UAV russo!
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