Em seu primeiro pronunciamento no Senado após assumir o ministério da Defesa, Celso Amorim criticou ontem o baixo investimento do governo nas Forças Armadas.
Convidado para falar na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, ele listou projetos para a modernização das Forças e reclamou da pouca verba disponível para executá-los.
Segundo Amorim, o gasto bélico brasileiro é proporcionalmente o mais baixo dentre os países do Bric (grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia e China).
Enquanto os chineses gastam em torno de 2,2% do PIB no setor, esse percentual no Brasil é de cerca de 1,3% (ou R$ 60 bilhões), disse a assessoria do ministério.
"Nosso equipamento é 40 anos, 50 anos atrasado, isso é uma constatação que tenho ouvido das várias Forças", disse Amorim.
Apesar da crítica, ele disse que a presidente Dilma Rousseff compreende a necessidade de investimento e que só não age de maneira mais rápida devido às incertezas geradas pela crise econômica.
Um dos exemplos de decisões postergadas é a compra de 36 novos caças, cujas negociações foram suspensas no início do ano sob o argumento de que era necessário cortar custos.
Segundo Amorim, o prazo final para a aquisição dessas aeronaves é o final de 2013.
O discurso do ministro ecoa uma opinião já cristalizada entre militares e aproxima Amorim de seus comandados, que viram com desconfiança a ida do ex-chanceler para a pasta.
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o Amorim tem a chance de ser um otimo ministro da defesa
ResponderExcluirIsso não é novidade para ninguem, discurso é bonito sem duvidas mas quero ver o que realmente ele vai conseguir fazer.
ResponderExcluirEle não tem poder, caríssimo. Quem tem a bala é a Dilma. E mais: Para o Brasil ter mais investimentos os senadores e deputados federais tem que ajudar e não conspirar.
ResponderExcluirAcredito que o Amorim será um ótimo Ministro da Defesa,se ele conseguir realizar os investimentos de modernização e aumentar os gastos,a partir do PIB,sem dúvida será um sucesso.Espero que a nossa Presidente,realmente esteja preocupada com as nossas Forças Armadas,e realmente esteja engajada em aumentar os investimentos feitos nela,e no re-equipamento de todas as Forças Armadas.
ResponderExcluirNão se faz necessário aumentar a porcentagem do PIB gasto com defesa. A economia não para de crescer. O que tem que se cortado são as pensões para os militares e seus familiares.
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