Eurofighter Typhoon da RAF durante a Air Tattoo 2011, em Fairford, Reino Unido |
A decisão definitiva sobre a possível compra de 42 caças, o que poderia colocar fim ao “monopólio” americano no mercado de aviões de combate no país, será tomada antes de 2012.
O valor do contrato é estimado em US$ 6 bilhões. O “País do Sol Nascente” nunca antes na história havia comprado aviões de combate de europeus, já que seu único provedor sempre foram as empresas americanas.
Atualmente a Força Aérea do Japão são conta em seu inventário aparatos de fabricação americana ou mista, fabricados em conjunto com os EUA, salvo certa quantidade do avião AMC YS-11, desenvolvido e fabricado pelos próprios japoneses. Esse avião está disponível em três versões: de patrulha, transporte e reconhecimento.
No entanto, um rápido envelhecimento da Força Aérea Japonesa fez o governo japonês decidir substituir seus velhos caças F-4EJ e F-15 por caças mais avançados, o que dará a oportunidade da Eurofighter negociar com os japoneses. As negociações entre o Japão e o consórcio europeu já acontecem desde abril, quando na ocasião a concorrência para aquisição de novos caças foi anunciada pelo governo japonês.
Da concorrência participam as empresas americanas Boeing e Lockheed Martin, assim como a britânica BAE Systems (uma das acionistas da Eurofighter junto com a franco-alemã EADS, a italiana Alenia Aeronautica e a espanhola EADS CASA), que propuseram à Força Aérea Japonesa os caças multifuncionais F/A-18 Super Hornet, F-35 Lightning II e Typhoon, respectivamente.
“Se eles (os EUA) não querem vender o F-22, enquanto o F-35 não esta pronto, todavia, no mercado há várias ofertas de caças que nos convém”, comentou Ichikawa. Segundo fontes, a decisão se deve ao fato dos EUA se negar a proporcionar ao Japão informação sobre o caça F-22A Raptor, um caça de quinta geração muito cobiçado pelos japoneses, do modo que é o mais caro do mundo. A venda dessa caça em especifico é proibida pelo governo americano.
De momento o Japão quer substituir 42 caças, a maioria são os venerados veteranos F-4EJ. Entranto, com a aposentadoria dos velhos F-15J, a demanda de aviões poderia aumentar para 150 caças.
Por outro lado, o Japão estão desenvolvendo um protótipo de uma avião de quinta geração com tecnologia que permite deixa-lo invisível ao radar. Essa informação foi confirmado em março deste ano pelo general Hideyuki Yoshioka, diretor de desenvolvimento de sistemas aéreos do Ministério da Defesa.
“Se os países que ceram o Japão tem a capacidade “stealth”, o Japão necessitará desenvolver essa tecnologia para garantir a auto-defesa”, disso na ocasião o general, em uma clara alusão a China e Rússia, que estão em processo avançado (principalmente a Rússia) de desenvolvimento de caças multifuncionais de quinta geração capazes de competir com o F-22 americano.
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