Ratko Mladic |
No começo desta semana ministros de Relações Exteriores da UE concordaram em consultar o órgão executivo do bloco, a Comissão Europeia, sobre o início de conversações com a Sérvia sobre seu ingresso uma medida processual no longo processo de adesão, que estava em suspenso havia meses.
Para seguir adiante rumo à UE, o país terá ainda de prender Mladic, que foi indiciado pelo tribunal da ONU para crimes de guerra por genocídio em 1995, pelo massacre de 8 mil muçulmanos na cidade bósnia de Srebrenica e no cerco de Sarajevo (1992-1995).
"O governo tem dinheiro no orçamento para pagar a recompensa. Há sempre dinheiro para essas alocações", disse a ministra da Infraestrutura, Verica Kalanovic. "A Sérvia está determinada a se livrar dessa carga."
O governo sérvio também elevou o prêmio para um outro foragido da Justiça: Goran Hadzic, líder dos sérvios da Croácia no período da guerra: passou de 300 mil euros para 1 milhão de euros. Mladic ainda tem apoio de linha-duras na região da República Sérvia da Bósnia, os quais o consideram um herói.
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