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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Potências vão dominar ciberguerra, afirma general

Fundado em 20 de fevereiro de 2009, o CCOMGEX (Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro) é o orgão que zela pelo Brasil na ciberguerra. Ele é chefiado pelo general Antonino dos Santos Guerra Neto, que falou com a Folha sobre o assunto e sobre o contrato que o Exército fez com a empresa de segurança Panda, que vendeu 37,5 mil licenças à instituição.

Folha - É verdade que algumas redes do Exército já operaram sem antivírus?
Santos Guerra Neto - São centenas as organizações militares do Exército espalhadas pelo Brasil. Eventualmente alguma instalação militar pode ficar temporariamente sem solução de segurança de antivírus, devido ao fluxo do orçamento para as aquisições legais de proteção. Essas instalações ou redes não trabalham com dados que afetem minimamente a segurança do Exército.

Folha - Quais os cuidados que o Exército toma com pen drives e laptops pessoais? 
Santos Guerra Neto - Para cada tipo de rede, conforme o nível de segurança necessário, há o remédio adequado. Há redes em que o usuário não tem nenhuma possibilidade de inserir ou retirar dados, apenas um único administrador da rede o faz. Há redes em que a monitoração é por programas de gerenciamento, que registram os acessos e a extração de dados por qualquer mídia.

Folha- Que tipo de nação mais se beneficia de uma ciberguerra?
Santos Guerra Neto - Acredito que, nesse estágio inicial, pequenos países, entidades e até mesmo indivíduos podem causar um bom estrago. Em médio prazo, a preponderância, tanto no poder ofensivo quanto na questão da proteção dos sistemas, deve ser das grandes potências.

Folha - Por que o Exército optou por soluções de proteção de uma empresa privada?
Santos Guerra Neto - Não existe uma solução nacional pronta. O desenvolvimento disso não é uma prerrogativa do Exército. Somos clientes do mercado como qualquer outra entidade. A questão da guerra cibernética está dando uma nova dimensão a essa necessidade e possivelmente levará a soluções inovadoras e de maior independência desses produtos de prateleira.

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