Sukhoi T-50 - O caça russo de quinta geração |
Esse assunto foi abordado durante a recente visita do Ministro da Defesa da Rússia, Anatoliy Eduardovich Serdyukov, à Índia.
Todavia ficam algumas questões pendentes: Antes de tudo, que aparato servirá de protótipo para o novo avião, já que o reluzente caça russo de quinta geração, o T-50, efetuou seus primeiros vôos de testes no começo desse ano?
Os caças de quinta geração passaram a ser uma espécie de símbolo, cuja a finalidade e evidenciar que o país detentor de um caça de quinta geração dispõe de uma indústria aeronáutica independente, capaz de criar aviões de combate de alto nível.
Hoje em dia, só dois países conseguiram desenvolver um caça de quinta geração: Os EUA que tem em serviço operacional o F-22 Raptor e que desenvolve o F-35; A Rússia é outro país que possuí um caça de quinta geração, o famoso T-50, que atualmente está em testes.
A Índia que desenvolve ativamente sua indústria aeronáutica, também busca construir um caça de quinta geração, mas esse país é incapaz de conseguir construir um caça de quinta geração do zero. Em conseqüência, para Nova Delhi é crucial a cooperação com a Rússia que também necessita de apoio financeiro para completar o desenvolvimento de seu próprio caça.
Segundo muitos especialista, o T-50 é um caça de muitas perspectivas que pode servir de protótipo para toda uma família de aviões de combate, como anos atrás ocorreu com o caça Sukhoi T-40. Esse avião deu inicio ao desenvolvimento dos caças Su-27 e suas variantes.
A diferença chave entre o T-50 russo e o F-22 americano, consiste no seu custo.
O F-22 ficou demasiadamente caro para obter demanda internacional e tem muitas deficiências técnicas inevitáveis como ocorreram com os modelos pioneiros de nova geração. Entretanto, o veto americano de vender os F-22 fez com que a continuação do programa do primeiro caça de quinta geração continuasse vivo.
O segundo caça americano de quinta geração, o F-35, atualmente realiza testes de vôo, mas durante o desenvolvimento desse programa, apareceram outros problemas.
O objetivo era desenvolver um caça de quinta geração mais barato que o F-22 Raptor, com as mesmas características, mas em menor escalar, como por exemplo a capacidade de armamento, menor velocidade, raio de ação ‘modesto’ e sistemas de radar de curto alcance e etc.
Não obstante, resultou ser muito difícil em combinar todas as características no F-35. O
O custo do novo caça já chega a US$ 150 milhões, cerca de duas vezes mais que o estimado e os projetistas americanos, não conseguir reunir no F-35 algumas características do F-22, incluindo a velocidade supersônica sem pós-combustão.
A situação se complicou mais com a intenção dos projetistas de criar mais três variantes com base no F-35: Um caça convencional para USAF, um avião embarcado para Armada Americana e um avião de aterrissagem vertical para a Infantaria da Armada Americana e para as Marinhas dos países aliados dos EUA. Tudo isso fez com que o programa se arrastasse por muito mais tempo, assim como o aumento de seus custos.
Por outro lado, a Rússia deve racionalizar ao máximo o seu potencial tecnológico e financeiro para executar com êxito o programa de desenvolvimento do T-50, levando em conta a experiência dos projetistas do F-22 e F-35, e desse ponto de vista, o projeto russo resultou ser mais realista.
Os projetistas russos decidiram criar um caça pesado, multi-função capaz de encarar qualquer situação de emergência. No T-50, estão previstos mecanismos de reserva que se ativam em caso de falha dos motores principais, a aviônica e os sistemas de comando para a utilização do armamento.
Não surpreende que o caça russo tenha sido escolhido o protótipo a ser estudado pelos engenheiros indianos para a construção do caça de quinta geração do país da Ásia Meridional.
Hoje em dia, enquanto o T-50 já está realizando vôos de testes, a Índia e Rússia podem firmar um acordo sobre o desenvolvimento conjunto de um caça de quinta geração com base no mesmo T-50.
E o FX2 continua arrastando.....
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