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quarta-feira, 14 de março de 2012

Irã desenvolve concreto à prova de bombas e deixa EUA ainda mais preocupados


A tensão entre EUA e Irã fez este último desenvolver uma espécie de ‘concreto inteligente’, capaz de trabalhar no sentido de impedir que as bombas norte-americanas e israelenses, conhecidas como bunker-buster, consigam destruir as instalações nucleares instaladas nas montanhas iranianas. Um artigo publicado no sítio Aggravate Research, das indústrias Aggravete, especializada em engenharia de precisão, elogiou a capacidade dos cientistas iranianos em encontrar uma solução para os constantes terremotos na região e aproveitá-la para uma questão militar. Tantos os EUA quanto Israel têm planos para destruir a capacidade dos persas no campo da energia nuclear.

O ‘concreto de performance ultra-alta’ (UHPC, na sigla em inglês) está entre as matérias mais rígidas já desenvolvidas pelo Homem, ao mesmo tempo que guarda os traços de flexibilidade necessários ao material, diz o artigo. O novo concreto iraniano, acrescenta o artigo, feito em uma fórmula indígena, é agora uma grande preocupação de Washington. Além do enriquecimento de urânio, cuja tecnologia foi também se origina de técnicas indígenas, o novo material,”ao contrário do concreto convencional, é misturado com pó de quartzo e fibras especiais, substâncias capazes de transformá-lo em concreto de alto desempenho para resistir às altas pressões, com maior rigidez”, diz o artigo.

Devido à sua combinação, o novo concreto de fabricação iraniana é um excelente material de construção com aplicações pacíficas, como a construção de pontes mais seguras, barragens, túneis, aumentando a força de canos de esgoto e absorvendo a poluição.

No entanto, diz o artigo, assim como todas as tecnologias de dupla utilização que realizam aplicações tanto civis como militares, o UHPC também pode ser usado para proteger as instalações subterrâneas do bombardeio, o que poderia representar uma verdadeira dor de cabeça para os esforços militares no Irã. De acordo com o artigo, o secretário norte-americano da Defesa, Leon Panetta, recentemente expressou sua preocupação de que em caso de um conflito real, a bomba norte-americana bunker busters pode não ser capaz de penetrar nos bunkers iranianos mais profundos se o UHPC for empregada para fins militares.

Em recente entrevista ao The Wall Street Journal, Panetta anunciou que os técnicos norte-americanos voltaram às pranchetas na tentativa de aperfeiçoar a bomba a ponto de fazê-la letal o suficiente para aginger os bunkers iranianos, mas não havia, ainda, um prazo para a conclusão dos estudos. As bombas, de 30 mil libras, conhecidas como Penetrator, foram projetadas para destruir fortificações muito resistentes mas, segundo o jornal revelou, “os testes iniciais indicaram que a bomba não seria capaz de destruir algumas das instalações do Irã”.

Os Estados Unidos, Israel, e alguns de seus aliados acusam o Irã de perseguir objetivos militares em seu programa de energia nuclear, com Washington e Tel Aviv usando deste pretexto para ameaçar o Irã com uma opção militar. O Irã refuta tais alegações, argumentando que, como signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e membro da Agência Internacional de Energia Atômica, tem o direito de usar tecnologia nuclear para fins pacíficos.

7 comentários:

  1. Medeiros porque só serve bunker de concreto, um bunker de aço não seria adequado ou à algo negativo nisso?

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  2. A Rússia está armando os países nos quais tem esfera de influência/estratégicos. Não vai ser nada fácil para os americanos e israelenses. Acho que com sorte esta guerra nem sai. Afinal, quem quer pagar o preço quando este é muito alto?
    E mais, Israel tem 200, 300 warheads. Porque o Irã não pode ter algumas. Não vai ser louco de atacar Israel. Seria reduzido a pó.
    Então este argumento que estão tentando criar para fazer a guerra não tem muito sentido.
    E os Iranianos investiram pesado desde a Revolução Islâmica na formação de engenheiros. O resultado está aí. Um país que sofria um embargo velado (agora é aberto), guerreou com o Iraque de Saddan Hussein (bancado pelos EUA) por 10 anos e que nos últimos 30 anos tem apresentado um desinvolvimento militar digno de nota. Bem, o mesmo não se diz do IDHC da população.
    Com este novo concreto vai ficar muito difícil atingir os reatores nucleares subterrâneos. E diga-se de passagem, isso se a Nato (Israel e EUA) conseguirem chegar até lá (problema do reabastecimento de inúmeros caças) e vencer a forte defesa aérea do Irã.
    E a cada dia que passa o Irã se aproxima da chamada zona de imunidade. O que eu acho que ele já se encontra.
    Cada vez mais acredito que esta guerra não sai. Tomara

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  3. Uma proteção de aço não deixaria o lugar mais protegido? sim pq não se pode comparar concreto com aço. Gostaria q vc me esclarecesse essa dúvida.

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    1. Eu não sou engenheiro civil, tampouco arquiteto. Por isso não posso explicar isso com propriedade. Mas creio que ficaria inviável construir um bunker somente de aço. Todos os bunkers que eu vi combinava aço com concreto. Só uma adendo: As principais usinas nucleares iranianas tem uma proteção especial, montanhas e rochas. As principais usinas nucleares iranianas estão abaixo de rochas e montanhas.

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  4. Uma fórmula indígena? Sei não... Acredito que os americanos devem ter testado essas bombas em materiais incrivelmente duros e uma fórmula indígena talvez não esteja nesse nível, né? Pelo que vejo, o Irã fica com esse bate-papo só pra dxa os inimigos com o que pensar.

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