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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Governo interino afirma que Líbia não comprará armas russas

O tanque de batalha T-90 (foto) era uma das armas que Khaddafi tinha mais interesse
É caríssimos, parece que a Rússia se deu mal ao não se esforçar em não preservar a integridade de um grande cliente, a Líbia de Khaddafi. Hoje, Mustafa Abdel Jalil, presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) afirmou que seu país não pretende adquirir armas russas. Talvez isso seja uma represália, uma vez que a Rússia nunca concordou com a zona de exclusão aérea, demorou para reconhecer o CNT como representante ‘legítimo’ do povo líbio, assim como também uma represália há anos de fornecimento de armas por parte da URSS e posteriormente russa. Esse fornecimento fez com que o ditador se perpetrasse no poder e que intimidasse todo aquele que clamasse por justiça, melhorias e afins.

Disse Abdel Jali em entrevista exclusiva à RIA Novosti: “A Líbia não precisará de armas no futuro.”

Abdel Jalil agradeceu ao povo russo pelo apoio que deu ao país na década de 70 do século passando, quando vetou algumas resoluções da ONU.

“A Rússia apoia a nossa revolução desde o inicio quando usou o direito de veto contras as resoluções da ONU de 1970 e 1973”, disse Abdel Jalil.

Com essa posição do CNT, a Rússia perderá US$ 4 bilhões em negócios existentes e possíveis com a Líbia.

Moscou tinha um libro de contratos com a Líbia no valor de US$ 2 bilhões e mais US$ 1,8 bilhões em contratos estavam sendo negociados.

Agora se espera que os rebeldes comprem armas dos países que ajudaram na queda de Khaddafi, especialmente Reino Unido, Estados Unidos e França.

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