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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Frota submarina canadense nunca operou; É hora de ignorar o problema

HMC Dockyard docado em Helifax
A maioria dos canadenses desconhecem a triste história dos submarinos de segunda mão da Marinha Real Canadense. Comprados da Grã-Bretanha, em 1998, por um preço estranhamente baixo, os quatro submarinos passaram a maior parte dos últimos 15 anos sendo remodelados e reparados.

Os problemas começaram em 1994, depois que os britânicos descomissionaram os submarinos, mas deixaram-os em água salgada. Os submarinos definharam durante quatro anos à espera de um comprador, e mais dois de seis anos antes do Canadá realmente tomar posse deles. Eles sofreram corrosões graves e, até hoje, a profundidade do mergulho do HMCS Windsor é restrita por causa dos danos da ferrugem no casco.

Em 2004, enquanto o HMCS Chicoutimi estava em rota para o Canadá, um incêndio a bordo, levou à morte um tripulante. A causa do incêndio foi a água do mar que entrou através de uma escotilha aberta, o que causou um curto-circuito. O curto ocorreu porque a fiação afetada tinha apenas uma camada de produto de vedação à prova de água, em vez das três camadas requeridas pelas características de construção.

Naquele mesmo ano, um erro de manutenção destruiu o sistema elétrico do HMCS Victoria. Depois do acidente, o jornal Halifax Chronicle Herald informou que a Marinha gastou cerca de US$ 200.000 para comprar tecnologia antiga dos construtores britânicos, equipamento esse que um dos próprios tecnólogos elétricos da Marinha disse que provavelmente remontava aos anos 60 .  O navio passou seis anos por reparos.

No ano passado, o HMCS Windsor concluiu uma reforma que foi inicialmente previsto para dois anos, mas levou cinco. Documentos obtidos por uma agência de notícias canadense revelou o motivo do atraso: "Todo sistema ... tem grandes problemas, ... incluindo soldas ruins no casco, tubos de torpedo quebrados, um leme defeituoso e telhas do lado dos sub que continuamente caem."

Então, em dezembro passado, um defeito foi encontrado em um dos dois motores diesel de HMCS Windsor. Como resultado, a profundidade do mergulho da embarcação foi "severamente restrita" e a Marinha foi forçada a retirar os sub de exercícios planejados ao largo da costa sul dos EUA.

Publicamente, a Marinha insiste que os submarinos podem ser mantidos em serviço até 2030. Atrás escotilhas fechadas, os almirantes deve saber melhor. Eles devem estar desesperados para substituir uma frota danificada e não confiável.

Em 2010, o Departamento de Defesa Nacional elaborou um plano estratégico, o Horizon 2050, que antecipou uma possível entrada do Canadá eml conflito armado marítimo, incluindo a possibilidade de que certos estados tentariam negar aos outros o acesso a suas abordagens marítimas." Advertiu o plano: "Alguns adversários terão a capacidade de empregar recursos de negação mais sofisticados na área ... usando altas capacidades convencionais ou assimétrica, como mísseis avançados ou submarinos."

Curiosamente, não há nenhuma menção sobre submarinos na Estratégia Nacional de Compras e Construção Naval, que se estende até 2041 e prevê o gasto de US$ 33 bilhões em dezenas de navios de superfície.

A omissão de incluir os submarinos em tal estratégia se deve muito provavelmente porque a mesma visa que os meiso navais sejam construídos no Canadá, do contrário estariam foram da estratégia de construção naval. No entanto, os canadenses teriam duas opções disponíveis - o Scorpène francês e o alemão U-214, que podem ser construídos sob licença nos países compradores.

Pitaco do Informante: E ainda tem gente que diz que o Brasil faz descaso com a sua Defesa e com o direito o público. Só pra constar, o Canadá é membro da OTAN.

7 comentários:

  1. ONU quase todos o são, não seria a OTAN ?

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    1. Eu estava distraído, é isso mesmo.

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    2. Realmente para um pais menbro da Nato, um dos mais bem desenvolvidos socialmente, economicamente e tb tecnologicamente e cientificamente (é escusado dizer que o canada é bem avançado nisso) peca em relação aos outros nos militares, embora por nao ter militares como os outros da nato e nao se meter muito em conflitos é dos mais bem vistos e com melhor reputação, mas ainda assim deveria ter uma defesa mais sofisticada. Até admito, o brasil é melhor que o canada em alguns aspcetos dos militares, por exemplo o brasil desenvolve o kc-390, submarinos nucleares, veiculos e sistemas de artilharia melhores que os canadianos (muitos dos veiculos e armas de mao canadianos sao estrangeiros ou desenvolvimentos em conjunto), tem melhores forças especiais (em qualidade de treino (poderia-me confirmar isso ou nao michel?). teimam muito em gozar com a ineficacia brasileira, quando o brasil aumentou bastante os gastos militares.

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    3. As únicas áreas que os canadenses são superiores são: Força Aérea e snipers.

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  2. Pois é Michel, mas um bom tempo atrás o Canadá desenvolveu um certo tipo de avião-militar que os EUA ficaram boquiabertos. Para encurtar; obrigaram o Canadá a renunciar a fabricação, enviaram a maioria dos engenheiros para NASA e acabaram com com a conversa. Isso eu vi maquete/protótipo em Toronto (1990), em um centro de tecnologia para estudantes, então eu pergunto? Pra que gastar se os EUA são seus protetores militares e ainda é de seu interesse proteger sua fronteira norte? Pergunto ainda, será que o BRASIL tira alguma casquinha neste pensamento?

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  3. ... e o FHC queria nossas forças armadas nos moldes canadenses, que n passam de uma força reserva dos americanos e ingleses.

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  4. Concordo com todos e também acho que há grandes diferenças entre o Canadá e Brasil, no que diz respeito a reservas minerais, hídricas, áreas de plantio de alimentos, etc. Neste caso, o Brasil teria muito mais a "preservar" que o pacífico Canadá.

    O olho gordo vai primeiro na grama mais alta.

    Nossos sistemas de defesa devem estar muito mais preparados que o Canadá. Apesar de estarmos "menos piores" que os Canadenses, não devemos nos comparar com os MENOS e sim com os MAIS.

    Jeff

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