Depois de uma queda de cerca de 20% nas vendas de caminhões no ano passado no Brasil, a reação já observada nos primeiros meses deste ano deve levar a um crescimento de 7% a 9%. A avaliação é do italiano Marco Mazzu, presidente da Fiat Industrial Latin America, dona da marca Iveco. A companhia aproveita essa reação para lançar seu modelo top de caminhões, que circula na Europa principalmente nos trajetos longos.
Em 2012, a retração foi provocada pelos temores provocados pela economia mundial e pela entrada de novo padrão de motor dos caminhões no país, o Euro 5, diz o executivo. Mas este ano, o cenário mudou. "Fazendo uma projeção dos quatro trimestres deste ano, do que aconteceu e do que ainda tem pela frente, eu diria que a recuperação do mercado talvez não chegue a 10%, mas não estará muito abaixo disso, algo entre 7% a 9%", disse. As projeções se confirmarão se economistas e o governo estiverem certos e a economia crescer este ano entre 2% a 3%, afirma.
O que tem contribuído para a fabricação e vendas de caminhões este ano é o fato de a demanda ter ficado reprimida no ano passado, sendo compensada agora. O agronegócio é um dos setores que ajudam a aquecer as vendas. "A agricultura está muito bem e ela é um dos impulsionadores do transporte no Brasil."
Mazzu participou ontem da inauguração da fábrica de veículos de defesa na cidade mineira de Sete Lagoas. É uma nova linha de produtos que a empresa passa a produzir no Brasil. Nessa primeira fase, está sendo produzido um lote de 86 blindados Guarani para o Exército.
O executivo reafirmou que a empresa tem conversado com exércitos de outros países e as conversas estão adiantadas na Argentina, Chile e Colômbia. A unidade tem capacidade para produzir 100 veículos por ano, podendo chegar a 200. O Exército brasileiro avalia outro veículo militar da Iveco, o LMV, que só é produzido na Europa, mas que pode ser montado também em Minas.
Instalada no Brasil desde 1997, a Iveco entrou recentemente nos segmentos de ônibus, caminhões de combate a incêndio e veículos militares. Seu setor principal, no entanto, continua sendo o de caminhões. A empresa ampliou sua fatia no mercado nacional de 3% para 9%.
O novo produto que tem lançamento iminente, segundo Mazzu, é um caminhão extra-pesado para concorrer com os modelos top da Volvo e da Scania.
O executivo se diz otimista com as perspectivas para os próximos anos. "A estabilização do Brasil faz com que ainda tenha um forte espaço de crescimento de renda e consequentemente crescimento do mercado interno, o que afeta positivamente o mercado de caminhões."
As informações são do Valor on line.
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Os russos adquiriram os direitos de fabricação deste veículo, mas nos testes efetuados pela defesa russa, o Lince é repetidamente humilhado pelo Tigr...
ResponderExcluirBasta ver no Youtube: na neve e na lama...
Sei eu que as SECRETARIAS DE SEGURANÇA PÚBLICA dos estados devem começar a adquirir esse tipo de material, sei também que algumas já fizeram por escrito o pedido a seus governadores. Aguardemos as novidades .
ResponderExcluirDuvido que isso seja verdade. O Lince é uma máquina de guerra e não serve as propósitos policiais. Outra coisa, ele é muito caro e nunca foi operado por nenhuma polícia do mundo.
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