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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Um cinquentão que continua imponente

Monumento aos Pracinhas faz 50 anos de história

Cristiane Pepe Um dos mais emblemáticos cartões-postais do Rio, o Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, tornou-se um cinquentão, mas sem perder o charme e a imponência.

Numa cerimônia com várias autoridades, foram comemorados, ontem, os 50 anos do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

Projetada pelos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho, a obra foi contruída entre os anos de 1957 e 1960. O mausoléu guarda os restos mortais de 460 ex-combatentes, que ganharam status de heróis brasileiros nos campos de batalha da guerra que se estendeu de 1939 a 1945.

Ao chegar, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, foi recepcionado com uma salva de tiros, inclusive de canhão, pela Guarda de Honra. O colunista da secção Rio antigo do JB, Paulo Pacini, comentou a homenagem aos mártires brasileiros: O Monumento aos Pracinhas é uma lembrança arquitetônicamente ousada e elegante do sacrifício dos irmãos, que lutaram e derrotaram a tirania que tentava escravizar o mundo.

O monumento fez 50 anos, um dia antes de a bomba de Hiroshima completar, hoje, 65 anos que foi detonada, no Japão. O mausoléu abriga os brasileiros mortos nos campos de batalha na Itália. Os restos mortais dos soldados sepultados no Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia, vieram por solicitação do marechal Mascarenhas de Moraes ao presidente Getulio Vargas, nos anos 50.

Em dezembro de 1960, com o monumento já construído e inaugurado, foram repatriadas as urnas, trazidas da Itália, com os despojos dos heróis brasileiros. A partir daí, o monumento passou a ser patrimônio da União, ficando sob a administração do Exército.

Na cerimônia de ontem, o comandante do Exército depositou uma coroa de flores no túmulo do Soldado Desconhecido.

Na sequência, foi executado o toque de silêncio, numa demonstração de respeito, saudade e reconhecimento aos que morreram no cumprimento do dever, em defesa da liberdade e da democracia no mundo.

Trinta e seis pessoas foram agraciadas com a Medalha Comemorativa Pelos 50 Anos do Monumento dos Pracinhas.

Depois da cerimônia houve uma apresentação da Banda dos Fuzileiros Navais, formada por 40 militares.

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