O Departamento de Defesa dos EUA confirmou nessa quarta-feira sua intenção de vender ao Kuwait a última versão do Patriot, da Companhia Raytheon, em um movimento aparentemente destinado a afrontar uma potencial ameaça iraniana.
A Agência de Cooperação e Segurança de Defesa afirmou em documento remitido aos congressistas que o Kuwait deseja comprar 209 projéteis no valor de US$ 900 milhões.
A nota diz que o “Kuwait necessita de mísseis para afrontar atuais e futuras ameaças de mísseis ar-terra do inimigo”. Nesse sentido, cita possíveis ameaças da região como argumento para justificar a venda ante o Congresso, que tem 30 dias para revisar a proposta.
O reforço da capacidade kuaitiana forma parte da política norte-americana de aumentar a capacidade militar na região. Os EUA fazem o mesmo com Israel e Arábia Saudita.
“A venda contribuiria para a segurança nacional e a política exterior dos EUA, ajudando a melhorar a capacidade de um aliado não membro da OTAN, que foi e continua sendo, uma importante força de estabilidade política e progresso econômico no Oriente Médio”, explica o Pentágono.
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