Há cada vez mais vozes entre os historiadores chineses que reivindicam direitos territoriais sobre Okinawa, a ilha japonesa onde os EUA tem uma enorme base militar.
O jornal japonês Mainichi Shimbun disse na quarta-feira que alguns historiadores chineses argumentam que Okinawa, quando era o reino de Ryukyu, prosperou graças ao comércio com a China e foi, essencialmente, uma parte dela.
Em uma conferência em Pequim, em dezembro do ano passado, alguns insistiram que a anexação das ilhas Ryukyu pelo governo Meiji em 1879 e a devolução de Okinawa ao Japão em 1972, pelos EUA, era inválido ao abrigo do direito internacional.
A razão pela qual esta visão está ganhando apoio, segundo o jornal Mainichi Shimbun, é porque a China acredita que se apresenta à população da ilha como solução, num momento em que as queixas da presença dos EUA na ilha continuam a crescer.
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