Filho de membro do governo fascista revela que, em 1945, o Duce confiou a seu pai uma mala que supostamente continha documentos secretos
O líder fascistas discursando em 1929 |
“A pasta tem as iniciais BM e está fechada por um cadeado. Meu pai presumiu que continha diários e documentos, e não dinheiro, porque Mussolini disse para não abri-la por 80 anos”, declarou Rocca. Ele também contou ao jornal que o material foi enterrado, em caixa de zinco, perto da fronteira italiana com a Suíça. Guglielmo revelou a existência da pasta ao filho em 1954, quando Rocco completou 18 anos, e pediu segredo. “Mas como estou com 74 anos e não sei se estarei vivo até 2025, resolvi contar a história”.
Cauteloso, Mariano Vigano, historiador de Mussolini, lembra que na década de 1950, Vittorio, filho do ditador, disse que o pai entregara os diários ao embaixador japonês. E, há alguns anos, o senador italiano Marcello Dell’ Utri alegou ter encontrado parte dos textos de Mussolini, que depois foi tida como falsa.
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