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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Irã estuda criar míssil para contrapor o escudos antimísseis da OTAN e de Israel

O Irã está trabalhando no desenvolvimento de um míssil balístico super-moderno com capacidade de atingir instalações de radares e escudo de mísseis, revelou no último sábado o comandante do comandante da Força Aeroespacial do Corpo dos Guardiões da República Islâmica (Pasdaran), o general Amir Ali Hajizadeh.

“Vocês logo ouvirão mais sobre o mais recentemente míssil balístico com alcance para 300 km, o qual é guiado pelos sinais de radar dos próprios alvos”, disse Hajizadeh.

“Esses avançados mísseis podem ser usados contra diferentes tipos de escudos antimísseis, incluindo o Iron Dome (Cúpula de Ferro) do regime sionista”, explicou Hajizadeh, acrescentando que o “novo míssil atravessa velocidades supersônicas” e que o mesmo está em estudo momento.

Os comandantes iranianos em diversas oportunidades rechaçaram a eficiência do escudo antimíssil sionista. Segundo os comandantes iranianos, o Iron Dome é incapaz de proteger os israelenses dos foguetes disparados pela resistência palestina.

“Nós nos preparamos, se houver ameaças contra o Irã, o escudo antimísseis da OTAN na Turquia seria o primeiro alvo, em seguida, atacaremos outros alvos”, advertiu o general Hajizadeh.

O Corpo dos Guardiões da República Islâmica conta com um fundo especial para o desenvolvimento de suas próprias armas. Muitas armas já foram por especialistas do IRGC, em especial mísseis. A expertise dos engenheiros do IRGC é tamanha que Israel mantém estrita vigilância nos programas de desenvolvimento de mísseis.

Em 12 de novembro de 2011, uma explosão em um dos arsenais da Guarda Revolucionária matou cerca de 17 oficiais iranianos, incluindo o General Hassan Tehrani Moqaddam, que era tido como um cientistas astuto e que trabalhava no programa de mísseis do Irã. No momento da explosão, acredita-se que os oficiais estavam trabalhando no desenvolvimento de um avançado míssil de cruzeiro.

Moqaddam deixou um legado muito grande e deixou todos seus projetos em estágio avançados, algumas armas estavam prestes a serem testadas.

Mas a morte de Moqaddam será sentida pelos militares iranianos, talvez demore anos até que alguém ocupe o seu lugar. Vejamos uma frase do General Mohammad Ali Jafari, comandante do Pasdaran: “Moqaddam prestou um enorme serviço para o programa de mísseis do Irã e suas realizações no campo da química são inigualáveis no país como mesmo os mais renomados químicos iranianos não são capazes de repetir seus feitos.”

De fato Moqaddam era um gênio no que fazia.

Um comentário:

  1. Tudo bem que os iranianos não tem a mesma tecnologia que Israel e os americanos, mas é certo que um conflito agora com o Irã seria bem diferente da guerra do golfo, onde os EUA foram passear e se desfazer do estoque velho de mísseis e bombas. Agora o Irã tem tecnologia capaz de dar um trabalho para os seus inimigos, inclusive com fabricação própria de muitos dos seus armamentos. Seria ainda uma boa oportunidade de ver as baterias S300 russas em ação contra os aviões americanos e israelenses.

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