Acima o veículo lançador de foguetes do sistema Astros II, talvez o sistema de armas brasileiros mais bem sucedido |
Os equipamentos de defesa produzidos pelas indústrias instaladas no território brasileiro serão mostrados aos representantes das embaixadas como forma de abrir canal para a exportação destes produtos. O chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod), general Aderico Mattioli, tratou do tema hoje (24) durante a 14ª reunião do comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas Singulares no Ministério da Defesa.
Para isso, o departamento está organizando uma exposição de produtos na Base Aérea de Brasília. De um lado, expoentes da indústria militar, representantes do BNDES e da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos - Apex-Brasil. Na outra ponta, adidos militares das principais representações diplomáticas.
“Queremos mostrar aos adidos militares e aos nossos parceiros de outros ministérios o que está sendo produzido ou desenvolvido no Brasil em termos de equipamentos de defesa”, disse o general Mattioli.
A feira está sendo articulada com a Força Aérea Brasileira (FAB) e faz parte de um pacote de atividades marcado para ocorrer nos dias 17 e 18 de agosto. De acordo com Mattioli, na parte da manhã os participantes terão informações sobre forma de financiamento e o potencial da indústria. À tarde, o local será aberto para visitação.
Defesa cibernética
A defesa cibernética foi o tema seguinte da reunião. O subchefe do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), coronel Luiz Gonçalves, apresentou a estruturação do Projeto Estratégico de Defesa Cibernética com enfoque às constantes movimentações deste setor. Na reunião, o militar apresentou também os resultados do trabalho durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e o preparo para os grandes eventos que ocorrerão no Brasil até o ano 2016.
“Já iniciamos o nosso planejamento para a Copa das Confederações, que ocorrerá no próximo ano, e nos ajustamos para a Copa do Mundo e Olimpíadas Rio 2016”, disse o militar.
Na reunião, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, indagou se o CDCiber estaria preparado para atuar de modo integrado na proteção das redes durante as competições esportivas. O coronel Gonçalves informou que o centro atuaria no âmbito das Forças Armadas e estaria apto para atuar como coordenador do plano de segurança pública que seria executado pelo Ministério da Justiça.
O funcionamento do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) mereceu destaque no encontro. O diretor-geral substituto Fernando Campagnoli fez relato das atividades do centro gestor e apresentou proposta das principais reivindicações para uma melhor prestação dos serviços.
Coube ao general Carlos Cesar Araújo Lima, da Subchefia de integração Logística (Subilog), apresentar os estudos sobre a alimentação das Forças Armadas. Segundo o general Araújo Lima, o valor do auxílio alimentação se mantém congelado desde 1995. De acordo com o oficial, estudos desenvolvidos ao longo dos últimos anos sugerem o aumento do valor. Na reunião, ficou decidido que o tema voltaria a ser tratado mais adiante e que se buscaria encaminhar a solicitação para a equipe econômica.
O projeto “Rádio Definido por Software” (RDS) foi o último tema da 14ª reunião do comitê. O general Cláudio Duarte de Moraes, chefe do Centro Tecnológico do Exército, proferiu exposição sobre o projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário