Príncipe Turki bin Faisal al-Saud |
Em discurso publicado no jornal americano “The New York Times”, intitulado “Se vetar, perderás um aliado”, Turki bin Faisal al-Saud diz que seu país “já não será capaz de colaborar com os Estados Unidos do mesmo modo que tem feito ao longo da história”. Ele também declarou que os povos islâmicos exigem a liberdade da Palestina.
O príncipe disse que se os Estados Unidos vetar a resolução, os líderes sauditas terão que realizar uma político exterior mais independente e tenaz devido as pressões internas e externas. Ademais, o país tomará um rumo “contrário aos interesses americanos.” Por exemplo, a Arábia Saudita seguirá com a posição de não reconhecer o governo de Nouri Kamel al-Maliki no Iraque e não abrirá ali uma emabaixada. “O mesmo se pode dizer sobre o Iêmen e Afeganistão”, disse Turki bin Faisal al-Saud.
O príncipe considera que os Estados Unidos, focado em sua crise economia não é capaz de resolver o conflito israelo-palestino. Desse modo, os Estados Unidos deveria “abandonar a cena por cortesia”.
Anteriormente a Casa Branca declarou sua intenção de vetar qualquer resolução do Conselho de Segurança da ONU que venha a reconhecer o Estado Palestino.
essa noticia me suprenedeu muito Arabia Saudita ameaçando EUA :o, bom espero que os sauditas realmente faça algo que ajude os palestinos, pois sera muito bom pro oriente se os palestinos tiver um país.
ResponderExcluirCom certeza não é uma ameaça e sim uma bela pressão, esse governo ditatorial depende tanto dos gringos e vice-versa . Tudo "bela viola por dentro pão bolorento".
ResponderExcluirAs coisas mudaram, cidadão. Isso é uma ameaça, pois a ditadura saudita está em jogo. Você não anda acompanhando o Oriente Médio em ebulição, clamando por democracia. Se Riad conseguir dobrar os EUA nessa questão, ganhará muito prestigio interno e na região. Logo, os ânimos irão se acalmar.
ResponderExcluirContinuo achando "por fora "Bela viola...
ResponderExcluirNão concordo com clamando por democracia; ainda.
ResponderExcluirToda essa "ebulição" foi forjada pelos interesses escusos do "Ocidente", o povo do Oriente médio em função do Islam é mais voltado à família, aos parentes e a religião. Tendo como premissa as relações tribais, em alguns países. Em função do exposto,utilizam a lei de Talião a séculos,e os dirigentes governam com "mão de ferro" para não perder o controle.Por isso não acredito na democracia para a região, talvez uma "pseuda-democracia" funcione, talvez...
Enquanto Riad continuar fornecendo Petróleo subsidiado aos USA, a família real Saudita não correrá riscos.
ResponderExcluirDiziam o mesmo de Mubarak....
ResponderExcluirO Egito só tem peso por sua posição estratégica, Canal de Suez, Mediterrâneo, porta da Africa Oriental e fronteira com Israel funcionando como tampão de segurança até agora... (aí vai ter problemas).
ResponderExcluirNão importa o governante o Egito sempre será cortejado pelo Ocidente, vide os investimentos recebidos para a área militar.
A ajuda militar foi cortada, viu?
ResponderExcluirPor quanto tempo?
ResponderExcluirAté a situação se normalizar... Interesse estratégico é prioridade.
Não sei, só sei que foi cortada.
ResponderExcluir