Social Icons

https://twitter.com/blogoinformantefacebookhttps://plus.google.com/103661639773939601688rss feedemail

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Taurus e Imbel se digladiam para fornecer fuzis em calibre 5.56×45mm para o EB

A Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil) estaria bem posicionada para fechar contratos de venda do seu novo fuzil, o Imbel IA2, numa cadência inicial de 10 mil armas/ano, com ênfase no modelo de calibre 5.56×45mm, atualmente sendo testado pelo Exército Brasileiro (EB), que recebeu um lote de 1.500 dessas armas, segundo matéria divulgada pelo jornal Valor Econômico. No entanto, outro fabricante, as Forjas Taurus S/A, também está na briga por esse mercado que pode representar até 500.000 peças em duas décadas de produção.

O IA2 é tido como o primeiro fuzil de assalto nacional, e o projeto tem como base o antigo FAL (fuzil automático leve), utilizado pelo EB desde 1964.

A arma da Imbel faz uso de materiais modernos como polímeros, tem ergonomia avançada, já vem de fábrica com trilhos para a instalação de acessórios, pesa sensivelmente menos em relação ao FAL e PARA-FAL e está sendo proposta por uma empresa com forte ligação com as Forças Armadas. Adicionalmente, existe a opção do retrofit dos fuzis 7.62×51mm antigos para o padrão IA2 com o aproveitamento de algumas partes e peças, o que representaria uma economia de recursos para o EB.

a Taurus possui em sua linha de armas leves submetralhadoras semi-automáticas de uso policial CT. 40 e SMT.40 amplamente utilizadas pelas polícias estaduais, e agora apresenta no mercado o seu fuzil de assalto, denominado FAT 556 (calibre 5.56×45mm , da mesma família dos anteriores CT 556, sendo baseado no consagrado M4.

Segundo a Taurus, o FAT 556 encontra-se em fase de “apostilamento”, um conjunto de testes feito pelo Exército para que determinado armamento possa ser comercializado. Além de oferecer o FAT 556 às Forças Armadas, a Taurus anuncia que pode exportar o fuzil, visando atender os mercados da America dos Sul, África e Oriente Médio.

8 comentários:

  1. Só eu que vi uma pequena "semelhança" do FAT com o SCAR?

    ResponderExcluir
  2. Tem de ajudar as duas empresas brasileiras.... Se serão 500.000 fuzis, dá muito bem pra encomendar uma parte em fuzis da Imbel e outra parte em fuzis da Taurus, caramba! O Governo não pode ajudar uma e prejudicar a outra... Pode-se fazer o seguinte: o exército (e mais aeronáutica ou marinha?) fica com fuzis da Imbel, enquanto marinha e/ou aeronáutica fica com fuzis da Taurus. E simples! Mas no Brasil tudo que é simples vira complicado.... Vão acabar prejudicando uma das duas....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O governo não ajuda a IMBEL, ela é estatal. Se eu bem me lembro, ela está carteira de investimentos do EB. Outra coisa, a Taurus não tem experiência nessa aérea e talvez não tenha capacidade de entregar esses fuzis. O mercado policial já está bom para empresa. Ademais, o EB usando somente IMBEL faz propaganda de graça para a estatal que pode exportar seu fuzil.

      Excluir
    2. Bem, como policial posso afirmar que a Imbel apesar de oferecer equipamentos com pior acabamento, esses são muito mais confiáveis que os da Taurus. A quantidade de pane apresentada nas pistolas, submetralhadora e crabinas da taurus que são vendidas no mercado nacional é impressionante. O produto taurus adquirido nos EUA tem até uma boa qualidade, mas as vendidas no Brasil parece que são aquelas que não atingiram o padrão internacional de qualidade. Para quem quer usar um produto confiável no Brasil a única opção em calibre restrito é Imbel, nos calibres civis indico Glock, CZ, Hatsan. Outras marcas como HK, Luger, Smith & Wesson, Beretta, Springfield etc, apesar de tão boas quanto ou superiores a algumas das anteriores, são mais difíceis de encontrar.

      Excluir
  3. O problema é "botar fé" em qualquer produto criado do zero pela Imbel. Fabricar produtos que são projetos de outros como FAL/Para-FAL( da FNH) ela consegue de forma razoavel mas TODOS produtos proprios como MD97, MD4, AGLC.... são um LIXO. Palavra de quem já usou.

    ResponderExcluir
  4. O AGLC não é o suprassumo dos rifles, porém está longe de ser um lixo. O serviço secreto americano, que pode ter qualquer arma do mundo, elogiou muito esse rifle.

    ResponderExcluir