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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Minas submarinas e mísseis iranianos podem facilmente fechar o Estreito de Hormuz

Navio americano simula a detonação de uma mina submarina 
Os senadores iranianos estão preparando um projeto de lei exigindo que governo feche o Estreito de Hormuz em caso de “anomalias na região”. No entanto, os ocidentais se questionam como Teerã poderia fechar o Estreito de Hormuz.

Bom, além de seus mísseis de curto, médio e longo alcance, Teerã uma variedade de outras armas que poderiam ser usadas para fechar a artéria vital do petróleo.

O arsenal iraniano é vasto e mortal. Esse arsenal é constituído por uma mina submarina que é difícil de detectar, uma vez que ela disparado por um distinto sistema eletromagnético ou pela assinatura acústica nos meios navais inimigas. Essa mina tem uma cabeça de guerra de 600 libras.

Igualmente difícil de detectar, a mina russa MDM6 pode engajar múltiplos alvos. Ela fica presa no fundo do mar, precisa a um cabo e quando ela detecta o alvo ela aciona uma espécie de torpedo. Essa nina está entre as mais letais minas submarinas do mundo.

Ambas as minas podem ser implantadas pelos submarinos da Kilo iranianos, de origem russa.

Enquanto isso os EUA acumulam força no Golfo Pérsico, incluindo a recente chegada de 4 navios “limpadores de minas”. Sobre esse assunto o jornal americano New York Times citou um alto oficial do Departamento de Defesa do EUA que disse isso:

“É uma mensagem para o Irã nem pensar nisso. Nem pense em fechar o Estreito. Vamos limpar as minas.”

“Nem pensem em enviar seus barcos rápidos para perseguirem nossos navios ou os navios mercantes. Vamos coloca-los no fundo do abismo (mar).

O Irã não está planejando combater os EUA e seus aliados em uma guerra convencional. Em vez disso, planeja empregar o que é conhecido com guerra assimétrica, na qual as forças mais fracas usam meios não-convencionais para superar o poder de uma adversário mais forte.

A guerra assimétrica é especialmente apropriada para o Golfo Pérsico e no Estreito de Hormuz, que são muito estreitos para que os navios maiores dos EUA manobrem.

Isso significa que esses navios são alvos fáceis para os mísseis anti-navio e minas iranianas, bem como os boates rápidos altamente armados.

Segundo alguns relatos, acredita-se que o Irã tem cerca de 3.000 minas submarinas. Algumas estimativas creem que o Irã tem 5.00 minas, mas ninguém sabe o número exato, afinal, o Irã jamais divulga todo o seu poderio bélico.

A mina EM-52 provavelmente é a mina mais perigosa do Irã, essa mina usada com as minas EM-11 e EM-31 podem levar o caos para os meios de superfície dos inimigos iranianos.

“A capacidade do Irã em implantar um grande número de minas em um curto período de tempo continua a ser um aspecto critico da capacidade indicada para negar o acesso das Forças Americanas ao Golfo Pérsico, impedir ou interromper o transporte através do Estreito”, advertiu em março o especialista em guerra naval do Center for Strategic and International Studies in Washington, Anthony Cordesman,.

O Irã tem centenas de mísseis anti-navio, incluindo 300 C-201 e 200 C-801, mísseis Noor, assim com centenas de mísseis de cruzeiro ao longo da costa do Golfo Pérsico. Isso sem contar os outros mísseis de cruzeiro anti-navio que podem ser lançados por aviões.

“É notável que os EUA nunca tiveram sucesso em atingir as plataformas de lançamento de mísseis de cruzeiros iranianos durante a Guerra do Golfo, apesar de terem sido implantados ao longo de uma área litorânea muito menor”, diz Cordesman.

13 comentários:

  1. É tudo muito, muito simples: os EUA dizem claramente o Irã que, se eles fecharem o estreito, sua capital, Teerã, será transformada em um monte de cinzas! Ponto final!

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    1. Muito simples nada. Os EUA não é um país do Golfo Pérsico, logo sua queixa sobre isso é dispensável. Atacar Teerã? Ué, mas eles não são os guerreiros da liberdade? Por que não invadem o Irã por terra e promove prisões ou assassinatos selecionados? Tel Aviv, Riad e outras capitais entreguistas também seriam incendiadas, não se esqueça.

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  2. Se fosse tão simples invadir o Irã já teriam invadido faz muito tempo

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  3. No entanto como é a capacidade dos navios americanos de se defenderem de mísseis anti-navios, acha provável informante que esses mísseis tão falados hoje em dia consigam destruir navios tão grandes quanto os americanos por ex?

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    1. Os mísseis russos são os mísseis mais mortais do mundo. Os navios de hoje não diferem dos navios da década de 70 ou 80, a não ser na tecnologia. Sinceramente, um míssil com uma cabeça de 500kg pode afundar uma fragata ou destróier americano. Um míssil desses, dependendo da onde pegar, pode deixar um porta-aviões bem avariado, deixando o mesmo facilmente exposto a ataques secundários de caças de defesa de frota, submarinos ou meios de superfície.

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  4. Os navios americanos são complicados de serem destruidos, dizem muitos, devido ao sofisticado sistema de contenção de danos. O exemplo é o sistema anti-incêndio que injeta dióxido de carbono no sistema de combustível quando ocorre iminência de incêndio, o que evita que o combustível inflame e exploda. Os danos ficariam pelo estrago que a mina submarina ou bomba em si pudesse causar. Atingir o navio o retira-lo de operação temporariamente talvez não seja tão complicado, mas afunda-lo certamente seria.

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    1. Sinceramente, cidadão, eu não conheço um meio de superfície que aguente se atingido por um míssil do inventário iraniano.

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    2. Os EUA não usariam provavelmente bombardeiros B-2 para atacar o Irã? Quero dizer, é um bombardeiro stealth, então não poderia facilmente causar grandes estragos ao Irã sem expor a marinha de guerra estadunidense ou a IAF?

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    3. O problema não é o ataque. O problema é que um ataque aéreo não da a certeza que as instalações nucleares iranianas serão destruídas. Outro problema é a respostas do Irã.

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  5. Eu conheço, a corveta israelense Eliat que foi atingida por um C-802 fabricado pelo Irã e disparado pelo Hezbollah.

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  6. Não vou comparar aq o Irã com o Hezbollah não me entendam errado, mais o Hezbollah que possui vários equipamentos iranianos, fez muito pouco contra a força aérea e a marinha israelense, parece que atingiu apenas um navio e um helicóptero em 34 dias não foi? Causaram estragos ao exército israelense e ás cidades com ataques de foguetes. E muito discutivel se o Irã tem como atacar de fato a marinha americana, não é tão simples vc posicionar mísseis anti-navios em posições que serão atacadas pela força aérea americana, os EUA tem milhares de aviões de combate, q nem os EUA só vem expor seus tanques depois de inúmeros ataques aéreos, o mesmo farão com seus navios, eles não vão atacar do nada, caso estore uma guerra, provavelmente antes de enviar navios para atacar mesmo, eles vão ficar semanas bombardeando, os navios nas bases atuais podem recuar a distância segura dos mísseis iranianos.

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    1. Você queria que o Hizbollah tivesse uma corpo aéreo? O Hizbollah é bravo, em 34 dias, no Vale do Beka, foram mais de 30 Merkavas que foram destruídos. O Irã tem uma Marinha superior a israelense.

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  7. É isso ai Irã.O Estreito de Hormuz tem dono e apenas o dono tem direito de dizer se fecha ou não.Não adianta ladrão e invasor imperdir e ditar regras na casa do homem de bem.Irã bem armado é o retrato do cidadão de bem se protegendo de ladrões e bandidos.

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