“Por que eu vim aqui? O pretexto oficial foi visitar minha mãe, uma moradora de Nikolayevka, uma pequena cidade de Lugansk. Na realidade, fui enviado como espião para detectar postos de controles e outras posições dos rebeldes como a finalidade de prover informações de como adentrar em Slavyansk e etc. Mas depois de 02 de maio (dia do Massacre de Odessa e da de uma grande incursão da Guarda Nacional Ucraniana em Slavyansk), eu estava passando pela cidade e me apeguei a pensar: Eu sou o ocupante, um criminoso na minha própria cidade. Sou um tremendo pateta. Depois disso, eu fiquei determinado a me unir à defesa das pessoas. Eu tive que revelar todas as mentiras sobre a presença externa (russa) entre os manifestantes. O ponto mais importante de minha reflexão foi quando eu vi um monge com um fuzil, guardando sua casa. E eu, sendo um soldado ucraniano não tenho coragem de andar em minha própria cidade. Isso foi a gota d’água. Após ser um ocupante, de bom grado me tornei um protetor do povo, um guardião. Eu estou no Exército Popular”, disse o soldado.
Perguntando sobre um possível julgamento como deserto, o soldado responde: “Você sabe, quando eu vejo minha mãe horrorizada porque ela não sabe que os radicais e os fascista dominam a Ucrânia podem vir tomar o poder... Eu prefiro ficar aqui. Eles podem me prender, mas eu vou fazer de tudo para que minha mãe viva pacificamente. Minha mãe é uma cidadã russa e eu temo pensar o que pode acontecer com ela se a juntar tomar nossa terra”.
Sobre os outros soldados, ele diz: “O nosso batalhão foi formado por homens do sudeste. Eles simplesmente se recusaram a vir aqui e atirar nas pessoas. Na sua maioria é gente da reserva de Dnepropetrovsk. Tudo o que eles fazem lá é beber sem parar.”
Sobre o que seus ex-companheiros pensam da Guerra, ele diz: “Eles querem ir para casa. Eles foram arrancados de suas famílias, de seus empregos. As pessoas disseram que isso não duraria mais de 45 dias, mas já se passaram 2 meses. Minha ex-unidade está presa em um vilarejo em Lugansk.
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