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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Taiwan implantará mísseis de cruzeiros nacionais em 2010


Taiwan implantará antes do fim do ano os mísseis de cruzeiro Hsiung Feng IIE de fabricação nacional, declarou hoje um porta-voz do partido governante taiwanês Kuomintang.

O porta-voz não revelou o alcance do míssil, nem quantos seriam produzidos, mas o jornal China Times com sede em Taipei, disse que os mísseis teriam 800km de alcance e que Taiwan produziria trezentas unidades do míssil.

Taiwan destinou US$ 68 milhões por ano, desde 2000 para o desenvolvimento do Hsiung Feng IIE.

Os mísseis Hsiung Feng IIE pode ser implantados em navios, como em plataformas terrestres; Em caso de um conflito armado, Taiwan os utilizaria no ataque a aeroportos, bases militares localizadas no sudeste da China e também para atacar cidades importantes chinesas, como Xangai e Hong Kong.

Em 2007, o jornal taiwanês Lienhe Bao revelou a intenção do país em desenvolver uma bomba não-letal, de grafite, para serem usadas nos mísseis Hsiung Feng IIE, a finalidade da bomba seria atacar as usinas elétricas chinesas e assim interromper o fornecimento de energia do país.

Pilotos da OTAN treinarão técnicas de combate contra caças russos

Caça Su-27SKM da VVS
Os pilotos da OTAN poderão ser treinados em técnicas e táticas de combate aéreo contra caças russos, para essa finalidade seria usada uma antiga base aérea da Aliança Atlântica na Islândia, escreveu hoje o jornal britânico Financial Times.

A idéia foi proposto pela empresa privada ECA Program, que anunciou seus planos de utilizar uma antiga base aérea da OTAN, em Keflavik, na Islândia, para realização desses exercícios, o que permitira aos pilotos da OTAN aprimorar suas técnicas e táticas de combate contra caças russos.

“A base de Keflavik foi um baluarte da segurança do ocidente durante a Guerra Fria e seria aproveitada agora para receber duas esquadrilhas de caças russos. O governo está negociando com a ECA Program o uso dessa base”, comenta o jornal.

ECA Program informou que comprará da Bielorússia aviões de combate que representarão o inimigo em potencial durante os exercícios militares.

“Temos firmado acordos com a Forças Aéreas de cinco países que desejam provar seus pilotos e aviões de combate contra os aviões que Rússia e China costuma usar”, disse a empresa ECA Program.

Um dos fundados dessa empresa é o holandês Melville ten Cate. Ele precisou que serão comprados 15 caças Su-27 junto a companhia bielorrussa Beltechexport. No entanto, essa companhia negou ontem sua participação na venda desses caças, apesar de ter confirmado anteriormente.

Os planos de programas ЕСА geraram uma controvérsia acentuada na Islândia. A empresa nega que não tem forças armadas próprias. Muitos caracterizam esta empresa como um “exército privado misterioso”, que visa preencher a lacuna após a retirada das tropas americanas de Keflavik, em 2006, escreve o Financial Times.

Um de cada três tanque do Exército Russo será de última geração em 2015

T-90, o tanque de combate mais moderno russo
A Rússia planeja renovar até 2015 um terço do armamento do Exército, incluindo os carros de combate, uma posição que foi líder durante 40 anos e recentemente perdeu para alguns países da OTAN, escreveu hoje o jornal estatal Rossiyskaya Gazeta.

Entre 2001 e 2010, na Rússia se fabricaram e foram introduzidos no serviço ativo das Forças Armadas, cerca de 400 tanques, incluindo os modernizados. Ao mesmo tempo, nos países da Aliança Atlântica, foram produzidos 4.500 tanques de última geração.

Cabe ressaltar que o parque de tanques da OTAN conta somente com às últimas e penúltimas versões desses veículos e com prazo máximo de utilização de 10 anos, dizem os especialistas. Carros mais antigo passam para reserva ou são submetidos a grande reparações ou renovação profunda.

No Exército de Terra Russo, os tanques fabricados e renovados em profundidade na década atual representam apenas 40%, enquanto que o resto foram fabricados antes de 2000. Junto com os T-90, se seguem usado as primeiras versões de tanques como o T-72 e o T-82 e inclusive os T-62 que tiveram sua fabricação abandonada em 1972.

Ao mesmo tempo, encontram-se na reserva das Forças Armadas Russas os tanques T-55, T-34/85.

Há exatamente 90 anos, em 31 de agosto de 1920, foi fabricado o primeiro tanque soviético. Na fábrica Krasnoye, nasceu o primeiro tanque soviético, que fora batizado de “Lutador pela Liberdade Camarada Lenin”. O tanque foi baseado no Renault FT-17. No entanto, em 1924, a URSS passou a projetar carros nacionais para ganhar a liderança mundial apenas 20 anos depois, em 1944.

Os tanques soviéticos T-34 e IS-2 se converteram em símbolo da vitória na Segunda Guerra Mundial. Durante os seguintes 40 anos até o meio dos anos 80, os fabricantes de tanques mais importantes do mundo, entre eles os EUA e Alemanha, copiaram muitas inovações soviéticas.

Não obstante, na opinião dos especialistas, os últimos modelos do M1 Abrams, Leopard, Leclerc e Challenger 2 têm melhor sistema de tiro, o que inclui os mais modernos sistemas de orientação e controle.

The Times revela intenção franco-britânica para uma união naval

HMS Ark Royal
O jornal britânico The Times se inteirou dos planos do Reino Unido e França de compartilhar seus porta-aviões com a finalidade de reduzir os gastos de manutenção das embarcações.

Segundo o jornal, se trata de dois porta-aviões britânicos e um francês. Um dos três porta-aviões sempre estaria em alto mar, disposto a cumprir as tarefas de combate.

A frota britânica atualmente conta dois porta-aviões, o HMS Ark Royal e o HMS Illustrious, que as vezes são enviados simultaneamente ao dique de reparos e manutenção. Em caso de acordo, o Reino Unido poderia renunciar a construção de um dos porta-aviões de reserva, cada um desses custa 5.2 bilhões de libras esterlinas.

O The Times ainda comenta que o anunciou do acordo poderia ser anunciado durante a reunião que acontecerá em novembro entre o primeiro-ministro britânico, David Cameron e o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa britânico se recusou a comentar sobre a utilização conjunta de aviões. O chefe desse departamento, Liam Fox, citado por seu porta-voz, disse que a decisão de compartilhar os porta-aviões poderá ser tomada como no inicio do outono.

“Agora, todos os comentários a respeito não são mais que especulações”, disse o MoD.

Carros da PM de SP vão ter câmeras e 'GPS do crime'

Medida tem objetivo de diminuir falhas e desvios de conduta.
GPS vai avisar sobre criminosos, mostrar fotos e indicar trajetos.

A Polícia Militar prepara um pacote para mudar o patrulhamento nas ruas do estado de São Paulo. Ela vai instalar câmeras em seus carros e um computador de bordo que vai avisar os policiais quando se aproximam, por exemplo, de um bar em que há denúncia de venda de drogas ou de um cruzamento em que ocorrem muitos assaltos.
A aposta da PM na tecnologia obedece à lógica de que os novos sistemas devem melhorar a eficiência e a segurança. Devem ainda aumentar o controle dos supervisores, que poderão verificar possíveis falhas nos procedimentos e até desvios de conduta ou servir de prova para comprovar a legitimidade da ação.

A tecnologia também deve mudar a vida do paulistano. Quem se envolver em um acidente de trânsito, por exemplo, receberá do agente uma senha com a qual poderá, após 48 horas, entrar na web e obter uma cópia do boletim de ocorrência.

O sistema acoplado a um GPS vai avisar quem são os criminosos que costumam agir na região e mostrar fotos dos suspeitos. Também vai indicar o trajeto que o carro da polícia deve fazer, de acordo com índices de criminalidade online. Um sensor mostrará quando o carro e os policiais estão em perigo. "Esse sistema é inédito no mundo", diz o tenente-coronel Alfredo Deak Junior, que chefia o Centro de Processamento de Dados da PM e é um dos responsáveis pelo projeto.

Fiscais

A PM vai interligar seu sistema de registro de ocorrências com o da Prefeitura de São Paulo, que recebe os relatórios de infrações administrativas. É por meio deles que as subprefeituras registram reclamações sobre bares clandestinos, falta de luz, buracos, terreno baldio sem muro e perturbação do sossego, entre outras. Com o computador de bordo nas viaturas, os PMs em patrulhamento vão poder avisar a administração municipal, com dois toques no teclado, sobre esses problemas.

Mais do que isso: a queixa encaminhada pelos policiais terá prioridade e será acompanhada das informações criminais do lugar com problema. Por exemplo: ao informar sobre um terreno baldio em uma rua sem iluminação pública, o sistema vai dizer no relatório enviado à Prefeitura se ali ocorreu um estupro ou um roubo e qual a probabilidade - baixa, média ou alta - de outro crime semelhante voltar a ocorrer no lugar. Com os dados do GPS, ele trará a localização exata do problema.

Com isso, os olhos e ouvidos dos mais de 20 mil policiais militares em 4 mil viaturas na cidade de São Paulo funcionarão como auxiliares dos subprefeitos para estabelecer prioridades nas intervenções para a conservação das vias públicas e na fiscalização.

Escola americana proíbe a Bandeira do Brasil

A cidade americana de Osk Bluff s, em Massachusetts, tem cerca de quatro mil habitantes. O que ela não tem de moradores tem de preconceito. Alunos brasileiros da high school (ensino médio) foram proibidos pela direção da escola em que estudam de exibir no bolso do paletó lenços com bandeirinha brasileira na festa de formatura. O Conselho Municipal entrou na história e anulou a proibição.

Serviço militar vai incorporar mais jovens com a reestruturação da Defesa, afirma Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje, no Rio, que o número de incorporações ao serviço militar obrigatório passará da média atual de 69 mil para 91 mil jovens por ano, com as medidas de reestruturação do ministério, sancionadas na última quarta-feira (25) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reestruturação da pasta foi o tema da palestra de Jobim na abertura do 7º Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional, que ocorre até a próxima sexta-feira (3) na Escola Naval, na Ilha de Villegagnon, na Baía de Guanabara.

Entre os pontos destacados por Jobim, na palestra aos participantes do congresso, estão as medidas de reestruturação que ampliam o poder de polícia nas fronteiras, como o aumento de 21 para 49 no número de pelotões e a criação de batalhões de operações da Marinha nos estados de Mato Grosso, do Amazonas e do Pará.

Sobre a criação da carreira civil no Ministério da Defesa, Nelson Jobim disse que ela tem a ver com a operacionalidade do próprio ministério, em função da rotatividade dos titulares da pasta. “Se você tem uma carreira de Defesa, as chefias mudam com os governos, mas as estruturas continuam funcionando, sem inventar a roda”, afirmou. Segundo o ministro, a carreira civil vinculada ao Ministério da Defesa abrirá espaços para técnicos especializados em equipamentos, em guerra cibernética e em temas ligados à articulação militar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Imprensa britânica afirma que submarino nuclear russo 'espionou' submarino britânico por seis meses

A imprensa britânica denunciou que um submarino nuclear lançador de mísseis russo da classe Akula (Typhoon na classificação OTAN) esteve espionando o submarino britânico Vanguard (S28) que transportava mísseis balísticos Trident, revelou hoje o jornal russo Rossiyskaya Gazeta.
Submarino russo TK-208 Dmitriy Donskoy
Segundo fontes britânicas, o submarino russo tentou gravar os ruídos característicos dos propulsores do Vanguard e para que os russos seguisse espionando o submarino, a Armada Britânica mobilizou o submarino de ataque Trafalgar (S-107), da classe Astute, para afastar o Akula (Tubarão em português) da costa britânica e frustrar a missão dos russos.
Submarino britânico Vanguard (S28)
O jornal russo disse que ao que parece, o incidente aconteceu há 6 meses, mas até hoje o fato não se tinha feito público. Ao mesmo tempo, segundo a informação do jornal, que cita fontes do Estado-Maior da Armada Russa, atualmente se leva a cabo manobras militares planejadas, o que explica a freqüente presença dos submarinos russos nos mares e oceanos do mundo.
Submarino britânico Trafalgar (S-107)
Segundo o Rossiyskaya Gazeta, a Rússia possui submarinos praticamente indetectáveis para missões de espionagem.

Os submarinos nucleares lançadores de mísseis do Projeto 941, classe Akula, são os maiores submarinos nucleares do mundo.

Atualmente a Armada Russa dispõe de três submarinos dessa classe. O submarino TK-208 Dmitriy Donskoy (Projeto 941U) foi acondicionado a empresa Sevmash para realizar os lançamentos de testes do novíssimo SLBM Bulava M.

Os outros submarinos do mesmo projeto (TK-20 Severstal e TK-17 Arjanguelsk) construídos em 1989 e 1987 se encontrar agora em Severodvinsk e devem ser submetidos a modernização para poder transportar mísseis de cruzeiro de maior alcance.

Ucrânia e Brasil construirão a rampa de lançamento para o foguete ucraniano Cyclone-4

Cyclone-4
Ucrânia e Brasil começarão em setembro a construir a rampa de lançamento para o foguete ucraniano Cyclone-4, comunicou hoje o Ministério ucraniano da Política Industrial.

“A construção da rampa para o lançador pesado ucraniano Cyclone-4 começará em setembro no Centro Espacial Brasil de Alcântara”, indicou o comunicado.

O respectivo acordo foi logrado na quarta reunião da Comissão Intergovernamental Ucrânia-Brasil para cooperação econômica e comercial celebrada na semana passada.

Em agosto de 2008, a empresa ucraniano-brasileira Alcantara Cyclone Space (ACS) iniciou os trabalhos de prospecção geológica e perfuração em Alcântara e também a construção das instalações terrestres para a rampa de lançamento.

O primeiro lançamento do foguete ucraniano Cyclone-4 com um satélite estrangeiro a bordo foi fixado para 2012 e acontecerá no Centro Espacial Brasileiro de Alcântara.

Putin diz que aviões e navios de guerra russos gozam de grande demanda no mundo

Primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin
Aviões e navios de guerra de fabricação russa goza de grande demanda no mercado internacional, declarou o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin.

Em declarações à rede de TV pública Rossiya 24, Putin recordou que a URSS se voltou para construção de aviões e barcos militares, setores que a Rússia segue sendo “absolutamente competitiva”, disse o primeiro-ministro.

Segundo o chefe do Governo Russo, os produtos da indústria aeronáutica militar russa “vende muito bem”, igualmente aos sistemas de defesa anti-aérea S-300. A Rússia poderia vender muito mais do que vende agora se pudesse elevar a capacidade de produção, enfatizou Putin.

“Os mesmo vale para os produtos da indústria naval como os submarinos. São competitivos e têm demanda no mercado internacional. Em contrapartida, a indústria aeronáutica e naval civil não estavam muito bem desenvolvidas na URSS, mas hoje não competitivas”, afirmou Putin.

Saiba quem é o traficante mais procurado pela polícia do Rio

O traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha, comanda o maior ponto de venda de drogas do Rio de Janeiro. Depois do tiroteio que ocorreu na semana passada em São Conrado, ele foi eleito o inimigo público número um da polícia carioca. Veja quem é Nem e como ele se transformou no chefe do tráfico de uma das maiores comunidades da América Latina.

Câmeras registram momentos de tensão em bairro nobre de São Paulo

Nesta semana, uma tentativa de assalto a uma mansão do Pacaembu, na capital paulista, foi frustrada pela polícia, mas gerou momentos de terror para os moradores do bairro. Ao tentar fugir, um dos ladrões foi preso, enquanto outros quatro integrantes da quadrilha foram em direção a uma avenida movimentada e iniciaram um tiroteio. Eles roubaram um carro e atiraram contra uma mulher, que sobreviveu.

Rabino diz que líder palestino deveria "desaparecer"

Ovadia Yosef
 O rabino Ovadia Yosef, 89, líder espiritual do partido religioso Shas (que integra o governo israelense), disse, durante um sermão anteontem em Jerusalém, que Deus deveria enviar uma praga contra os palestinos e seu líder, Mahmoud Abbas.

"Abu Mazen [codinome de Abbas] e todas essas pessoas malignas deveriam desaparecer da terra", disse o rabino.

O sermão, transmitido por rádio, foi proferido nos dias que antecedem o encontro entre o premiê israelense Binyamin Netanyahu e Abbas.

Eles se encontrarão na quinta-feira, em Washington, para tentar estabelecer nova rodada de negociações de paz entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

domingo, 29 de agosto de 2010

Defensor dos mares

Submarino brasileiro com propulsão nuclear deve estar pronto em 2025

A partir de 2025 o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países com submarinos de propulsão nuclear. O prazo foi apresentado no em palestra ministrada pelo contra-almirante Adalberto Casaes Júnior no Rio de Janeiro, em julho último. Segundo Casaes Júnior, o interesse do Brasil em um submarino nuclear se justifica por sua atual posição como parceiro comercial global.

Cerca de 95% das importações e exportações do país, valor que equivale a US$ 350 bilhões, fluem pelo mar, por isso precisamos de meios para defender esses interesses revelou o oficial.

Além disso, lembra ele, utilizando a guerra das Malvinas como exemplo, que um único submarino britânico foi capaz de manter toda a Marinha argentina atracada. O contra-almirante conta que uma das grandes vantagens do submarino é sua capacidade de passar despercebido. Nos modelos convencionais, essa característica é prejudi cada pelo sistema de geração de energia, que usa um motor a diesel. Para que o motor a diesel funcione, é preciso oxigênio.

Discrição Assim, quando é necessário recarregar as baterias, o submarino sobe até uma profundidade onde o snorkel, o tubo por onde o ar entra, possa chegar até a superfície.

Isso diminui a capacidade de se esconder de navios inimigos confirma Casaes Júnior, acrescentando que, além disso, a energia armazenada é limitada. Se precisasse mover-se a toda velocidade, a carga só duraria meia hora.

Já em um submarino nuclear, a energia é gerada por um reator, que não necessita de ar. No caso do projeto brasileiro, ele seria um modelo de água pressurizada (PWR, na sigla em inglês), no qual a água sob pressão é aquecida pela fissão e o vapor produzido move duas turbinas, que geram eletricidade para o submarino como um todo e para o motor. Isso não apenas prejudipossibilita um funcionamento contínuo da embarcação, como também permite maior velocidade de deslocamento.

Enquanto um submarino convencional leva uma semana do Rio de Janeiro até Salvador, a versão nuclear faz o percurso em um dia exemplificou o oficial.

Ele ressaltou, porém, que os convencionais ainda são relevantes, pois têm aplicações táticas distintas e complementam os nucleares.

O projeto começou em 1979 e foi responsável por alavancar o conhecimento brasileiro do ciclo nuclear, que envolve a extração e o beneficiamento do urânio (yellow cake ou bolo amarelo), a conversão em gás hexafluoreto, o enriquecimento, a reconversão em sólido e a criação das pastilhas de combustível.

O submarino deve estar pronto em 2023, mas apenas em 2025 os testes estarão completos Acordo com a França Já tendo dominado o ciclo do combustível e o processo de construção desse tipo de embarcação, faltava ao Brasil a tecnologia de projeto. Em outras palavras, não se sabia como projetar um submarino nuclear.

Isso foi solucionado por meio de um acordo com a França, assinado em 23 de outubro do ano passado.

As metas desse plano incluem a construção de quatro submarinos convencionais modelo Scorpène, incluindo transferência de tecnologia; um núcleo de 25 engenheiros brasileiros que serão treinados na França e acompanhados pelos franceses, tanto lá quanto ao longo do projeto no Brasil; auxílio na construção do submarino nuclear, bem como no do estaleiro e base necessários para essa embarcação; e 30 torpedos modelo Black Shark que seriam o principal armamento.

Paralelamente, a Marinha continua a construção do Labgene em Aramar, Sorocaba (SP), e já escolheu o local do estaleiro: a ilha da Madeira, próximo ao porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Críticas De acordo com Casaes Júnior, houve muita crítica quanto ao acordo, em especial em relação ao submarino Scorpène, que estaria ultrapassado.

É preciso perceber que muita da publicidade negativa foi instigada pelos alemães, que eram os principais concorrentes dos franceses. Além disso, fizemos contato com a Marinha chilena, que já usa esse modelo, e eles nos asseguraram de sua eficiência declarou o contra-almirante.

Ele informou que o custo do acordo foi de 6,5 bilhões de euros, cerca de R$ 15 bilhões, sendo 2 bilhões de euros de responsabilidade do Tesouro Nacional e o resto coberto por uma linha de crédito.

Esse valor equivale à metade do trem bala que ligará o Rio a São Paulo, mas o ganho tecnológico é muito superior afirmou, concluindo que o submarino deve estar pronto em 2023, embora apenas em 2025 todos os testes estarão completos.

Rússia ignora Israel e defende venda de armas à Síria

Serguei Prijodko, assessor do presidente da Rússia em matéria de assuntos internacionais, defendeu no sábado a venda de armando russo à Rússia ao sublinhar que “não destina a terceiros países.”

Prijodko disse que a imprensa israelense “desvirtua a postura da Rússia” a respeito. “A política de cooperação técnica militar com outros países é determinada pelo presidente da Rússia, a mesma corresponde totalmente com todos os compromissos assumidos com anterioridade e não é destinada a terceiras nações”, declarou o representante do Kremlin aos jornalista.

O jornal israelense Haaretz afirmou segunda-feira que Israel procura impedir a venda de mísseis de cruzeiro P-800 Yakhont por temer que Damasco os repasse ao Hizbollah.  As autoridades israelenses expressam que o movimento xiita usou armas anti-navio durante a Segunda Guerra do Líbano, em 2006;

Fidel diz que Bin Laden era agente da CIA sob Bush

O ex-ditador cubano Fidel Castro disse que o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, era contratado pela CIA (inteligência americana) e sempre aparecia quando o ex-presidente George W. Bush precisava assustar o mundo.

O ex-ditador cubano argumentou que os documentos secretos publicados recentemente pelo site WikiLeaks sobre a Guerra do Afeganistão comprovam essa teoria.

"Bush nunca deixou de contar com o apoio de Bin Laden. Ele era um subordinado", disse ele à mídia estatal.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Revitalização da estátua de Duque de Caxias

Ela está lá, há meio século, encravada na Praça Princesa Isabel, bem no centro de São Paulo. É um dos monumentos mais conhecidos da cidade. Estamos falando da estátua em homenagem a Duque de Caxias, o patrono do exército brasileiro. E um general da reserva tem um projeto para restaurar a obra do escultor paulistano Victor Brecheret.

Geórgia treina jovens refugiados para sabotagem

Serviços de segurança da Geórgia estão recrutando jovens que vivem em campos de refugiados cuja a finalidade é criar grupos de reconhecimento e sabotagem, disse o chefe da KGB da Ossétia do Sul nessa sexta-feira.

“Sabe-se com certeza que os serviços de segurança da Geórgia estão se preparando grupos subversivos de jovens que vivem em campos de refugiados. Eles estão preparando-os para o reconhecimento e atividades de sabotagem. Nós não descartamos que esses grupos terroristas possam infiltrar-se no território da Ossétia do Sul”, disse Boris Attoyev.

A defesa aérea da  Ossétia do Sul já registrou vários UAVs espiões decolando do território georgiano em período noturno, disse Attoyev.

Moscou reconheceu a  independência da Ossétia do Sul e se tornou seu protetor e fiador de sua segurança após a guerra de Agosto de 2008 entre Rússia e Geórgia.

Israel trabalha para impedir que a Rússia negocie armas com a Síria


Netanyahu pede a Putin que pare de negociar a venda dos mísseis avançados de cruzeiro P-800 Yakhont; Israel considera esse armamento uma grande ameaça à Marinha Israelense

Israel está tentando impedir que a Rússia cesse às discussões sobre o fornecimento de mísseis avançados de cruzeiro à Síria.

O negócio envolve à venda de mísseis supersônicos avançados de cruzeiro P-800 Yakhont para a Síria.  Israel considera esse armamento capaz de representar risco significativo aos seus meios de superfícies de sua Marinha no Mar do Mediterrâneo.

Em uma conversa com Putin, Netanyahu disse ao líder russo que os mísseis que seu país tinha entregado anteriormente à Síria, foram então transferidas para o Hizbollah e usados contra as tropas da IDF durante a Segunda Guerra do Líbano.

Enquanto isso, Ehud Barak programa uma viagem à Moscou onde ele pretende discutir o assunto com seu anfitrião, Anatoly Serdyukov. Seria a primeira visita de um Ministro da Defesa de Israel à Capital russa.

Como o Ministério da Defesa russo é considerado predominantemente pró-árabe, a possibilidade da visita de um ministro israelense da Defesa à Moscou é considerada uma evolução histórica.

Além da transferência para Hizbollah de avançadas armas anti-tanque por parte da Síria, Netanyahu também mencionou o incidente no qual a Síria adquiriu vários mísseis anti-navio C-802 de procedência chinesa e esses foram usados pelo Hezbollah para atingir um destróier israelense. Netanyahu também expressou a preocupação de Israel de que os novos mísseis russos também fossem parar nas mãos do Hizbollah.

Os mísseis P-800 de alta precisão têm um alcance máximo de 300 km e levar uma ogiva de 300 kg. A característica única da arma é a sua capacidade de voar poucos metros da superfície do mar tornando-se assim difícil identificar no radar e, portanto, de interceptar. O míssil atinge a incrível velocidade Mach 2.5.

"Exército de Israel pronto pra destruir o Exército Libanês em 4 horas"


General-de-Brigada Jean Kahwaji
Os Estados Unidos alertaram para que o Líbano evitasse outra confrontação com o Exército de Israel, como o incidente do começo do mês, uma vez que Israel tem um plano para destruir o Exército Libanês em 4 horas, disse a Rádio Israel nessa sexta-feira, citando uma notícia do jornal libanês  Aliwaa.

Segundo o informe, Frederick Hoff, assistente de George Mitchell, enviado americano para a paz no Oriente Médio, o Comandante do Exército Libanês, o General Jean Kahwaji, tem informações de que Israel tem um plano pronto para a destruição do Exército Libanês e que esse plano exige que inimigo seja destruído em 4 horas. O plano ainda indica que as bases e as oficinas do Exército Libaneses seja destruídas, caso uma confrontação semelhante a do começo do mês aconteça.

Operação Pastorious: Sabotadores alemães nos EUA

Pouco depois da meia-noite do dia 13 de junho de 1942, quatro homens desembarcaram de um submarino alemão do tipo U-202, em uma praia perto de Amagansett, em Long Island, Nova York. Eles usavam uniformes alemães, um bote inflável, dinheiro, explosivos, bombas incendiárias e outros elementos necessários para atividades de Ações de Comando por dois anos. Em 17 de junho de 1942, outro grupo similar desembarcou na praia de Pontevedra, perto de Jacksonville, na Flórida. Em 27 de junho, depois de se reunirem os oitos sabotadores, foram presos sem haver empreendido nenhuma operação. Levados ante um tribunal militar, seis deles foram condenados à morte em uma cadeira elétrica, um foi condenado a prisão perpétua e outro a 30 anos de prisão.

Tudo começou quando a inteligência alemã enviou aos EUA o adjunto da Abwehr-2, o tenente Walter Kappe, esse passou alguns anos nos EUA colaborando com Fritz Kuhn, o Führer de “Bund” Nacionalista germano-americano, encarregado de captar aderentes para o partido entre os descentes de alemães nascidos nos EUA e alemães vindos da Europa.

Kuhn foi quem recrutou os sabotadores na Alemanha, todos eram civis, exceto dois que eram militares. Os 8 homens haviam vivido nos EUA e um deles, Ernest Peter Burger, foi naturalizado americano 1933. Herbert Hans Haupt chegou aos EUA pequeno e se naturalizou em 1930. George John Dasch ingressou no Heer com 14 anos de idade e serviu por 14 meses com escriturário. Em 1927, se alistou no Exército dos EUA e teve baixa com honras ao terminar ao concluir o serviço militar. Richard Quiring y Heinrich Harm Heinck regressou à Alemanha pouco antes de começar a Segunda Guerra Mundial, em 1939, e o resto de seus companheiros, entre setembro de 1939 e 7 de dezembro de 1941, pensando que deviam lealdade ao país que nasceram.

Os agentes foram treinados, mas só souberam de sua missão no último momento. Tonaram-se especialistas em química, explosivos, incendiários, temporizadores, escrita em código e em conhecimento da cultura americana.

Foram instruídos a realizar operações de sabotagem em instalações químicas, instalações de processamento de alumínio, magnésio, metalurgia, oficinas ferroviárias, represas e outras instalações. Foram fornecidos mapas das instalações mais vulneráveis dos EUA.

Em 26 de maio de 1942, o primeiro grupo de quatro sabotadores embarcou em um submarino em Lorient, França, dois dias depois o segundo grupo de quatro homens partiu da mesma base, abordo do submarino U-584. Quatro homens, liderados por George John Dasch, de 39 anos, chegaram em solo americano perto da praia de Amagansett, em Long Island, Nova York, aproximadamente as 12:10h, de 13 de junho de 1942. Acompanhavam Dasch os agentes Enerst Peter Burger, 36 anos; Heinrich Harm Heinck, 35 anos; e Richard Quirin, 34 anos.

Em 17 de junho de 1942, o segundo grupo desembarcou na praia de Pontevedra, na Flórida, ao sul de Jacksonville. Esse equipe foi encabeçada foi Edward John Kerling, 32 anos. Ele havia vivido no subúrbio de Nova York anteriormente. Também integraram ao grupo: Herbert Hans Haupt, 22 anos, um aspirante a piloto da Luftwaffe; Werner Thiel, 35 anos (havia trabalhando como fabricante de ferramentas em Fort Myers) ; E Hermann Otto Neubauer, 32 anos (depois do seu regresso à Alemanha, foi ferido por fogo de artilharia no front soviético).

Todos os homens vestiam uniformes alemães no momento que desembarcaram em solo americano, mas qual era o por que disso? Simples: Queriam ser tratados como prisioneiros de guerra em caso de ser capturados.

Os 4 primeiros agentes chegaram em terra em uma bote há umas 4 milhas ao sul de Ponte Vedra e enterraram na área quatro caixa impermeáveis contendo explosivos e dinheiro. Era uma manhã úmida e neblinosa e os homens abriram caminho até o comércio de Alice e Roy Landrum Jr.

Alice era responsável pelo correm em Ponte Vedra e Palm Valley, Roy era Sheriff  do condado de St. Johns. Alice recordaria mais tarde que um dos homens chegará ao seu comércio e lhe perguntara acerca do horário de ônibus para Jacksonville. Os outros três ficaram de fora, esperando o retorno de seu companheiro. Ali permaneceram por uma hora, esperando ônibus. Quando o ônibus chegou, eles adentraram no mesmo e partiram em direção a praia de Jacksonville.

Vinte anos depois, Alice Landrum disse a um jornalista que o agente alemão não tinha sotaque. Disse também que no momento ela pensou que os agentes eram operários que trabalhavam na construção do hotel Innlet.

O ônibus levou os homens ao centro de Jacksonville, onde se separaram, dois se registraram no Hotel Mayflower e dois no Hotel Seminole. Logo foram comprar roupas e produtos de higiene pessoal, um deles foi cortar o cabelo. No dia seguinte já tinha partido. Logo dois deles se dirigiram à Nova York e os outros dois para Chicago.

O grupo de Long Island não teve tanta sorte. Quando estava enterrando o equipamento, um sentinela do serviço da Guarda Costeira que patrulhava a praia se aproximou. O sentinela não estava armada, mas suspeitou dos agentes quando esses trataram de suborná-lo para esquecer o que ele tinha visto. O sentinela simulou aceitar o suborno e se dirigiu aos seus superiores e reportou o incidente. Uma patrulha foi enviada ao lugar, mas ao chegar os agentes já haviam embarcado em um trem rumo a nova York.

As duas equipes deveriam se reunir em Cincinnati no dia 4 de julho desse mesmo ano. Más, Dasch se arrependeu de ter aceitado a operação quando considerou que a mesma era impossível de ser realizada e confessou a Burger que se entregaria à policia na esperança de obter clemência. Em 14 de junho de 1942, Dasch, que utilizava o nome “Pastorious” chamou o FBI e disse que era recém chegado e que os chamaria novamente em uma semana em Washington.  Os agentes em primeiro momento pensaram que se tratava de um louco. O FBI não tomou a sério a denúncia até que Dasch colocou 84 mil dólares sob a mesa do escritório de um agente. Em 19 de junho o FBI o prendeu.

Durante os interrogatórios, Dasch delatou seus companheiros e entregou ao FBI os dados pessoais dos mesmos, assim como a possível localização deles. Os companheiros de Dasch foram capturados em 20 de junho. Do grupo da Flórida, Kerling e Thiel foram presos em Nova York em 23 de junho. Neuber e Haupt caíram nas mãos do FBI em Chicago em 27 de junho.

Da esquerda para a direita: Ernest Peter Burger, Richard Quirin, Wehrner Thiel e Edward John Kerling
Temeroso de que um tribunal civil fosse brando com os conspiradores, o presidente Franklin D. Roosevelt ordenou que eles fossem julgados em um tribunal militar, o primeiro julgamento militar de civis levadas a cabo desde o assassinato do presidente Abraham Lincoln. O tribunal especial foi composto por sete generais chefiados pelo Major-General Frank R. McCoy. A acusação foi feita pelo procurador-geral Biddle e o Juiz foi o Major-general Myron C. Cramer. Os sabotadores foram defendidos por Cassius M. Kenneth Dowell e Royall. Todos os membros do Tribunal de Justiça e defensores públicos foram nomeados pelo presidente Roosevelt. Os advogados de defesa tentaram levar o julgamento para um Tribunal Civil, mas a Suprema Corte negou. Todos foram condenados à morte, mas Edgar Hoover pediu ao presidente para que ele comutasse as penas de Dasch e Burger por eles terem colaborado com as investigações. Dasch recebe a pena de 30 anos em cárcere e Burger prisão pérpetua. Os outros 6 agentes foram executados em 8 de agosto de 1942, na cadeira elétrica, no terceiro piso da carceragem do Distrito de Columbia.

Da esquerda para a direita: George John Dasch, Heinrich Hartm Heinck, Herbert Haupt e Hermann Neubauer
Ao terminar a guerra, o presidente Truman mediante ato de anistia comutou a pena de Dasch e Burger sob a condição de que fossem deportados. Eles foram levados a zona americana na Alemanha, onde fora suspendida a pena e eles foram libertados.

História tirada do livro Nazi Saboteurs On Trial: A Military Tribunal And American Law, de Louis Fisher

"Irã nuclear gera benefícios para os muçulmanos"

General Hamid Gul
Ex-chefe de Inteligência do Paquistão (ISI) saúda a entrada do Irã no “clube atômico” como um passo positivo no mundo muçulmano; Segundo o General Hamid Gul as campanhas ferozes anti-Irã desencadeadas por Israel e EUA decorre da natureza islâmica de Teerã

“A usina nuclear de Bushehr é uma vitória para o Irã e indica que os iranianos fazem o possível para lograr seus objetivos de forma pacifica, mas os EUA e Israel não estão dispostos a aceitar isso”, disse o General Hamid Gul, em entrevista à agência noticiosa FARS.

Americanos e israelenses conspiram contra o Irã afim de pressionar a comunidade internacional por sanções. O objetivo disso é enfraquecer a economia iraniana, mas não dão conta que estão falhando e que os iranianos passam ilesos sobre às sanções, disse o General Gul.

Japão quer expandir seu programa espacial e vender satélite para o Brasil

 Pressionado pela concorrência com a China, o Japão quer expandir seu programa espacial na América do Sul. Técnicos da Jaxa (Agência Espacial Japonesa) e de diversas empresas do país, como NEC e Mitsubishi, visitam o Brasil nesta semana para identificar possibilidades de cooperação na área de satélites.

Os japoneses querem vender ao Brasil sua tecnologia de satélites pequenos de observação da Terra.

Um desses equipamentos, o Alos, já é usado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para monitorar o desmatamento da Amazônia - ideal para flagrar derrubadas nos meses do ano em que a floresta está encoberta.

O Alos é um satélite-radar, que tem a capacidade de "enxergar" através das nuvens, e será incorporado ao Deter, sistema do Inpe que monitora o desmatamento em tempo real.

O Japão vê no Brasil um potencial mercado para sistemas desse tipo, especialmente nos próximos anos, quando a implementação do Redd (mecanismo de redução de emissões de gases-estufa por desmatamento) tornar o monitoramento de florestas uma prioridade em vários países.

"Nós temos sistemas de observação da Terra de baixo custo e entrega rápida, se o Brasil tiver interesse", disse Syuichi Kaneko, do Ministério da Economia japonês. Ele acenou com a possibilidade de um acordo no qual o Japão pudesse usar a base de Alcântara, no Maranhão, para lançar seus foguetes H2.

As pretensões japonesas no Brasil esbarram em dois obstáculos. Primeiro, o Brasil é parceiro de longa data em um programa de satélites da China. Segundo, o país insiste em transferência de tecnologia.

"Não queremos comprar satélites prontos, não", afirma o ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia).

Kaneko diz que os satélites japoneses não visam substituir, e sim complementar o programa sino-brasileiro, que produz a série de satélites Cbers.

"Nenhum satélite individual é perfeito", afirma. Diz também que está aberto a pensar em desenvolvimento conjunto.

Exposição apresenta materiais de emprego militar

Dentro da programação da Semana do Soldado, o 6º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) promove, desde ontem, 25, uma exposição de material. Desta vez, a mostra acontece no largo Engenheiro João Fernandes Moreira, em frente à Prefeitura e traz novidades para a comunidade rio-grandina.

Quem passa pelo local pode conferir de perto como são as viaturas utilizadas pelos militares do Exército Brasileiro. A novidade é o Cascavel, uma viatura blindada conhecida popularmente como tanque de guerra. O veículo veio da 12º Regimento de Cavalaria Mecanizada, (RC Mec).

EE-9 Cascavel
Além das viaturas, armamentos como o obuseiro, de emprego coletivo também chamam a atenção do público. No local, podem ser vistos ainda os armamentos individuais como pistola, metralhadora, fuzil e morteiro e também materiais de emprego diário e utilizados no campo, que incluem fardamento, equipamentos de proteção, a alimentação dos militares, acessórios utilizados para rapel, entre outros.

No local ainda são transmitidos vídeos institucionais que orientam sobre o ingresso no serviço militar. Também são distribuídos folderes e revistas para crianças.

Os irmãos Katiuce e Patrick Duarte, de 15 e 25 anos respectivamente, aproveitaram o passeio no centro para observar a exposição. Para a jovem, o que mais chamou a atenção foi o tipo de alimentação, conhecida como ração, utilizada pelos militares. Já Patrick pôde ver de perto os armamentos. “É a primeira vez que temos a oportunidade de ver esses materiais de perto. Acho importante conhecer até para valorizar o trabalho dos militares”, disse.

A exposição acontece também nesta quinta-feira, das 9h às 16h. Na programação está prevista, para esta quinta-feira, 26, às 10h, a realização de um ato cívico na Praça Xavier Ferreira, junto ao busto de Duque de Caxias. Às 19h, a Câmara de Vereadores realiza uma Sessão Solene em Homenagem ao Dia do Soldado. Encerrando as atividades na sexta-feira, às 10h, acontece a Cerimônia Cívico Militar e, logo após, às 11h, a apresentação de uma Ordem Unida sem Comando, no 6º GAC.

Irã tem material para até duas bombas atômicas, diz ex-inspetor de agência nuclear

O Irã acumulou urânio pouco enriquecido suficiente para produzir uma ou duas bombas atômicas, afirmou ao jornal francês "Le Monde" o ex-inspetor-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Olli Heinonen. Em raras declarações públicas sobre o assunto, Heinonen disse acreditar que não valeria a pena para o país violar as regras de não proliferação. Ele garantiu, no entanto, que as reservas de urânio do Irã representam uma "ameaça".

Até deixar o cargo este mês, por razões pessoais, Heinonen era subdiretor-geral da AIEA - ligada à ONU - e chefe do departamento de salvaguardas, que verifica se os programas nucleares nacionais estão ou não sendo ilegalmente usados para fins militares. O ex-inspetor finlandês passou anos investigando essas suspeitas.

Na entrevista, publicada nesta quinta-feira, ele disse que o Irã possui hoje 3 toneladas de urânio pouco enriquecido, material que pode ser usado para alimentar usinas nucleares. Para ser utilizado em armas nucleares, o material teria de ser enriquecido até um grau muito maior de pureza.

"Na teoria, é suficiente para fazer uma ou duas armas nucleares. Mas chegar a esse passo final, quando se tem material apenas para duas armas, não faz sentido", afirmou Heinonen na entrevista, feita pouco antes de ele deixar o cargo. "Mas isso constitui (...) uma ameaça".

Os EUA estimam que o Irã precisaria de um ano para enriquecer o material, prazo que o ex-inspetor disse ser factível. Em abril, membros do Pentágono declararam ao Congresso americano que o Irã poderia ter neste período urânio enriquecido suficiente para uma arma, mas que provavelmente necessitaria de três a cinco anos para montá-la, testá-la e instalá-la.

Por iniciativa das potências ocidentais, o Conselho de Segurança da ONU já impôs quatro rodadas de sanções ao Irã devido a seu programa nuclear. O país se recusa a abandonar suas atividades de enriquecimento, que diz terem objetivos pacíficos, mas afirma estar disposto a negociações.

Confronto com Israel leva EUA a repensarem ajuda ao Líbano

Alerta de legisladores americanos sobre infiltração do Hezbollah no Exército libanês ameaça US$ 100 milhões em ajuda militar

No início deste mês, soldados israelenses podavam uma árvore na fronteira norte de seu país, quando teve início um tiroteio com soldados libaneses localizados em cima da cerca divisória, que deixou um israelense e quatro libaneses mortos.

A briga parece ter sido acidental, mas rapidamente detonou uma guerra de palavras em Washington e Beirute, com o alerta por parte de legisladores americanos de que há infiltração do Hezbollah no Exército libanês e a ameaça de cortar os US$ 100 milhões em ajuda militar ao país.

Essa é uma situação que já aconteceu anteriormente – no Iêmen, Paquistão e outros países que recebem ajuda militar americana, mas são atingidos por insurreições e movimentos militantes – e provavelmente irá se repetir. Os americanos querem ajudar os seus aliados no Oriente Médio enquanto insistem que grupos militantes como o Hezbollah, partido xiita libanês considerado terrorista por EUA e Israel, sejam rigorosamente cortados. Mas a realidade em solo quase sempre exige compromissos difíceis que podem parecer, do ponto de vista de Washington, como concessões perigosas ao inimigo.

Facções

O Líbano, por exemplo, é uma formado por inúmeras seitas e facções políticas, das quais o Exército faz o precário papel de intermediário. Ninguém pode evitar trabalhar, em algum nível, com o Hezbollah, a mais poderosa força militar e política do país. A alternativa, as facções pró-Ocidente do Líbano, dizem, é muito pior.

“Devemos minar o Exército e dar todo o país para o Hezbollah?”, disse Paul Salem, diretor do Centro Carnegie Oriente Médio, em Beirute.

Até agora, o Departamento de Estado defendeu energicamente a ajuda militar ao Líbano, dizendo que a presença do Exército no sul ajuda a manter o país estável e que a retirada do dinheiro poderia criar um vácuo perigoso. Mas o debate provavelmente será retomado, especialmente à luz do ressurgimento da influência da Síria no Líbano e a relativa fraqueza das facções políticas mais seculares e aliadas do Ocidente.

“Devemos minar o Exército e dar todo o país para o Hezbollah?”, disse Paul Salem, diretor do Centro Carnegie Oriente Médio, em Beirute.

Até agora, o Departamento de Estado defendeu energicamente a ajuda militar ao Líbano, dizendo que a presença do Exército no sul ajuda a manter o país estável e que a retirada do dinheiro poderia criar um vácuo perigoso. Mas o debate provavelmente será retomado, especialmente à luz do ressurgimento da influência da Síria no Líbano e a relativa fraqueza das facções políticas mais seculares e aliadas do Ocidente.

Armamento libanês, incluindo um tanque americano M60, no aeroporto de Beirute, no Líbano
Mesmo antes do conflito na fronteira, alguns no Congresso manifestaram profunda inquietação sobre o fornecimento de ajuda militar a um país onde o Hezbollah tem espaço no gabinete e executa sua própria inteligência e redes de comunicações. A ajuda americana foi concebida em 2005, depois que a Síria retirou suas tropas do Líbano e uma aliança política pró-ocidental parecia estar ganhando força, com o objetivo de desarmar o Hezbollah.

O governo do presidente George W. Bush deu apoio retórico forte à aliança anti-Síria do Líbano e, em 2006, a guerra de 34 dias entre Israel e o Hezbollah reforçou a noção de que o Líbano precisava de uma força militar forte como uma alternativa nacional para a milícia do grupo xiita. A ajuda militar americana começou a fluir para o Líbano pela primeira vez em décadas.

Mas mais tarde naquele ano, o governo de coalizão do Líbano ruiu em meio a um confronto entre os principais partidos políticos do país. Quando a violência eclodiu em maio de 2008, os Estados Unidos e outros países ocidentais ficaram de lado enquanto seus aliados libaneses sofreram uma derrota humilhante por parte do Hezbollah.

Aliados em Washington

Como resultado, os aliados libaneses de Washington encontraram-se com uma arma apontada para suas cabeças. Reconhecendo que o governo Bush estava disposto a apoiá-los com vigor, eles começaram a se comprometer e se mover em direção à reconciliação com a Síria, que apoia o Hezbollah. Mesmo o primeiro-ministro Saad Hariri, que liderou a acusação contra a Síria, agora se curva à realidade política e foi a Damasco, capital da Síria, quatro vezes no ano passado.

O Exército libanês, entretanto, manteve com tamanho afinco a sua intenção de se preservar como uma instituição neutra que agora se tornou impotente. Durante os combates em maio de 2008, por exemplo, os soldados sentavam-se em seus carros americanos e assistiam, não querendo tomar partido.

Isso levou alguns membros do Congresso americano favoráveis a Israel a questionar a utilidade da ajuda militar ao Líbano. Quando houve o conflito na fronteira este mês, alguns parlamentares americanos foram mais longe e repetiram o que as autoridades israelenses diziam: que o crescente poder do Hezbollah no Líbano parecia ser a extensão do seu controle sobre o Exército.

Há pouca evidência disso. O Exército ainda é amplamente comandado por generais cristãos que foram treinados nos Estados Unidos. Como o próprio Líbano, o Exército mantém um mosaico de filiações políticas. O que os políticos americanos muitas vezes não conseguem entender é que, mesmo os libaneses pró-Ocidente tendem a considerar Israel – que, reiteradamente, invadiu e bombardeou o seu vizinho do norte – como uma força hostil. Soldados no sul do Líbano estão autorizados a abrir fogo se virem violações do cessar-fogo da ONU, que pôs fim à guerra de 2006.

Presença militar

Outro ponto muitas vezes esquecido no Ocidente é que a simples presença do Exército no sul do Líbano é uma novidade. As tropas foram destacadas no local – com a permissão do Hezbollah –, nos termos do cessar-fogo mediado pela Organização das Nações Unidas em 2006. Foi a primeira vez que soldados libaneses defenderam a fronteira sul, nas últimas décadas, graças às interrupções da guerra civil de 15 anos do Líbano e da longa ocupação militar síria.

Para muitos libaneses, ter suas próprias forças militares na fronteira foi um momento de grande orgulho nacional. Para muitos, era um possível primeiro passo para desarmar o Hezbollah, que tem justificado o seu arsenal, em parte, pela incapacidade das Forças Armadas libanesas de defender o país contra Israel.

O Exército já provou a sua utilidade – tanto para o Líbano quanto para o Ocidente – de outras maneiras. No verão de 2007, ele lutou contra o Fatah al-Islam, um grupo militante ligado à Al-Qaeda, em um acampamento de refugiados palestinos no norte do Líbano. Esse episódio também destacou a quantidade lamentavelmente insuficiente de pessoal no Exército. Sem armas de precisão ou helicópteros de combate, o Exército teve de recorrer a bombas lançadas à mão a partir de helicópteros da era do Vietnã, e o conflito se arrastou por meses. Mesmo agora, muitos no Líbano se ressentem dos Estados Unidos não fornecerem equipamento mais avançado necessário para o Exército local.

Bloqueio

Nesse contexto, não surpreende que as ameaças americanas de bloquear a ajuda militar ao Líbano tenham atraído respostas irritadas de líderes libaneses. Recentemente, o ministro da Defesa, Elias Murr, disse que se a ajuda americana for condicionada ao Líbano não usar suas armas contra Israel ela será rejeitada.

Os comentários de Murr podem ser parcialmente exagerados, mas parece provável que, quando confrontado com as alternativas – deixar o Líbano com a oferta de apoio militar da Rússia, da Síria ou do Irã – o Congresso americano provavelmente irá se afastar de suas ameaças de abandonar o Exército do Líbano.

O mesmo padrão pode ser visto em outros países em todo o Oriente Médio: um Exército nacional imperfeito não é o ideal, mas é geralmente melhor do que o caos ou um vácuo que pode ser preenchido por insurgentes suicidas e seus Estados patronos. Como se quisesse provar esse argumento, no dia 14 de agosto o Exército libanês matou dois membros do Fatah al-Islam.

Para Washington, pequenas vitórias como esta podem valer o custo da ajuda militar, mesmo que o objetivo maior de desarmar grupos militantes – incluindo o Hezbollah – esteja fora de alcance.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Veículo BMD-4M das tropas aerotransportadas passa com êxito em testes durante exercício

BMD-4M
O veículo modernizado de tropas aerotransportadas BMD-4M passou hoje com êxito nos testes que aconteceram durante os exercícios da 98ª Divisão Aerotransportada, realizados nas cercanias de Kostroma, cidade a 315km ao noroeste de Moscou.

“Durante dos exercícios foram lançados em pára-quedas 32 veículos de tropas aerotransportadas, incluindo um BMD-4M, que proximamente também será testado perto do Rio Volga”, comunicou o Comandante das Tropas Aerotransportadas, Vladimir Shamanov.

Shamanov disse que depois de todas as provas, incluindo as estatais, o novo veículo deverá ser incorporado às tropas.

O veículo modernizado de tropas aerotransportadas BMD-4M está equipado com um motor com um motor a diesel que permite uma velocidade de até 70 km/h por terra e até 10 km/h na água e tem uma autonomia de 500 km.

A tripulação conta com dois homens e há espaço para transportar seis pára-quedistas.

O armamento do BMD-4M incluí um canhão 2ª42 de 30mm e um canhão de 100mm, mísseis guiados anti-tanqye Konkurs e Arkan, um lança granadas AG-17 e duas metralhadoras, PTK de 7.62m e RPKS-74 de 5.45mm.

Ucrânia deve destruir mais de 500 mil toneladas de munições até 2017


A Ucrânia deve destruir mais de 500 mil toneladas de munições até 20017, declarou hoje o chefe do departamento do Ministério da Defesa da Ucrânia, Yuri Brovchenko.

“Nos depósitos das Forças Armadas Ucranianas guarda-se um milhão e novecentas mil toneladas de munições e mais da metade desse total deve ser destruída até 2017”, informou Brovchenko.

Ademais, em 4 depósitos se guarda cerca de 13 mil toneladas de componentes de combustível para foguetes.

Brovchenko explicou que essa grande quantidade é herança da URSS, que fabricou munições para todos os países do Pacto de Varsóvia.

“No se trata de política belicista Ucrânia, mas sim herança do passado, quando a República Socialista Soviética da Ucrânia fornecia munições para todos os países do Pacto de Varsóvia”, comentou Brovchenko.

Estônia comprará da Holanda mais de 80 veículos blindados

Sisu XA-188
A Estônia comprará mais de 80 veículos blindados de transporte de tropas Sisu XA-188 por um total de 300 milhões de Euros, declarou hoje o ministro da Defesa da Estônia, Jaak Aaviksoo.

“Os novos veículos duplicaram o parque de blindados do Exército e serão utilizados em operação militares e também para transportar medicamentos”, disse o ministro.

Os blindados Sisu XA-188 se parecem exteriormente os Sisu XA-180EST que tem o Exército Estoniano. Os blindados Sisu XA-188 são mais vantajosos do ponto de vista da manutenção, mas o modelo holandês se destaca por ter melhor proteção de tiros, minas e explosivos improvisados (IDE).

“Os novos blindados têm uma melhor blindagem e por isso serão enviados para contingente estoniano no Afeganistão”, disse o ministro da Defesa da Estônia.

Cazaquistão propõe declaração universal do mundo sem armas nucleares

Nursultan Nazarbayev, presidente do Cazaquistão
O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, propôs elaborar uma declaração universal do mundo livre de armas nucleares, informou hoje o mesmo à RIA Novosti.

Nursultan Nazarbayev fez essa declaração em um comunicado que foi lido durante a inauguração da Conferência de Desarme Nuclear, que aconteceu hoje na capital cazaque, Astana.

“É importante começar a preparar uma declaração universal do mundo livre de armas nucleares em que todos os países se comprometam a avançar paso-a-paso até o objetivo do mundo sem armas nucleares”, diz a nota do presidente cazaque.

Segundo Nursultan Nazarbayev, para o povo cazaque, que sentiu na própria carne as conseqüência dos testes nucleares, o assunto sobre sua erradicação é de vital importância.

“A memória das vitimas de nosso povo nos confere o direto histórico e moral de nos convertemos em um dos líderes do movimento global contra as armas nucleares”, diz o comunicado.

O Sítio de Testes Nucleares de Semipalatinsk, no sul do Cazaquistão, durante 40 anos de seu funcionamento aconteceram 490 testes nucleares. Um milhão e quinhentas mil pessoas foi afetada por esses testes.

“O fechamento do Sítio de Testes Nucleares de Semipalatinsk e a criação de uma zona livre de armas nucleares, alimenta a esperança de que a criação de um mundo sem armas atômicas também é possível”, concluiu a mensagem de Nursultan Nazarbayev.

Entrevista histórica: Arafat pede socorro à comunidade internacional

Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato concedida em 2004, quando estava preso em seu quartel-general, Arafat denunciou o massacre do povo palestino

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, denuncia o massacre do qual o povo palestino é vítima. Segundo ele, desde 2001, foram 73 mil pessoas mortas e feridas por soldados israelenses. Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, Arafat, prêmio Nobel da Paz em 1994, condena a política do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, acusado de cometer um crime contra a humanidade. Para deter o massacre, diz, a comunidade internacional precisa mobilizar-se. Impedido de sair há três anos de seu quartel-general, que está em ruínas e sob constante ataque de soldados israelenses, ele acredita que a paz ainda pode ser construída e alcançada na região.

Quem é


Yasser Arafat é o presidente da Autoridade Nacional Palestina. Prêmio Nobel da Paz em 1994, juntamente com o então primeiro-ministro de Israel, Itzakh Rabin, ele lidera as negociações para acabar com a ocupação israelense nos territórios palestinos desde 1969. Em 1988, ele aconselhou o povo da Palestina a renunciar à luta armada contra israelenses e, em 1996, foi eleito presidente da Palestina. Em declarações recentes, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse que Arafat era um risco para a segurança de Israel e que, por isso, poderia ser eliminado.

Brasil de Fato - A população israelense, a não ser uma ínfima minoria, se cala quanto à violência que o governo de Sharon promove na Palestina. O que falta para surgir um grande movimento em Israel que se oponha à ocupação?


Yasser Arafat - Em Tel Aviv, no dia 15, ocorreu uma manifestação com mais de 150 mil pessoas, todas israelenses. Querem a paz, e por isso sempre temos contato com elas, mostrando o que se passa com o povo palestino e denunciando a política de Sharon. O grupo que governa Israel hoje é extremista e não quer o diálogo, mas sim interromper as negociações e matar todos os que tentarem impedi-los de ter o domínio total do território. É o grupo que assassinou o primeiro-ministro israelense Itzakh Rabin. É o mesmo grupo que promove um massacre cotidiano da população palestina nos territórios ocupados. É o mesmo grupo que destrói qualquer uma de nossas tentativas de criar um Estado palestino.

BF - Milhares de casas destruídas, plantações queimadas, pessoas assassinadas. A violência do exército de Israel não tem limites?

Arafat- Não respeitam nem mesmo lugares sagrados. Na Semana Santa, soldados israelenses atacaram a Igreja do Santo Sepulcro, que está em território palestino, e destruíram parte do local, considerado sagrado para muçulmanos e católicos. Os soldados não permitem que os muçulmanos entrem em Jerusalém para orar. Perto de Ramallah, havia a igreja mais antiga do mundo, chamada Santa Bárbara, que foi completamente dinamitada pelos soldados. E qual era a explicação? Mais tarde descobrimos que destruíram a igreja mais antiga do mundo para construir parte do muro que isola a população palestina. Infelizmente, não houve protestos internacionais contra isso. Lembra quando os talebans explodiram aquelas imagens de Buda (no Afeganistão, em março de 2001)? Naquele momento, houve protestos em todo o mundo. Como isso pode ser aceito pelo mundo?

BF - A comunidade internacional, salvo em algumas ocasiões, não ousa denunciar o governo israelense, muito por medo do apoio que Sharon recebe do governo dos Estados Unidos. O que os governantes de outros países dizem para o senhor? Como justificam suas posições?

Arafat- O presidente estadunidense, George W. Bush, justificou o ataque ao Iraque, acusando o governo do país de possuir armas de destruição em massa. Segundo pesquisas estadunidenses, o governo israelense usa e abusa de armas químicas, especialmente urânio, contra a população palestina. Outros estudos chegaram ao mesmo resultado. As conseqüências das armas químicas israelenses são quase idênticas às das bombas atômicas de Nagasaki e Hiroshima. Infelizmente não há protesto internacional contra isso. O governo de Israel constrói um muro que confisca terras - 58% das terras palestinas na Cisjordânia - e cria pequenos guetos de populações, cercados e controlados militarmente, e a comunidade internacional se cala. Nas condições atuais, e sob ataque constante de Israel, não dá para criar um Estado. Em todas as declarações das autoridades palestinas, incluindo as minhas, apontamos nossa vontade de criar a paz e cooperar para construí-la. Enquanto falamos de paz, os soldados israelenses confiscam ou arrasam nossas melhores terras.

BF - A grande mídia diz que a ofensiva em Rafa é a pior de todos os tempos.

Arafat- A destruição é quase total. Casas, vidas, tudo se perde. Agora falam de uma possível retirada, mas é uma grande mentira. Falam da retirada de "algumas" posições militares, mas não todas. Diziam que não mais atacariam, mas a metade da cidade de Rafa está destruída. Dezenas de pessoas morreram. Sharon declara publicamente que continuará a destruir casas em Rafa, mesmo contra decisões da Organização das Nações Unidas (ONU), e a separar cada vez mais a Cisjordânia de Gaza. Também propõe dividir a Faixa de Gaza em três partes, desconectadas umas das outras, além de manter o controle sobre palestinos por terra, mar e ar. Gaza se transformou em uma grande prisão, com todos os níveis de terror que isso gera. Até o momento, 80% das terras cultiváveis de Gaza foram destruídas. Quem pode aceitar isso? Infelizmente, não há suficientes protestos internacionais. Nos últimos três anos e meio, temos 73 mil pessoas mortas ou feridas. Dos feridos, 31% são crianças. O número de inválidos cresce a cada dia, e hoje representa 38% dos feridos. Também não há protestos internacionais. Além disso, o governo israelense adota uma política de confiscar todas as arrecadações tributárias destinadas às autoridades palestinas. Não temos como manter nossas escolas e hospitais funcionando. A vida cotidiana de nosso povo se torna quase impossível. A destruição dos prédios públicos é quase total, temos que reconstruir tudo. E quando reconstruímos, eles atacam de novo.

BF - O senhor vive isolado, no meio de prédios totalmente destruídos. É assim a vida dos palestinos hoje?

Arafat - Estou há três anos isolado, vivendo no meio de uma destruição indescritível e sob ataque constante, e sou o presidente eleito. A situação do povo é muito pior. Três mil observadores internacionais acompanharam a eleição e concluíram que era legítima. Mas isso nada vale para os soldados israelenses que intensificam a violência contra nosso povo. É um castigo coletivo imposto ao nosso povo. O que pedimos é o cumprimento das decisões internacionais, que indicam a necessidade de se criar um Estado palestino soberano, com base em acordos que assinamos com o governo israelense. São milhares de acordos e resoluções assinadas e aceitas, tanto por nós quanto por israelenses, que nunca foram cumpridos. Alguns deles firmados com o próprio Sharon, quando ele era ministro (das Relações Exteriores), em 1998. Posso enumerar cada um deles, e o mundo sabe que nenhum foi cumprido. O governo israelense quer construir a paz só no discurso, pois tem uma política de guerra e massacre. A destruição ocorre sem parar, acompanhada do terror, em Gaza e na Cisjordânia.

BF - As negociações não funcionaram. Como os palestinos e as pessoas solidárias à luta contra a ocupação israelense podem ajudar a acabar com o massacre?

Arafat- A comunidade internacional precisa se mobilizar. Estamos sendo massacrados e pedimos socorro. O mundo não aceitou o Muro de Berlim, e o Muro foi destruído. É preciso criar uma rede internacional para derrubar o muro que o governo israelense constrói. As resoluções da ONU existem; por que não mandam ajuda militar, que seja? Mandam tropas para diversos países, e por que não para a Palestina também? A comunidade internacional precisa proteger os campos de refugiados palestinos, isso faz parte dos direitos internacionais. É preciso que haja observadores internacionais para ver o massacre. Não há proteção internacional para nós. Em Belém, quando a cidade foi sitiada, tentaram incendiar uma igreja, patrimônio universal da humanidade, dizendo que havia terroristas escondidos. O governo israelense não respeita a humanidade e é toda a humanidade que precisa detê-lo. E quando pessoas solidárias à luta do povo palestino vêm protestar aqui, muitas vezes são deportadas ou até assassinadas. O governo israelense não respeita as decisões e a vontade da humanidade. É preciso detê-lo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Forças de Segurança russas se apoderam do arquivo dos guerrilheiros do Cáucaso

O Serviço Federal de Segurança (FSB) logrou êxito em se apoderar do arquivo dos guerrilheiros que operam no Cáucaso Norte, declarou hoje o diretor do FSB, Alexandr Bortnikov.

“Os documentos foram encontrados durante um operação anti-terrorista, a qual fora morto Magomedali Vagabov, um dos cabeças da guerrilha separatistas. Vagabov é considerado um dos organizados o atentados ao metrô de Moscou em março desse ano”, precisou Bortnikov.

Bortnikov disse que os documentos provam que a guerrilha caucasiana mantém laços estreitos com grupos que patrocinam o terrorismo desde o estrangeiro e que arquivo encontrado será publicado proximamente.

Existia um mandado de busca e captura de Vagabov há anos e ele foi morto semana passada durante uma operação anti-terrorista na República do Daguestão, vizinha da Chechênia.

TV UOL: PMESP testa tecnologia de guerra para Copa de 2014

Com robô do filme "Guerra ao Terror" e tecnologia de ponta para identificação de torcedres, Polícia Militar fez seu primeiro teste de segurança para o Mundial no estádio do Pacaembu

Fabricante do míssil de cruzeiro BrahMos está satisfeita com o sistemas GLONASS

Míssil BrahMos é apresentado em parada militar na Índia
A empresa russo-indiana BrahMos Aerospace Ltd., construtora dos mísseis supersônicos BrahMos, está satisfeita com o funcionamento do sistema russo de navegação por satélite GLONASS, cuja a finalidade é guiar o míssil até o alvo, anunciou hoje o direito geral da companhia, Sivathnu Pillai.

“Utilizamos o sistema GLONASS e estamos satisfeitos com seu funcionamento, pois os mísseis alcançam seus objetivos”, disse Pillai durante uma coletiva de imprensa na Bengaluru Space Expo 2010, uma feira espacial internacional que foi inaugurado hoje em Bangalore.

Em março passado, Nova Delhi e Moscou chegaram a um acordo sobre a cooperação no desenvolvimento e fabricação de equipamentos com o sistema GLONASS. De acordo com os documentos assinados, a Índia também poderá utilizar o sinal militar de alta precisão do GLONASS.

Segundo o chefe da empresa russo-indiana, as tropas indianas já foram armadas com um complexo de mísseis BrahMos terra-terra de primeira geração e fizeram outras encomendas desse tipo de armamento.

A Marinha de Guerra da Índia também conta com mísseis BrahMos. Atualmente, os mencionados mísseis estão instalados em dois navios. Ao mesmo tempo, continuam os trabalhos para abastecer outros navios com o mesmo míssil.

Pillai disse que agora as partes (Rússia e Índia) discutem a criação de uma nova geração de mísseis BrahMos, os quais serão hipersônico, com velocidade similar a Mach 7.

Irã anuncia teste de nova versão de míssil

Momento do lançamento do míssil Fateh-110
O governo do Irã informou hoje que testou, com sucesso, uma versão mais moderna de um míssil terra-terra de curto alcance. O ministro da Defesa, general Ahmad Vahidi, disse que a terceira geração do Fateh-110, que significa "conquistador" em farsi e árabe, tem um sistema de orientação de grande precisão. Afirmou também que o artefato, que utiliza combustível sólido, foi criado pela Organização das Indústrias Aeroespaciais nacional.

As melhorias permitem um maior alcance do míssil, disse Vahidi. As versões anteriores do Fateh-110 eram capazes de alcançar alvos a até 193 quilômetros de distância. Não foi informado o alcance do novo míssil.

Teerã costuma fazer anúncios frequentes de novos avanços em sua tecnologia militar, que não podem ser verificados por fontes independentes. A TV estatal transmitiu cenas do momento em que o foguete foi disparado e alcançou um alvo na terra. A emissora iraniana Press TV afirmou que o míssil tem nove metros de largura e pesa 3,5 toneladas. A versão moderna do Fateh-110 será entregue às forças armadas do Irã no fim do próximo mês, anunciou o ministro.

Rússia quer reencontrar sua influência perdida no sul do Cáucaso

Segundo o presidente Dmitri Medvedev, a Rússia tem a missão de manter a paz e a ordem no Cáucaso
 Reforço de sua base militar na Armênia, disposição de mísseis antiaéreos na Abecásia e na Ossétia do Sul, venda de mísseis S-300 para o Azerbaijão: o que significam essas grandes manobras da Rússia no sul do Cáucaso?

Dois anos após a guerra entre Rússia e Geórgia, Moscou quer reforçar seu papel de polícia da região. Uma zona estratégica situada entre a Turquia e o Irã, crucial para a passagem dos hidrocarbonetos da Ásia Central para os mercados europeus. Seria essa a única razão?

“A Rússia, maior e mais importante país da região, a mais poderosa do ponto de vista econômico e militar, a mais apta a garantir a segurança, tem por missão manter a paz e a ordem ali”, explicou o presidente russo Dmitri Medvedev, durante sua passagem pela Armênia em 19 e 20 de agosto.

Uma visita proveitosa, uma vez que o líder russo assinou, com seu colega armênio, Serge Sarkissian, um acordo que estende a presença militar russa até 2044 – no lugar de 2020, segundo o acordo anterior. Parceira-chave da Rússia no sul do Cáucaso, a Armênia abriga 5.000 soldados russos.

A base de Gyumri, situada a 20 quilômetros da fronteira com a Turquia, é a última grande instalação militar russa na região. Como na época soviética, seus mísseis de defesa antiaérea S-300 continuam apontados na direção da Turquia. A fronteira entre Armênia e Turquia, trancada desde 1993, é patrulhada do lado armênio por guardas fronteiriças russas.

Com a queda da URSS, Moscou perdeu seu poder nessa região. A Geórgia se aproximou dos Estados Unidos e da Otan. O Azerbaijão confiou a exploração de suas reservas de petróleo e de gás às grandes empresas ocidentais. O pequeno emirado petroleiro do mar Cáspio se desfez da presença militar do “grande irmão” em 1993, ao passo que as bases russas da Geórgia foram por fim desmanteladas em 2006.

Segundo o acordo assinado em Erevan, a Rússia vai garantir a segurança nacional armênia. “Com a duração da presença militar russa na Armênia prorrogada, sua esfera geográfica se expande”, explicou o presidente Serge Sarkissian.

Até então, a base de Gyumri era destinada a operações dentro das fronteiras da ex-URSS, “agora esses limites foram retirados”. Agora, a Rússia garantirá “conjuntamente a segurança militar da Armênia” e equipará as forças armênias “com armamentos modernos”. O consenso geral é de que a ideia é proteger a Armênia de seu vizinho Azerbaijão. Os dois Estados brigam pelo destino do enclave separatista de Nagorno Karabakh, um território azerbaijano de maioria armênia, motivo de uma guerra que fez 30 mil mortos e centenas de milhares de refugiados entre 1988 e 1994. É um dos vários conflitos em suspenso do Cáucaso. E ainda está vivo, pois nenhuma solução foi encontrada por Nagorno Karabakh, autoproclamado independente.

O Azerbaijão e a Armênia estão em desacordo. Graças à receita do petróleo, Baku se muniu de armamentos modernos e ameaça recorrer à força para reconquistar suas terras perdidas no momento da guerra.

Até aí, faz sentido, Moscou defende seu aliado estratégico armênio. As coisas se complicam quando descobrem que a Rússia entregou, por US$ 300 milhões (R$ 528 milhões), mísseis antiaéreos S-300 ao...Azerbaijão, a fim de reforçar suas capacidades de defesa desse país vizinho do Irã. Questionado sobre os detalhes dessa entrega, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, não negou. Talvez se descubra mais a respeito durante a visita do presidente Medvedev a Baku, no outono.

Por enquanto, o S-300, míssil antiaéreo de caráter defensivo, está por toda parte. Em 11 de agosto, a força aérea russa indicou ter espalhado diversos deles em Abecásia, a região separatista georgiana que virou posto avançado militar russo desde que Moscou reconheceu sua independência, dois anos atrás. Paralelamente, sistemas de defesa aérea de um outro tipo foram instalados na Ossétia do Sul, a segunda província separatista georgiana ocupada militarmente pela Rússia.

Por que um dispositivo como esse? Estaria a Rússia temendo novas tensões com a Geórgia? É pouco provável. Estaria ela buscando se proteger da Turquia e da Otan? Difícil de acreditar. A outra possibilidade é que Moscou estaria cobrindo sua retaguarda ao prever um conflito armado no Irã, a outra grande potência da região.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PMESP se prepara para combater terrorismo na Copa de 2014

                                        

Nesta terça-feira (24), aconteceu no estádio do Pacaembu uma simulação que mostrou como os policiais e bombeiros estão sendo treinados e o que está sendo preparado para compor o esquema de segurança da Copa de 2014, no Brasil. Centenas de policiais e bombeiros participaram da operação e puderam testar novos equipamentos.

Hitler tinha raízes judaicas e africanas

Teste foi realizado em 39 familiares do Führer


Adolf Hitler
Amostras de saliva extraídas de 39 familiares do líder nazista Adolf Hitler parecem mostrar que o facínora tinha laços biológicos com as raças que ele considerava inferior e que tratou de exterminar durante a Segunda Guerra.

Um jornalista belga, Jean-Paul Mulders e o historiador Marc Vermeeren encontraram familiares do líder nazista, incluindo um de seus primos, um camponês austríaco.

As análises de DNA que foram extraídas dos 39 familiares de Hitler apontam que eles têm um cromossomo pouco freqüente na Europa Ocidental, cromossomo esse que é encontrado facilmente nos habitantes originários do Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia, assim como nos judeus.

“A partir desse pressuposto, pode-se concluir que Hitler estava relacionado com pessoas que ele depreciava”, escreveu Mulders em uma revista belga de nome “Knack”.

“Se trata de um resultado surpreendente”, comentou Ronny Decorte, especialista em genética da Universidade Católica da Lovaina, universidade criada há séculos e que fica situada na Bélgica. “A preocupação pelas origens de Hitler estava justificada. As análises demonstram que ele não era um ariano puro.”

Não é a primeira vez que historiadores sugerem que Hitler tinha descendência judia. Se crê que seu pai, Alois, era filho de Frankenberger, um homem judeu de 19 anos.

Hitler was verwant met Somaliërs, Berbers en Joden