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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O porta-aviões chinês não ameaça o equilíbrio de poder na Ásia

Porta-aviões Varyag O primeiro porta-aviões chinês zarpou ontem do porto de Dailan às 6 da manhã acompanhado de várias embarcações de serviço,  assim revelou o jornal local Global Times, que cita fontes próximas do programa de teste do novo navio.

O porta-aviões saiu para alto mar sem nenhum código naval, já que não ele não entrou em serviço, assim disse a fonte agregando que a navegação na zona foi restringida pelas autoridades marítimas até o próximo domingo. Não obstante, segue sem conhecer a duração dos testes.

O Global Times menciona Li Jie, do Instituto de Pesquisa Naval do Exército Chinês, quem opina que os testes incluirão provavelmente testes sobre sua capacidade, armamento e sistema de controle. O Ministério da Defesa Nacional chinês disse que dará novos detalhes dos testes nos próximos dias.

Depois dos testes, segundo fontes oficiais, o porta-aviões regressara ao porto de Dailan, na província de Liaoning, para continuar os trabalhos de recondicionamento. Levará um tempo grande ainda para que o novo porta-aviões esteja completamente operacional, revelam fontes militares.

Temores externos
Um grande número de jornais, revistas e site fora da China repercutem a primeira saída ao mar do primeiro porta-aviões.

O britânico The Gardian qualifica o evento como uma “potente demonstração da crescente potência naval que esta criando orgulho em casa e preocupação no resto da região”. O japonês Asahi Shimbun mencionava que a “China é o único país da Ásia Oriental com um porta-aviões em sua frota”. O indiano Hindustan Times – a Índia tem um porta-aviões – sublinhava que esse evento “marca um passado a diante nos planos de largo prazo da China construir uma esquadra de porta-aviões capaz de projetar poder na região” e cita uma entrevista por telefone com Ni Lexiong, especialista na política marítima da Universidade de Ciências Políticas de Xangai, quem afirma que “sua importância simbólica (do porta-aviões) supera sua importância prática”.

Apesar das desconfianças na região, as autoridades chineses já deixaram claro em diversas ocasiões que é “natural” que um país como a China tenha um porta-aviões, afinal tem uma costa grande e extensa faixa d’água territorial.

Peng Guangqian, estrategista militar consultado pelo Global Times, opina que o ensaio é importante para o desenvolvimento militar da China, mas que não deveria considera-lo tão importante.

“É algo grande para o Exército Chinês, mas os porta-aviões não são nada de novo no mundo e que neste caso, construindo com o propósito de treinamento, não terá impacto destacado no cenário internacional”.

Já Ruslan Pukhov, especialista russo em assuntos internacionais e presidente do Centro de Estratégia e Análises de Tecnologias de Moscou, disse à agência de notícia chinesa Xinhua que somente um porta-aviões não altera o equilibro de poder na região.

“É um assunto de orgulho e segurança nacional”, disse Phukov, que agregou que o porta-aviões mostra que a Armada Chinesa está em estado de desenvolvimento.

“A China busca desde muito tempo um porta-aviões porque era o único membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas que não tinha navios desse tipo”, disse Pukhov.

Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia, Espanha, Itália, Índia, Brasil e Tailândia opera um total de 21 porta-aviões em todo mundo.

Pukhov também lembrou que é difícil converter um porta-aviões em um navio de combate factível. “O Varyag não pode ser usado para operações de combate porque é obsoleto. As Forças Armadas Chineses dizem que vão usá-lo com uma embarcação de treinamento”, disse Pukhov.

“Os porta-aviões prontos para guerra poderiam aparecer na China nos próximos 15 ou 20 anos se Pequim não abandonar o programa”, finalizou Pukhov.

12 comentários:

  1. Falando em porta-aviões, é verdade q o do Brasil está aposentado? Li por ae não lembro onde que dos 23 caças que possuia apenas 2 estão funcionando e só 1 deles poderia entrar em guerra, verdade ou boato??

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  2. O porta-aviões brasileiro está em fase final de reparo.

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  3. Mais os caças antigos serão recuperados do porta-aviões? Ou existem planos de se comprar outros caças para ele informante?

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  4. Até aonde eu sei todos os caças AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil serão modernizados. A Marinha do Brasil nunca escondeu a vontade de comprar novas caças em um futuro próximo, mas para isso um novo porta-aviões deverá ser construído.

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  5. Os do FX2 serão também para a marinha, o mesmo modelo de aeronave, que a marinha deverá escolher por força de portaria ministerial.

    http://francoorp.blogspot.com/2011/01/fx2-portaria-que-liga-fab-mb.html

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  6. É a hipotese mais correta, entretanto, a Marinha teria que fazer uma concorrência.

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  7. nao sao todos os a-4 da marinha que serao modernizados,apenas 12 dos 23 a-4 estao sendo modernizados pela embraer.

    a marinha assinou o contrato de 140 milhoes de dolares com a embraer no final de 2010 e o ultimo a-4 modernizado sera entregue ate 2015.

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  8. Isso é a informação de um contrato apenas que você tem, né? Mas tem outro que foi ou vai ser assinado segundo informações que tenho.

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  9. so disse o que de fato ocorreu,quando e se ouver outro contrato,normal dizer que todos serao modernizados,nem mesmo todos os a-1 da fab serao modernizados e com essa "pindura" de verbas para as forcas armadas ninguem pode garantir que todos os a-4 serao realmente modernizados...o futuro nos dira isso.

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  10. Saiu no Defesanet:"Brasil emprestou know-how
    Uma fonte do Ministério da Defesa do Brasil confirmou ao Correio que os chineses receberam um pouco do conhecimento brasileiro em porta-aviões. Um oficial da Marinha viajou à China após o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinar um tratado de cooperação com aquele país, em novembro de 2009. Os chineses estavam interessados em entender como se administra o tráfego de aeronaves na pista dos porta-aviões, verdadeiros aeroportos flutuantes".
    Qual a veracidade dessa informação?

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  11. Qual a veracidade da informação? A pergunta deveria ser: É verdade? Sim, é verdade. Reza a lenda que seremos parceiros em um programa para construção de um porta-aviões.

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  12. Não acredito em lendas, sou igual a S. Tomé, ainda mais no Brasil.

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