Alteração depende de uma decisão da ONU
O general de Exército brasileiro Floriano Peixoto, ex-comandante militar da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), defendeu ontem a mudança no perfil das tropas que atuam no Haiti após o terremoto de 12 de janeiro.
Habitação e remoção de escombros são neste momento as principais demandas do Haiti, de acordo com o general. Diante dessas necessidades, a ONU deve alterar o foco da missão, aumentando o número de pessoas envolvidas na reconstrução do país, segundo ele.
Peixoto afirmou ainda que o Haiti "está absolutamente seguro" e crimes como sequestro deixaram de existir após o terremoto.
Hoje, a Minustah continua direcionada à estabilização da paz. Uma eventual mudança no perfil depende de decisão do Conselho de Segurança da ONU, que deve analisar o assunto e reeditar os termos da missão em outubro.
O contingente atuando no Haiti é de 11.568 pessoas, sendo 74% de tropas militares -lideradas pelo Brasil. O restante é formado por observadores e policiais da ONU.
Peixoto foi condecorado ontem pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
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