Imagem conceitual do KC-390 |
Apesar dos encontros com políticos, Santos quer marcar sua visita como de aproximação estratégica e econômica com o Brasil. Ex-ministro da Defesa da Colômbia, receberá uma visita de cortesia do ministro da Defesa brasileiro, Nélson Jobim, com quem deverá falar da compra dos aviões da Embraer.
O Brasil reduziu, nos últimos meses, as críticas à presença de militares americanos em bases das Forças Aéreas Colombianas, eliminando um tema potencialmente conflitivo. Ainda que considere o acordo inconveniente, o Itamaraty considerou satisfatórias as garantias apresentadas por escrito, ainda no governo de Álvaro Uribe, de que as bases não seriam americanas nem serviriam a incursões fora do território colombiano.
Santos, que pertence a uma família tradicional da política colombiana e tem fortes ligações com os empresários locais e com a imprensa (sua família controla um dos principais jornais do país), tem elogiado Uribe em todas as manifestações públicas, mas afasta-se rapidamente do antecessor. Sua primeira iniciativa foi restabelecer relações com o governo de Hugo Chávez, na Venezuela, que rompeu relações com a Colômbia após acusações feitas por Uribe de apoio do governo venezuelano à guerrilha das Farc.
O estilo pragmático do novo presidente vem colhendo resultados. Além de abrir espaço para a recuperação das vendas do setor privado colombiano à Venezuela, que despencaram devido à crise bilateral, acaba de ter suspensa a ordem de prisão contra si que existia no Equador, provocada pela invasão de território equatoriano por forças militares colombianas para destruição de acampamento das Farc. Ele já informou às autoridades de Brasília que um de seus propósitos no Brasil é explorar oportunidades de comércio e investimento entre os dois países.
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