Tirofijo (à direita) e Mono Jojoy |
Jorge Briceño Suárez nasceu em 5 de fevereiro de 1953 em Cabrera, Cundinamarca. Atualmente era o comandante do bloco oriental das Farc, o comandante das operações militares e membro do secretariado do grupo guerrilheiro.
"Jojoy" era descrito pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por organizações como a OEA e a ONU como um dos comandantes do grupo terrorista das Farc.
Briceño entrou para a guerrilha em 1975 como um guerrilheiro e, gradualmente, trilhou seu caminho até o comando do esquadrão, se tornando um membro do alto escalão do secretariado das Farc.
O líder guerrilheiro tinha pelo menos 62 mandados de prisão, 12 medidas de segurança, cinco condenações, dois pedidos de extradição e 25 investigações preliminares sob a acusação de tráfico de drogas, terrorismo, rebelião, homicídio com fins terroristas, sequestro, extorsão, entre outros.
Ele foi acusado de ter ordenado o sequestro de personalidades políticas, entre elas a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, além do assassinato da família Turbay Cote, ocorrido a poucos quilômetros da zona desmilitarizada, aparentemente por iniciativa da própria Frente XIV das Farc.
Além disso ele foi acusado da morte dos missionários americanos Stephen Wells e Evert Timothy Van Dick e do ex-senador José Raimundo Sojo Zambrano. Se relacionam a "Mono Jojoy" os sequestros do ex-prefeito de Bogotá Julio César Sánchez e do industrial Carlos Upegui Zapata.
Chefe militar das Farc
"Mono Jojoy" também é conhecido como chefe militar das Farc. Por ordens suas foram realizados os mais sangrentos ataques contra civis e forças de segurança.
Era considerado como um dos guerrilheiros mais radicais da ala militar do grupo, pois deu a ordem para a demissão de prefeitos e funcionários de municípios da Colômbia, alertando que quem não se demitisse seria sequestrado ou executado.
Recentemente, o departamento de Estado americano havia oferecido uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levassem à sua captura ou morte. Já o governo colombiano mantinha uma recompensa de um bilhão de pesos para a captura do líder guerrilheiro.
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