Britânicos não querem mais perder tempo na competição com franceses e italianos. Cento e vinte fuzileiros navais do Brasil embarcaram para a operação conjunta com 539 fuzileiros britânicos.
A Marinha Real demonstra sua força. O mercado internacional de armamentos tem o Brasil como alvo; e os britânicos não querem mais perder tempo na competição com franceses e italianos.
A joia da Coroa é o HMS Ocean. Maior navio da frota britânica. É um porta-helicópteros, também usado para transportar suprimentos e tropas. Tem capacidade para levar
até 800 soldados numa emergência.
Cento e vinte fuzileiros navais do Brasil embarcaram para a operação conjunta com 539 fuzileiros britânicos.
Nos treinamentos feitos dentro do navio existem vários cenários de conflito, filmes baseados em situações reais são apresentados numa tela aos fuzileiros, que devem decidir quando atirar.
Os fuzileiros navais atuam no mar e em terra também. Um dos helicópteros nos leva até o centro de operações numa reserva da Marinha na Marambaia, no sul do estado do Rio de Janeiro. A operação simultânea no ar e no mar.
No local, as forças tentam conter um foco inimigo estabelecido na praia. Todas as atividades são monitoradas no centro de operações táticas, que é o coração do navio Ocean.
O oficial David Sandy mostra que o sistema é capaz de traçar barcos e aviões que possam ameaçar a ação dos fuzileiros e passar informações confidenciais para o comando central na Inglaterra, e para autoridades de defesa de países aliados.
“Com certeza. É um navio que serve para múltiplo propósito e hoje para assistência humanitária e pra emprego como nós estamos no Haiti e em outras operações anfíbias também sem dúvida nenhuma tem uma capacidade muito boa”, diz o capitão de fragata Luiz Octávio Gavião.
Em terra, fuzileiros britânicos e brasileiros também treinam em outras situações, como a de um cerco a casas suspeitas de abrigarem traficantes de drogas armados.
Os fuzileiros do Brasil usaram uma novidade tecnológica criada por suecos.
Um dos coletes é usado só para treinamento. Ele tem sensores que registram disparos de um raio laser do fuzil, no lugar de uma bala de verdade. As informações da ação são armazenadas em uma CPU e ao mesmo tempo processadas por um computador.
A voz diz que um soldado morreu durante o tiroteio. O simulador ajuda a tropa a atirar melhor, segundo o sargento:
“Através do equipamento nós vamos verificar falhas e defeitos que não poderão acontecer numa situação real”, explica o sargento.
O exercício militar é também um jogo diplomático. Britânicos e brasileiros se revezaram no papel de bandido e mocinho. Em duas simulações de abordagem a locais suspeitos. Ainda bem que o resultado terminou em 1 a 1.
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