'Não tive tempo de reagir', diz policial alvo de atentado em SP
Após um ano e três meses como comandante da Rota, o tenente-coronel Paulo Telhada admitiu que o atentado deste sábado (31) foi o primeiro que sofreu desde então. Ele está à frente da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo e foi alvo de atiradores na porta de casa, na Zona Norte da capital, mas não ficou ferido.
Ele deixava sua residência, no final da manhã, quando dois homens se aproximaram de carro e dispararam mais de dez tiros. A Rua Fábio Ferreira Veloso, na Freguesia do Ó, foi fechada pela polícia. Imagens de um cinegrafista amador mostram os momentos depois do atentado. São marcas de tiros visíveis em vários lugares, como paredes e no pneu do carro de Telhada. Os cartuchos ficaram espalhados no chão.
Eram 11h quando o tenente-coronel, que tirava o carro da garagem, quando foi surpreendido pelos criminosos. Eles estavam em um carro prata, atiraram mais de dez vezes e fugiram.
Telhada se abaixou dentro do carro e os atiradores fugiram. Ele contou ainda que minutos antes tinha manobrado o carro do filho e não percebeu nada estranho na rua. “Fui até a esquina e não vi carro suspeito, nem nada. Com certeza eles estavam na minha captura”, disse o oficial. "Não tive tempo de reagir. Graças a Deus nenhum tiro me atingiu."
Na parte da tarde, ele esteve na delegacia da Vila Penteado (72º DP) para prestar depoimento.
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