Hidrelétrica de Itaipu |
O comando do Exército apresentou à presidenta Dilma três projetos necessários ao país: o primeiro, chamado de Sistema Proteger, é voltado para a defesa de hidrelétricas, refinarias e usinas nucleares. O segundo é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o terceiro é o Centro de Defesa Cibernética (CD Ciber). Os três projetos totalizam investimentos da ordem de R$ 23,83 bi. Com exceção do Sisfron, os outros dois já estão sendo implementados.
Como eu escrevi acima, todos são necessários ao país. O problema que não foi tratado até aqui é que sua implementação exige uma modernização do Exército e do cojunto das Forças Armadas. No caso específico do Exército, implica mudar os objetivos e os currículos dos cursos de formação, desde o de cadetes até os cursos de Estado Maior.
Sem uma mudança dessa natureza continuaremos com um ensino baseado em uma doutrina anterior à redemocratização dos país, voltada para um Exército do século XXI. Ao colocarmos em execução projetos como esses, que exigem Forças Armadas modernas, com um elevado grau de atualização, que trata de cibernética e defesa das fronteiras, certamente haverá um choque com a formação que continua sendo dada, voltada para preparar homens e mulheres de um exército para um país e uma realidade sócio-política que já está superada no tempo.
Os três projetos
O Chamado de Sistema Proteger custará R$ 9,63 bi e será instalado em 12 anos. Seu projeto-piloto foi feito para preservar as instalações da usina hidrelétrica de Itaipu, e também atenderá às subestações e linhas de transmissão do oeste do Paraná. O segundo passo do Proteger é reforçar a vigilância sobre a infraestrutura de empresas estratégicas de São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro, onde estão as refinarias de Paulínia, Duque de Caxias (Reduc) e as Usinas Nucleares de Angra dos Reis.
O segundo projeto estratégico em adoção, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), está orçado em R$ 11,9 bi e estará concluído em dez anos. Quanto ao Centro de Defesa Cibernética (CD Ciber), o custo de orçado é de R$ 2,3 bi com o prazo de implantação de quatro anos.
Nesta terça (31.7) será aberta a licitação do projeto piloto do Sisfrom, a ser instalado em Dourados (MS), e que prevê o reforço de 650 quilômetros de fronteiras que dividem Mato Grosso do Sul com Bolívia e Paraguai. Já o CD Ciber, que receberá R$ 120 milhões este ano, passou pelo seu primeiro teste durante a Rio. O Brasil, hoje, é o único país da América Latina a contar com um simulador de defesa cibernético.
Esse projeto de defesa de pontos estratégicos foi muito inteligente, já vi pessoas questionarem, mais vejamos: um país do tamanho do Brasil não tem como vc defender um país inteiro, já seria difícil você defender simples 5% de um território gigantesco de + de 8,5 milhões de KM², então qual passaria a ser a prioridade das forças armadas nacionais, defender seus pontos estratégicos e a capital do país (nisso o Brasil deixa a desejar e muito capital é crucial, geralmente quando cai em uma guerra já era a guerra até pelo impacto em todos os sentidos).Hoje está complicado você manter um efetivo muito grande de soldados, afinal se ganha muito melhor que antigamente (mesmo assim os salários dos militares no Brasil deixa a desejar),e a manutenção de equipamentos modernos é muito mais cara, então não existe mais isso de milhões de soldados, com algumas centenas de milhares apenas, o efetivo do Brasil vi n°s que variam de 190.000 até 221.000, vamos dizer 200.000, vamos supor que ampliassem para 300 ou 400.000 que estaria muito bom para uma condição real, então tem q ter prioridades, falta no Brasil seria ou uma tropa de elite no exército, ou uma guarda nacional que auxiliasse, porque faz diferença, também uma legião estrangeira tipo a da França ou da Rússia que dizem que também possui poderia ser uma boa.
ResponderExcluirPorque eles não falam em baterias ante-Aéreas?? tantos Bilhões,mais nunca falam em meios de abater um míssil ou um UAV.
ResponderExcluir12 anos é muito tempo até la vai um monte de aeronaves de 5 geração por aí.
Essa é minha opinião.
Por que o Exército Brasileiro já negocia sistemas de mísseis anti-aéreos com a Rússia.
ExcluirMais do jeito que é nosso governo, você acredita mesmo que isso vai sair,ou vai virar um AAX-1 (FX1-2 agora 3)???
ExcluirAnonymous pro governo brasileiro é mais fácil virar 171 do que aax-1 ou fx1-2
ResponderExcluirBate um desânimo quando se olha para os prazos...
ResponderExcluirDetalhe: 12 anos se tudo correr "bem"
^^^^ cara para quem possui industria local, e que produz diversidade em equipamentos, o fortalecimento militar do brasil é extremamente lento, parece muito mais com um cala boca militares do que com um projeto em si sério de fortalecer militarmente, tudo é adquirido com miseras quantias, programas muito longos como aqueler do guarani 2044 unidades durante 20 anos 210-2030, quando chegar 2030 já estará ultrapassadop o guarani, e olha que não foi para fortalcer ás apcs do eb e sim modernizar, se fossem 2044 a mais aque antes até vai, mais foi modernizar, não sei a quantia de urutus aposentados, mais deve ser pelo menos bem próximo a isso.
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