sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Ministro afirma que avião espião vai voar a partir de setembro
UAV Elbit Hermes 450 |
O avião, que foi importado de Israel, faz parte de um pacote pelo qual a PF pagou cerca de R$ 50 milhões. Como adiantou ontem a Folha, ele está parado há mais de um mês perto de Foz do Iguaçu (PR) por falta de combustível. O pregão que definiria o fornecedor foi cancelado por falta de candidatos.
"Houve atraso, mas não podemos definir resultados em licitações. Tivemos que reprogramar", afirmou Cardozo.
FAB jogou bomba em SP durante cerco a Lamarca
Documento da Aeronáutica confirma relatos sobre operação em 1970 em SP
Parceiro do ex-capitão do Exército relembra barulho de explosões; relatório foi liberado pelo Arquivo Nacional
Carlos Lamarca |
O papel confirma o que poderia antes parecer exagero dos relatos feitos pelos militantes de esquerda que participaram do conflito: "Aviões B-26, da FAB, bombardearam regiões suspeitas".
O ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, 69, hoje capitão da reserva do Exército e na época braço direito do ex-capitão do Exército Lamarca, confirmou ontem à Folha que durante dez dias viu aviões sobrevoando a região e ouviu explosões que ele julgou serem de bombas caindo na região de Jacupiranga, a cerca de 30 km de Registro.
"Eles escolhiam para bombardear as reentrâncias da serra do Mar, onde achavam que estávamos escondidos. Jogavam as bombas no início da manhã e à tarde."
"Para eles, não era só nos caçar, era também fazer exercício de guerra diferente."
Em fuga, Rodrigues, o "Leo", se escondeu na mata até ser preso, agredido e levado a São Paulo, onde foi submetido a torturas diárias.
Ele era um aliado de Lamarca desde os anos 60, quando deixou o Exército para seguir o capitão. Depois, exilou-se em Cuba até 1980.
A Folha também localizou o motorista de Lamarca, Joaquim dos Santos, o "Monteiro". Ele escapou da região e avisou outros membros da VPR, mas acabou preso pela Oban (Operação Bandeirante). Lá ouviu de policiais relatos sobre o bombardeio. "Eles falavam que tinha é que jogar bomba mesmo."
O relatório que cita o bombardeio foi produzido pelo CIE (Centro de Informações do Exército), redistribuído pela Aeronáutica e integra o lote de 50 mil documentos entregues recentemente ao Arquivo Nacional de Brasília. O texto descreve a "Operação Registro", desencadeada pelo Exército, pela Aeronáutica e pela Polícia Militar de São Paulo entre 27 de abril de 5 de maio de 1970.
A partir das primeiras informações fornecidas sob tortura, por presos no Rio, o Exército chegou à região do grupo de 19 guerrilheiros liderados por Lamarca.
Ele, contudo, conseguiu romper o cerco militar e conseguiu chegar ao sertão da Bahia, onde foi cercado e morto no ano seguinte.
Rússia é eliminada do MMRCA
A Rússia sofreu uma importante derrota no mercado internacional bélico ao ser eliminada da concorrência para o fornecimento de 126 caças multifuncionais para a Força Aérea Indiana, assim descreve o jornal russo Kommersant.
O consórcio europeu Eurofighter, fabricando do caça “Typhoon” e a empresa francesa Dassault, fabricante do “Rafale” seguiram competindo pelo “contrato do século” que é avaliado em mais de US$ 10 bilhões.
Moscou pode se consolar com exclusão das empresas Boeing e Lockheed Martin, donas dos caças F/A-18E/F Super Hornet e F-16IN Super Viper respectivamente, junto com a Rosoboronexport, empresa estatal russa que participava da concorrência com o caça Mikoyan MiG-35. Agora as perspectivas do Mikoyan MiG-35 no mercado mundial e sua entrega à Força Aérea Russa se voltam incertas, vide as notícias chegadas de Nova Delhi.
Uma fonte próxima a Rosoboronexport disse que a Índia enviou a essa empresa “uma carta contendo 14 tópicos que analisam a fundo as desvantagens da oferta russa”. Uma das reclamações da Força Aérea Indiana e conhecida por todos, tem haver com os fracos motores do MiG-35.
Até a eliminação do MiG-35, especialistas russos e internacionais indicavam a proposta russa como favorita, principalmente porque eles custam muito menos do que o Eurofighter Typhoon eo Rafale. Outro fator que chamou a atenção dos indianos fora a predisposição da França e Inglaterra (operadores do Rafale e do Typhoon respectivamente) de participar de combates reais.
A Índia é um dos maiores clientes da Rússia no âmbito bélico. Nos últimos anos, a Índia firmou uma séria de grandes contratos com a Rússia, entre eles, a modernização do porta-aviões Almirante Gorshkov, o fornecimento dos caças de defesa de frota MiG-29K para o mesmo porta-aviões, a contrução de fragatas, o leasing do K-152 Nerpa, o desenvolvimento conjunto dos mísseis de cruzeiro BrahMos, o construção do caça de 5ª geração indiano e um novo avião de transporte chamado de “MTA”.
O consórcio europeu Eurofighter, fabricando do caça “Typhoon” e a empresa francesa Dassault, fabricante do “Rafale” seguiram competindo pelo “contrato do século” que é avaliado em mais de US$ 10 bilhões.
Moscou pode se consolar com exclusão das empresas Boeing e Lockheed Martin, donas dos caças F/A-18E/F Super Hornet e F-16IN Super Viper respectivamente, junto com a Rosoboronexport, empresa estatal russa que participava da concorrência com o caça Mikoyan MiG-35. Agora as perspectivas do Mikoyan MiG-35 no mercado mundial e sua entrega à Força Aérea Russa se voltam incertas, vide as notícias chegadas de Nova Delhi.
Uma fonte próxima a Rosoboronexport disse que a Índia enviou a essa empresa “uma carta contendo 14 tópicos que analisam a fundo as desvantagens da oferta russa”. Uma das reclamações da Força Aérea Indiana e conhecida por todos, tem haver com os fracos motores do MiG-35.
Até a eliminação do MiG-35, especialistas russos e internacionais indicavam a proposta russa como favorita, principalmente porque eles custam muito menos do que o Eurofighter Typhoon eo Rafale. Outro fator que chamou a atenção dos indianos fora a predisposição da França e Inglaterra (operadores do Rafale e do Typhoon respectivamente) de participar de combates reais.
A Índia é um dos maiores clientes da Rússia no âmbito bélico. Nos últimos anos, a Índia firmou uma séria de grandes contratos com a Rússia, entre eles, a modernização do porta-aviões Almirante Gorshkov, o fornecimento dos caças de defesa de frota MiG-29K para o mesmo porta-aviões, a contrução de fragatas, o leasing do K-152 Nerpa, o desenvolvimento conjunto dos mísseis de cruzeiro BrahMos, o construção do caça de 5ª geração indiano e um novo avião de transporte chamado de “MTA”.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Rússia manterá nos próximos anos a liderança no mercado mundial de tanques
A Rússia manterá nos próximos anos a liderança no mercado mundial de tanques devido, entre outros fatores, ao novo modelo T-90AM, essa nova versão do T-90 será exibido na Feira de Armamentos de Nizhny Tagil (região dos Urais), declaro Igor Korotchenko, membro do Conselho Público ligado ao Ministério da Defesa da Rússia.
“No caso do novo tanque (T-90AM), que será apresentando pela primeira vez na Feira de Nizhny Tagil, a indústria cumpriu todas as exigências do Ministério da Defesa concernentes aos equipamentos de comunicação, a blindagem e os dispositivos de pontaria”, disse Korotchenko em uma coletiva de imprensa.
Já o general Yuri Kovalenko, ex-chefe adjunto do Estado-Maior da Direção Geral das Tropas Blindadas, comentou que o preço do T-90AM também favorecerá suas vendas no mercado mundial.
“O preço de um T-90AM chega ser de US$ 2,3 milhões. Seus principais rivais são o tanque americano “Abrams”, que custa US$ 7,2 milhões, o francês “Leclerc”, que custa US$ 8,5 milhões, o alemão Leopard 2, que custa US$ 5,6 milhões e o ucraniano T-84 “Oplot”, que custa US$ 4 milhões”, disse Kovalenko.
Também revelou que os militares russos tem agora cerca de 10.000 tanques, a partir dos quais os modernos constituem cerca de 10 a 20% (T-80U, T-90 e T-90A), ele também aproveitou a ocasião para revelar que até alguns anos atrás, haviam 23.000 tanques à disposição dos militares e nos tempos da União Soviética esse número era de 64.000 tanques.
“No caso do novo tanque (T-90AM), que será apresentando pela primeira vez na Feira de Nizhny Tagil, a indústria cumpriu todas as exigências do Ministério da Defesa concernentes aos equipamentos de comunicação, a blindagem e os dispositivos de pontaria”, disse Korotchenko em uma coletiva de imprensa.
Já o general Yuri Kovalenko, ex-chefe adjunto do Estado-Maior da Direção Geral das Tropas Blindadas, comentou que o preço do T-90AM também favorecerá suas vendas no mercado mundial.
“O preço de um T-90AM chega ser de US$ 2,3 milhões. Seus principais rivais são o tanque americano “Abrams”, que custa US$ 7,2 milhões, o francês “Leclerc”, que custa US$ 8,5 milhões, o alemão Leopard 2, que custa US$ 5,6 milhões e o ucraniano T-84 “Oplot”, que custa US$ 4 milhões”, disse Kovalenko.
Também revelou que os militares russos tem agora cerca de 10.000 tanques, a partir dos quais os modernos constituem cerca de 10 a 20% (T-80U, T-90 e T-90A), ele também aproveitou a ocasião para revelar que até alguns anos atrás, haviam 23.000 tanques à disposição dos militares e nos tempos da União Soviética esse número era de 64.000 tanques.
Rússia terá novo tanque de batalha em 2015
Parem as máquinas! O “Informante” acaba de receber a informação de que a Rússia colocará em serviço ativo, em 2015, um novo tanque de batalha. As informações são do Tenente-general Yuri Kovalenko.
De acordo com Yuri Kovalenko, as Forças Armadas Russas obterão um tanque novo, esse tanaque disporá de novos armamentos o que proporcionará as Forças Armadas Russas usufruir das mais modernas táticas e características técnicas existentes.
Kovalenko disse que o tanque será fornecido com 32 projéteis de vários tipos, mas se recusou a dar mais informações e dizer o nome do novo tanque.
Algumas fontes atestam que o tanque levará o nome de “Armata”.
De acordo com Yuri Kovalenko, as Forças Armadas Russas obterão um tanque novo, esse tanaque disporá de novos armamentos o que proporcionará as Forças Armadas Russas usufruir das mais modernas táticas e características técnicas existentes.
Kovalenko disse que o tanque será fornecido com 32 projéteis de vários tipos, mas se recusou a dar mais informações e dizer o nome do novo tanque.
Algumas fontes atestam que o tanque levará o nome de “Armata”.
Avião espião da Polícia Federal fica no chão por falta de gasolina
Pregão eletrônico para escolher fornecedor não teve interessados
UAV Elbit Hermes 450 |
Um pregão eletrônico aberto para escolher o fornecedor de 12 mil litros de gasolina de aviação, pelo prazo de um ano, foi cancelado por falta de candidatos.
A intenção da PF é usar a empresa que já abastece os aviões da corporação.
O preço do combustível -de cerca de R$ 60 mil por trimestre, segundo estimativa de policiais- é irrisório quando comparado ao gasto previsto com essa tecnologia até 2015, de R$ 540 milhões.
O Vant virou tema de campanha política no ano passado, quando Dilma apresentou-o nos debates e na propaganda de TV como uma ferramenta revolucionária no modo de patrulhar fronteiras.
O avião é guiado por controle remoto, voa a uma altitude média de 5.000 metros e tem uma capacidade tão aguçada que, dessa altura, consegue fotografar a placa de um carro em alta definição.
O primeiro Vant importado de Israel está parado num galpão no aeródromo de São Miguel do Iguaçu, a cerca de 40 km de Foz de Iguaçu. É nesse aeródromo que a PF não tem um fornecedor de combustível. Se o avião estivesse em Brasília, ele poderia usar combustível de outros aviões da própria polícia.
A região de Foz foi escolhida pela PF para sediar a primeira base de Vant por ser uma das principais portas de entrada de armas, de drogas e de contrabando do Paraguai. Há ainda a acusação recorrente dos Estados Unidos, de que radicais islâmicos usam a tríplice fronteira para lavar dinheiro do terror. A região é tão estratégica do ponto de vista da segurança que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, visitou Foz em fevereiro e anunciou a implantação de um Gabinete de Segurança Integrada na fronteira e o primeiro voo do Vant em março.
O avião importado de Israel faz parte de um pacote que inclui o sistema de controle em terra e um segundo Vant, pelo qual a PF pagou cerca de R$ 50 milhões. O sistema completo, com 15 aviões e quatro estações de controle em terra, está orçado em R$ 540 milhões e deve ficar pronto em 2015.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Documentário: Submarinos secretos do Japão
Este programa revelará um dos segredos mais bem guardados da Segunda Guerra Mundial: um enorme porta-aviões submarino projetado para lançar bombardeiros japoneses a poucas centenas de quilômetros das cidades americanas. Trata-se de uma maravilha tecnológica que poderia muito facilmente ter mudado o curso da Segunda Guerra Mundial. Faremos uma expedição para encontrar seus destroços e usaremos imagens de arquivo para mostrar o que fez o I-400 ser tão assustador. Inicialmente foi seu tamanho e alcance: a 120 metros de profundidade, ele era 25% maior que qualquer outro submarino até a década de 1960. Além disso, ele podia dar uma volta e meia ao redor da Terra sem ter que reabastecer – o dobro do alcance dos submarinos dos Estados Unidos. Mas o que realmente separava o I-400 dos demais era sua artilharia. O I-400 estava equipado com algo que nenhum outro submarino possuía: três modernos bombardeiros.
Rússia tem novos equipamentos ópticos sensíveis ao calor
O vídeo que segue nos dará uma noção de como são os sistemas ópticos russos e como esses sistemas russos são superiores aos análogos ocidentais. O soldado pode ver perfeitamente mesmo com uma forte luz refletida, o sistema pode ver o calor das pegadas do soldado, assim como pode ver através da névoa. Os sistemas ocidentais não podem fazer nada disso. Segundo o fabricante, os sistemas russos são capazes de mostrar o super-aquecimento de fios elétricos através das paredes.
Os sistemas russos são tão excepcionais que podem ser montados em mísseis, os quais podem distinguir o flare (uma contra-medida de um caça para burlar os mísseis).
Uma informação que os projetistas não deram, não se sabe porque, é se os novos sistemas podem ou não detectar artefatos explosivos (como aqueles encontrados por tropas americanas no Iraque) enterrados no chão.
Os sistemas russos são tão excepcionais que podem ser montados em mísseis, os quais podem distinguir o flare (uma contra-medida de um caça para burlar os mísseis).
Uma informação que os projetistas não deram, não se sabe porque, é se os novos sistemas podem ou não detectar artefatos explosivos (como aqueles encontrados por tropas americanas no Iraque) enterrados no chão.
Sistemas ópticos usados pelos atiradores alemães
Veja como é grande parte do processo de fabricação das miras telescópicas usadas pelos atiradores das Forças Armadas Alemães.
Mais uma vez poderemos averiguar o profissionalismo e o controle de qualidade alemão. Tudo isso reflete de forma direta e indireta no campo de batalha.
Sempre lembrando que o soldado alemão é considerado o soldado mais moderno do mundo.
Mais uma vez poderemos averiguar o profissionalismo e o controle de qualidade alemão. Tudo isso reflete de forma direta e indireta no campo de batalha.
Sempre lembrando que o soldado alemão é considerado o soldado mais moderno do mundo.
Defesa e segurança terão US$ 30 bi em investimentos
Copa e Olimpíada demandam US$ 4 bi e empresas anunciam parcerias
Sistemas de inteligência e monitoramento aquecem setor; veículo aéreo não tripulado é destaque em feira
As necessidades das Forças Armadas e policiais brasileiras para compra e modernização de equipamentos estão estimadas entre US$ 30 bilhões e US$ 35 bilhões.
Mesmo que projetos vistosos, como a compra de 36 novos caças do programa F-X, tenham de novo sido adiados, a Copa do Mundo de 2014 vai exigir US$ 2,8 bilhões em gastos de segurança; a Olimpíada de 2016, outro US$ 1,4 bilhão.
Muitas das empresas atuam tanto no setor civil quanto no militar, como em sistemas de comunicação, equipamentos de monitoramento, controle de tráfego aéreo e outras áreas da infraestrutura de transporte.
A feira bienal de material bélico Laad 2011 (Latin America Aero & Defence 2011), realizada dos dias 12 a 15 deste mês no Rio, dobrou de tamanho.
A primeira feira, em 1997, tinha seis delegações oficiais estrangeiras, 30 exibidores e recebeu 3.900 visitantes. Esta última bateu recordes: 663 exibidores de 40 países e mais de 25 mil visitantes.
E um reflexo ainda mais nítido é a temporada de fusões, aquisições, parcerias e associação de empresas brasileiras e estrangeiras.
Simbolicamente, a fabricante de aviões Embraer criou em 2010 a Embraer Defesa e Segurança. A empresa iniciou parceria com a Atech Negócios em Tecnologias para participar de produtos e serviços na área de sistemas de comando, controle, computação, comunicações e inteligência.
A Embraer Defesa e Segurança adquiriu 50% do capital social da Atech, no valor de R$ 36 milhões. A Atech participou do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam e Sipam), do gerenciamento do espaço aéreo e integrou os sistemas de missão do avião de patrulha marítima P-3 da FAB.
A Embraer Defesa e Segurança também assinou um acordo com a AEL Sistemas (subsidiária da empresa israelense Elbit Systems) para explorar conjuntamente o mercado de veículos aéreos não tripulados (Vants).
Esses aviões de controle remoto podem ser usados para a vigilância de fronteiras. Uma veterana empresa da área de defesa, a Avibrás, apresentou na Laad o protótipo de um Vant, o Falcão.
A OrbiSat, especializada em sensoriamento remoto e radares para vigilância aérea e terrestre, vendeu suas áreas de defesa e sensoriamento remoto para a Embraer Defesa e Segurança.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Rússia efetua com êxito lançamento de míssil balístico intercontinental "Sineva" no Mar de Barents
Acima, o submarino K-18 “Karelia”, pertencente a mesma classe e tem a mesma configuração que o submarino K-84 “Ekaterinburg” |
“O míssil foi lançado por um submarino em posição submergida e as cabeças de guerra impactaram contra o alvo na hora programada”, disse o porta-voz.
O míssil balístico intercontinental R-29RMU Sineva (SS-N-23 Skiff na denominação OTAN), é um míssil de três fases com propelente líquido destinado ao uso em submarinos de terceira geração. Foi incorporado ativo na Armada Russa em Julio de 2007 e tem alcance de mais de 10.000 km.
O lançamento de testes anterior com esse tipo de míssil aconteceu em outubro passado. Na ocasião o disparo foi efetuado desde o submarino K-117 “Bryansk”, da mesma classe que o “Ekaterinburg”. O míssil foi lançado desde o Mar de Barents e atingiu com êxito o alvo no mesmo polígono de testes de Kura.
sábado, 23 de abril de 2011
O caça russo Su-35BM voltará a participar da concorrência da FAB
O caça russo Su-35BM voltará a participar da concorrência para a compra de aviões de combate multi-função convocada pela FAB, informou ontem uma fonte ligada ao setor industrial militar à RIA Novosti.
“A concorrência será retomada num futuro próximo como FX3, com a participação do caça russo Su-35BM, que têm boas probabilidades para vencer a concorrência, visto que é o preferido do Comando da Força Aérea Brasileira”, disse a fonte.
A fonte agregou que o recente encontro entre o presidente russo Dmitri Medvedev, com sua homologa brasileira Dilma Rousseff durante a Cúpula dos BRICS em Sanya, na província chinesa de Hainan, ambos mandatários discutiram diversos temas, entre eles a concorrência da FAB.
“A concorrência será retomada num futuro próximo como FX3, com a participação do caça russo Su-35BM, que têm boas probabilidades para vencer a concorrência, visto que é o preferido do Comando da Força Aérea Brasileira”, disse a fonte.
A fonte agregou que o recente encontro entre o presidente russo Dmitri Medvedev, com sua homologa brasileira Dilma Rousseff durante a Cúpula dos BRICS em Sanya, na província chinesa de Hainan, ambos mandatários discutiram diversos temas, entre eles a concorrência da FAB.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Indonésia realiza com sucesso testes com os mísseis de cruzeiro P-800 Oniks comprados junto à Rússia
P-800 Oniks |
“A embarcação que serviu de alvo foi alcançada pelos mísseis e foi a pique”, declarou o porta-voz da Marinha Indonésia, o contra-almirante Iskandar Sitompul.
O míssil foi disparado da fragata Oswald Siahaan (classe Van Speijk) e foram necessários 6 minutos para que o míssil atingisse o alvo - um navio retirado do serviço ativo – que estava a 250 km de distância.
Segundo a imprensa local, os mísseis foram incorporados à Armada Indonésia em 2007, mas foi necessário muito tempo até que os mísseis fossem instalados nos navios da mesma.
Participaram dos estes 12 navios e quase 1000 marinheiros da Armada Indonésia, assim como especialistas da Rússia.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
VÍDEO: As armas de Kovrov (em russo)
Nos vídeos que seguem, o leitor poderá viajar um pouco no tempo, viver o presente e prever o futuro. O leitor poderá acompanhar um pouco da história da empresa “Kovrov Mechanical Plant Jsc”, uma renomada fabricante de armas da Rússia, que é baseada na cidade de Kovrov, no Oblast de Vladmir. O leitor também conhecerá as mais modernas do arsenal da empresa, caso fuzil de assalto AEK-971, a metralhadora pesada “Kord”, a submetralhadora AEK-918 Kashtan, dentre outras.
Ucrânia adota novo míssil anti-tanque guiado a laser
A Ucrânia começou a incorporar um novo míssil anti-tanque guiado a laser (ATGM), que também é capaz de destruir alvos a baixa altitude e alvos aéreos em baixa velocidade, disse o Ministério da Defesa da Ucrânia nessa quarta-feira.
O sistema Stugna-P, é um sistema desenvolvido integralmente na Ucrânia pelo Escritório de Projetos da Luch, uma empresa baseada em Kiev. O sistema vem para competir de igual para igual com o mesmo sistemas de sua categoria.
O sistema guiado a laser tem alcance de até 5km e pode penetrar a blindagem em até 800mm.
Segundo informações dos militares ucranianos, o sistema é capaz de destruir veículos blindados, pequenas fortificações e helicópteros pairados em baixa atitude.
O Ministério da Defesa Ucraniano ordenou a fabricação de 10 sistemas Stugna-P até o presente momento, dizem as fontes.
O sistema Stugna-P, é um sistema desenvolvido integralmente na Ucrânia pelo Escritório de Projetos da Luch, uma empresa baseada em Kiev. O sistema vem para competir de igual para igual com o mesmo sistemas de sua categoria.
O sistema guiado a laser tem alcance de até 5km e pode penetrar a blindagem em até 800mm.
Segundo informações dos militares ucranianos, o sistema é capaz de destruir veículos blindados, pequenas fortificações e helicópteros pairados em baixa atitude.
O Ministério da Defesa Ucraniano ordenou a fabricação de 10 sistemas Stugna-P até o presente momento, dizem as fontes.
Rússia duplicará a produção de mísseis estratégicos e táticos em 2013
Sistema S-400 Triumf |
“As tropas receberão novos mísseis estratégicos e táticos, tipo Yars, Bulava e Iskander-M. A partir de 2013 devemos duplicar a fabricação de mísseis”, disse Putin.
O chefe do governo russo também destacou a modernização da Força Aérea entre as propriedades do desenvolvimento do Exército Russo.
Brigadas de Defesa anti-aérea já incorporaram ao seu armamento os novos sistemas S-400 Triumf, e em perspectiva iniciaremos a fabricação dos sistemas S-500 Samoderzhets, capaz de cumprir missões de defesa anti-aérea e anti-mísseis, sem contar que podem abater alvos no espaço orbital”, disse Putin.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Cuide-se bandidagem: Alckmin entrega 60 novas viaturas para a ROTA
Mais sessenta viaturas foram entregues para a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na manhã de sexta-feira (16/04), pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Com mais este investimento, o Estado renova 35% da frota da unidade policial militar. Além das viaturas, 61 autoridades foram agraciadas com láureas e medalhas.
As novas viaturas são do modelo Hilux SW4 2.7 e possuem sistema de airbag, freios ABS e, por exigência operacional, o câmbio é mecânico. O novo modelo, além de maior potência, é mais espaçoso e permite o transporte adequado dos policiais e equipamentos para as atividades operacionais do batalhão.
As viaturas substituídas serão disponibilizadas para outras unidades da Polícia Militar.
"Estamos aqui na Rota, preparada como toda a Polícia Militar, entregamos 50 viaturas Hilux, zero quilômetro, totalmente equipada, e mais dez chegarão daqui a uma semana", anunciou o governador.
O governo do Estado vai reformar o histórico prédio do 1º Batalhão de Choque, adiantou o governador "Este quartel centenário vai ser, inteirinho, reformado e restaurado. Nós esperamos entregar o prédio, totalmente, reformado, em fevereiro do ano que vem, adiantou Alckmin.
As novas viaturas são do modelo Hilux SW4 2.7 e possuem sistema de airbag, freios ABS e, por exigência operacional, o câmbio é mecânico. O novo modelo, além de maior potência, é mais espaçoso e permite o transporte adequado dos policiais e equipamentos para as atividades operacionais do batalhão.
As viaturas substituídas serão disponibilizadas para outras unidades da Polícia Militar.
"Estamos aqui na Rota, preparada como toda a Polícia Militar, entregamos 50 viaturas Hilux, zero quilômetro, totalmente equipada, e mais dez chegarão daqui a uma semana", anunciou o governador.
O governo do Estado vai reformar o histórico prédio do 1º Batalhão de Choque, adiantou o governador "Este quartel centenário vai ser, inteirinho, reformado e restaurado. Nós esperamos entregar o prédio, totalmente, reformado, em fevereiro do ano que vem, adiantou Alckmin.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Taurus na LAAD 2011
A empresa gaúcha Taurus, com plantas industriais no Brasil e nos Estados Unidos, levou para a oitava edição da LAAD – Defense & Security, lançamentos que se destacaram nas vendas: a pistola PT740, eleita a arma do ano de 2011 pela National Rifle Association dos EUA; a plataforma de armas longas G2 a qual se derivam, a sub-metralhadora e carabina em calibres 9mm e .40 em sistema de “blow back”, bem como o rifle de assalto e carabina em calibre 5,56 NATO em sistema de trancamento rotativo; a nova pistola PT24/7 G2 em calibres 9mm e .40; os lançadores LT compatíveis com munição e calibre 37/38 e 40mm padrão NATO; a espingarda ST12 (pump action) em calibre 12GA. “Todos produtos compatíveis com os requisitos da área de segurança para uso policial e militar”, desta o Gerente de Engenharia da empresa, Marco Antônio Cappelozza. Além destas novidades, a empresa gaúcha também apresentou, seguindo um conceito de sistemas, uma linha de acessórios como lanternas, coldres e miras leves e de grande precisão, igualmente projetadas na unidade de Porto Alegre.
Prêmio
Neste ano de 2011, a Taurus comemora a sétima conquista do Prêmio “Handgun of the Year”, considerado o mais importante da Indústria de Armas dos Estados Unidos. A pistola PT 740, foi reconhecida pelo design inovador, avanços tecnológicos no uso de materiais, ergonomia e segurança. “Este destaque tem um extraordinário significado porque premia mais uma vez nossos esforços de inovação num segmento altamente competitivo como é o das pistolas, no maior mercado do mundo”, afirma o vice-presidente executivo da empresa Jorge Py Velloso. O prêmio será entregue no dia 29 deste mês durante o Annual Meetings & Exhibits em Pittsburgh, Pensilvânia. Em relação a LAAD 2011, Velloso ressalta a importância do evento. “Trata-se do palco ideal para o lançamento de novos produtos para a América Latina e a cada edição se consolida como uma grande feira de negócios e não apenas de relacionamento” afirma. A Taurus participa da LAAD – Defense & Security, desde a sua primeira edição.
Crescimento
As empresas Taurus apresentaram, em 2010, receita consolidada de R$ 812,4 milhões, um crescimento de 3,5% em relação aos R$ 785 milhões apurados no exercício de 2009. A receita líquida consolidada somou R$ 671,6 milhões em 2010, com um aumento de 2,2% sobre R$ 657,2 milhões apurados em 2009. As plantas industriais ficam situadas no Rio Grande do Sul (Porto Alegre, São Leopoldo e Gravataí), Paraná, Bahia e na Florida (EUA) e atua na área de armas e acessórios, forjados, máquinas e capacetes. Possui mais de 4.500 trabalhadores e exporta para 70 países.
Taurus faz parceria com empresa fornecedora da OTAN
Tendo como palco a 8ª LAAD a empresa gaúcha Taurus firmou um acordo com a empresa alemã Heckler & Koch, maior fornecedora de armas leves da OTAN. Pelo acordo a Taurus será representante para venda e suporte de produtos e acessórios da H&K no Brasil. O acordo também prevê troca de tecnologia na fabricação de armas voltadas às forças policial e militar. A assinatura do acordo foi no estande da Taurus na presença do Diretor de Vendas da H&K, Tim Castagne e do presidente e vice presidente sênior da Taurus, respectivamente, Luis Fernando Costa Estima e Jorge Py Velloso. “A parceria com a Heckler & Koch demonstra o respeito e a seriedade como é vista a indústria de armamento brasileira no exterior”, ressaltou o presidente Luis Estima.
Prêmio
Neste ano de 2011, a Taurus comemora a sétima conquista do Prêmio “Handgun of the Year”, considerado o mais importante da Indústria de Armas dos Estados Unidos. A pistola PT 740, foi reconhecida pelo design inovador, avanços tecnológicos no uso de materiais, ergonomia e segurança. “Este destaque tem um extraordinário significado porque premia mais uma vez nossos esforços de inovação num segmento altamente competitivo como é o das pistolas, no maior mercado do mundo”, afirma o vice-presidente executivo da empresa Jorge Py Velloso. O prêmio será entregue no dia 29 deste mês durante o Annual Meetings & Exhibits em Pittsburgh, Pensilvânia. Em relação a LAAD 2011, Velloso ressalta a importância do evento. “Trata-se do palco ideal para o lançamento de novos produtos para a América Latina e a cada edição se consolida como uma grande feira de negócios e não apenas de relacionamento” afirma. A Taurus participa da LAAD – Defense & Security, desde a sua primeira edição.
Crescimento
As empresas Taurus apresentaram, em 2010, receita consolidada de R$ 812,4 milhões, um crescimento de 3,5% em relação aos R$ 785 milhões apurados no exercício de 2009. A receita líquida consolidada somou R$ 671,6 milhões em 2010, com um aumento de 2,2% sobre R$ 657,2 milhões apurados em 2009. As plantas industriais ficam situadas no Rio Grande do Sul (Porto Alegre, São Leopoldo e Gravataí), Paraná, Bahia e na Florida (EUA) e atua na área de armas e acessórios, forjados, máquinas e capacetes. Possui mais de 4.500 trabalhadores e exporta para 70 países.
Taurus faz parceria com empresa fornecedora da OTAN
Tendo como palco a 8ª LAAD a empresa gaúcha Taurus firmou um acordo com a empresa alemã Heckler & Koch, maior fornecedora de armas leves da OTAN. Pelo acordo a Taurus será representante para venda e suporte de produtos e acessórios da H&K no Brasil. O acordo também prevê troca de tecnologia na fabricação de armas voltadas às forças policial e militar. A assinatura do acordo foi no estande da Taurus na presença do Diretor de Vendas da H&K, Tim Castagne e do presidente e vice presidente sênior da Taurus, respectivamente, Luis Fernando Costa Estima e Jorge Py Velloso. “A parceria com a Heckler & Koch demonstra o respeito e a seriedade como é vista a indústria de armamento brasileira no exterior”, ressaltou o presidente Luis Estima.
LAAD 2011: Taurus exibiu novo fuzil pela primeira vez
Fuzil ART-556 |
De operação a gás com sistema de êmbolo e trancamento da culatra por meio de ferrolho rotativo com seis engranzadores, tem cano de 254mm e comprimento total de 750mm (reduzido para 463mm com a coronha rebatida), sendo de 3,6 kg seu peso com carregador vazio.
Duas versões estão disponíveis: O ART-556 é um fuzil de assalto de tiro seletivo, possuindo as opções de tiro automático, rajadas controladas e semi-automático, enquanto o modelo CT-556 proporciona apenas tiros intermitentes. Ambas as versões compartilham as mesmas características, de avançada ergonomia e controles (alavanca de manejo e tecla seletora de tiro) ambidestros. Seguindo uma tendência atual, as armas fazem uso de materiais avançados, como alumino na caixa de culatra e polímero em seu corpo. Trilhos para a instalação de variados acessórios estão disponíveis ao longo da parte superior e à volta do guarda-mão.
Estados Unidos financiou a oposição síria
Grupos de opositores ao regime de Bashar al-Assad receberam ordens de incrementar a tensão e a violência no país árabe. O objetivo dos opositores é aterrorizar a população e aumentar as manifestações para tornar a situação insustentável para que assim as potências ocidentais levem a cabo um plano de intervenção militar na Síria. Os EUA, assim como Israel são os maiores interessados na derrubada do regime sírio.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Embraer vai modernizar 11 caças da Aeronáutica
Valor do contrato, anunciado ontem pela empresa brasileira, é de R$ 276 mi
Acordo também prevê simulador de voo dos caças F-5; desde 2000, 39 dessas aeronaves passaram por reforma
A Embraer anunciou ontem um contrato de R$ 276 milhões para modernizar 11 caças F-5 da FAB (Força Aérea Brasileira). Com a modernização, os caças ganharão uma vida útil adicional de cerca de 15 anos.
Desde 2000, a Embraer já reformou 39 caças F-5 da FAB, de um contrato inicial envolvendo 46 caças, adquiridos a partir dos anos 70. As entregas desse primeiro lote começaram em 2004 e os sete que faltam estão em processo final de atualização, segundo a Embraer.
Além da modernização das aeronaves, o contrato prevê o fornecimento de um simulador de voo da mesma aeronave.
"O programa de modernização tem como foco prover à aeronave um sistema de guerra eletrônica de última geração, novos aviônicos, sistema de reabastecimento em voo e maior capacidade operacional", informou a Embraer por meio de um comunicado.
Enquanto dá seguimento à modernização de sua frota, a FAB aguarda a decisão do governo sobre a compra de 36 novos caças. Diante das dúvidas sobre a melhor opção de compra e dos cortes no Orçamento de 2011, a definição foi adiada pela presidente Dilma Rousseff. A compra ainda poderá ser definida neste ano, mas qualquer gasto só será feito a partir de 2012.
Na negociação para a compra de 36 caças para a Aeronáutica concorrem os aviões Rafale, da empresa francesa Dassault (uma opção que chegou a ser dada como certa pelo ex-presidente Lula), os Super Hornet F/A-18, da norte-americana Boeing, e os Gripen NG, da companhia sueca Saab.
Acordo também prevê simulador de voo dos caças F-5; desde 2000, 39 dessas aeronaves passaram por reforma
A Embraer anunciou ontem um contrato de R$ 276 milhões para modernizar 11 caças F-5 da FAB (Força Aérea Brasileira). Com a modernização, os caças ganharão uma vida útil adicional de cerca de 15 anos.
Desde 2000, a Embraer já reformou 39 caças F-5 da FAB, de um contrato inicial envolvendo 46 caças, adquiridos a partir dos anos 70. As entregas desse primeiro lote começaram em 2004 e os sete que faltam estão em processo final de atualização, segundo a Embraer.
Além da modernização das aeronaves, o contrato prevê o fornecimento de um simulador de voo da mesma aeronave.
"O programa de modernização tem como foco prover à aeronave um sistema de guerra eletrônica de última geração, novos aviônicos, sistema de reabastecimento em voo e maior capacidade operacional", informou a Embraer por meio de um comunicado.
Enquanto dá seguimento à modernização de sua frota, a FAB aguarda a decisão do governo sobre a compra de 36 novos caças. Diante das dúvidas sobre a melhor opção de compra e dos cortes no Orçamento de 2011, a definição foi adiada pela presidente Dilma Rousseff. A compra ainda poderá ser definida neste ano, mas qualquer gasto só será feito a partir de 2012.
Na negociação para a compra de 36 caças para a Aeronáutica concorrem os aviões Rafale, da empresa francesa Dassault (uma opção que chegou a ser dada como certa pelo ex-presidente Lula), os Super Hornet F/A-18, da norte-americana Boeing, e os Gripen NG, da companhia sueca Saab.
Brasil mostra claro interesse nos helicópteros russos
Mi-35M da FAB |
“Nos asseguraram que a Força Aérea Brasileira está interessada nesses helicópteros e o projeto vai continuar”, disse nessa sexta-feira Seguei Ladyguin, chefe da delegação russa durante a Feira Aeroespacial e de Defesa da Américana Latina (LAAD 2011), que acontece essa semana no Rio de Janeiro.
Segundo Ladyguin, em uma reunião coma Rosoboronexport com representantes da FAB, ficou claro que o Brasil realmente está disposto a conter os seus gastos com a Defesa, mas esses planos não tem relação com o contrato com o Mi-35M. “Estamos negociando com comando da FAB e nos disseram que a FAB não está disposta a abandonar o contrato. O contrato será cumprido esse ano”, disse Ladyguin.
O acordo para o fornecimento de 12 helicópteros de combate Mi-35M foi firmado em 2008, depois que o modelo russo derrotou os helicópteros A-129 Mangusta, da empresa italiana AgustaWestland e EC 665, do Grupo Eurocopter, com sede em Marseille, França.
O helicóptero de ataque Mi-35 (nome de exportação e versão atualizada da famosa família Mi-24 Hind) é capaz de cumprir missões tanto de dia, como a noite, tem um desempenho significativamente melhor em comparação com o modelo básico, tem um potente armamento o qual se destaca um novo sistema de pontaria, com seu visor térmico noturno e óculos de visão noturna para a sua tripulação. O conjunto de armas que o helicóptero porta está formado por mísseis guiados de alta precisão 9K114 Shturm (AT-6 Spiral) e 9M120 Ataka-V, assim como “pods” de mísseis guiados S-8 e S-13. O Mi-35 é capaz de incorporar metralhadoras e canhões como o sistema A242 como o canhão móvel Gryazev-Shipunov GSh-23L. Os Mi-35 são fabricados pela Mil Moscow Helicopter Plant, na região do Rio Don.
LAAD 2011: Apresentação do Fuzil IA2
Conheça o novo Fuzil IA2, que está sendo apresentado na LAAD 2011.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
PMESP inova mais uma vez
Óculos futuristas da PM detectam até 400 rostos por segundo; Equipamento muda abordagem policial, diz major da Polícia Militar de São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo já realiza testes com os óculos de alto poder tecnológico que conseguem identificar suspeitos, pessoas desaparecidas e até veículos com irregularidades. Nesta quarta-feira, policiais do 2º Batalhão da cidade realizaram simulações com o equipamento na entrada do estádio do Morumbi, onde ocorre o show da banda irlandesa U2.
De design futurista, os óculos possuem uma pequena câmera em uma das lentes. Eles filmam o público, consultam um banco de dados da PM - que fica armazenado em um HD no próprio equipamento - e enviam informações em tempo real para o policial.
De acordo com o major Leandro Pavani Agostini, os óculos têm capacidade para guardar até 14 milhões de imagens. Como o banco de dados da PM é atualizado diariamente com novas imagens, os policiais que utilizarem os óculos deverão também, periodicamente, atualizar o software que cada óculos carrega.
Os óculos detectam 400 rostos por segundo e a resposta sobre quem é a pessoa filmada é dada ao agente instantaneamente. O iG testou os óculos com um voluntário escolhido pela PM. Ele foi cadastrado como suspeito no sistema e quando filmado pela câmera apareceu na lente com uma indicação em vermelho dizendo que havia 99,99% de chance de ele ser a pessoa procurada.
Agostini explica que a tecnologia, chamada biometria facial, detecta 46 mil pontos por face, o que permite distinguir, inclusive, gêmeos aparentemente idênticos. No caso de veículo, os óculos lêem as placas e identificam se ele é roubado, por exemplo.
O major destaca que o equipamento deve dar mais “agilidade” ao trabalho dos PMs. Hoje, o policial conta apenas com a própria experiência e tino para identificar um provável criminoso. Com os óculos, terão informações prévias e mais precisas antes de abordar alguém. “Ele proporciona suporte, complementação da atividade policial. Se observar um veículo ou pessoa suspeita, procurada, vai informar o policial e, assim, prepará-lo pra fazer a abordagem com mais segurança”, diz. “Estamos empolgados, muda a nossa forma de comportamento”, completa.
Grandes eventos e Copa
Importados de Israel, onde auxiliam os policiais no controle das áreas fronteiriças, os óculos no País ainda estão apenas na fase de testes e sem o uso de banco de dados verdadeiros. “Faremos cerca de um mês de testes e depois enviaremos um relatório para orientar o Estado na aquisição”, explica Agostini.
A tecnologia deverá ser utilizada por policiais em grandes eventos, como shows e jogos de futebol. Câmeras similares às dos óculos deverão ser instaladas também nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e nas câmeras do Centro de Policiamento da Polícia Militar (Copom) já espalhadas pela cidade. Outros Estados devem adquirir o equipamento, segundo o major, com foco principalmente na Copa do Mundo de 2014.
Militares russos ensaiam o Desfile da Vitória debaixo de chuva e neve
Os ensaios para o Desfile da Vitória acontecem na cidade de Alabino, no Oblast de Moscou. Os ensaios acontecem três vezes na semana e sob quaisquer condições meteorológicas.
GATE/PMCE realiza treinamento
Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) participam de um curso para nivelar a tropa em casos de alto risco
Tiros de pistola, fuzil, explosões e muita adrenalina. O protetor auricular (abafador) usado pela Reportagem só diminui a sensação de estar em meio a uma situação de alto risco, com tiroteio e resgate de reféns. Essa mesma sensação foi vivenciada durante uma semana pelos policiais militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque).
Os 60 integrantes da tropa de elite da PM cearense participaram, no período compreendido entre a última segunda-feira e o dia de ontem, do Curso Anual de Nivelamento Tático Operacional. O treinamento, conforme explicações do capitão PM Antônio Cavalcante, comandante do Gate, tem como objetivo proporcionar uma equiparação dos militares que integram a 3ª Companhia do BPChoque, em relação aos procedimentos operacionais padrões da tropa.
"Todos precisam estar no mesmo nível de atuação para que as instruções de manutenção, que ocorrem diariamente, possam ser ministradas sem prejuízo para nenhum dos integrantes", explicou o oficial.
Enquanto orientava alguns policiais durante um dos módulos do curso, (resgate com reféns com uso de escudo) Cavalcante fez questão de lembrar as quatro alternativas táticas que permearam toda a semana de treinos, no que diz respeito a gerenciamento de crises, que são a negociação, uso de agentes químicos e munição não-letal, utilização de sniper (atirador) e invasão tática.
Segundo ele, o nivelamento é importante para capacitar e aperfeiçoar a ação dos policiais em situações de alta complexidade. Uma das oficinas ministradas é a simulação de resgate de reféns com a utilização de artefato explosivo. Enquanto, um grupo se prepara para realizar uma invasão tática, um atirador está posicionado a dezenas de metros do local.
Depois da ordem do comandante de realizar a entrada e salvar as vítimas, o 'sniper' efetua um tiro de precisão e abate um dos sequestradores. Em seguida, ocorre a explosão da porta que separa os policiais dos bandidos e, na sequência, a invasão tática no local com a libertação dos reféns.
Simularam
Além de invasão tática com uso de explosivos, os PMs foram submetidos a simulação de resgate com reféns com uso de escudo, assim, como progressão e retenção em áreas de alto risco, quando os policiais realizam a progressão ponto a ponto, utilizando fuzis de calibre 5.56x45mm.
Parte do treinamento deste ano foi realizado em um stand de tiros situado no bairro de Pedras, no Município de Eusébio. "Nossa tropa tem que estar preparada para atender às ocorrências de alta complexidade. Por isso a importância de momentos como este", ressaltou o capitão Cavalcante.
Segundo o oficial, as equipes do Gate têm que estar sempre prontas para atender às ocorrências com reféns, situações de crises em estabelecimentos penais, assaltos a banco ou grande estabelecimentos comerciais, busca de criminosos armados em locais de difícil acesso, segurança de autoridades, ocorrências com explosivos e outras missões determinadas pelo comandante-geral da PM.
Para o comandante do Gate, a perfeição buscada nesses treinamentos aproxima os policiais da realidade das situações vivenciadas diariamente nas ruas.
O empenho dos participantes do curso impressiona. A repetição dos movimentos e o cansaço não impedem a busca pelos movimentos e tiros 'perfeitos', que são seguidos dos elogios e reconhecimentos dos instrutores.
Caveira
O soldado PM Ricardo Santos orienta os colegas do Gate durante a instrução da progressão em áreas hostis. Ele compartilha a experiência obtida durante os seis meses em que esteve no Curso de Operações Especiais (Coesp), que é ministrado no Rio de Janeiro, no Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Santos é o único soldado cearense a ser aprovado no curso. O ´caveira´, hoje é instrutor do Gate. Ele contou que o curso foi iniciado com uma turma com 69 alunos e terminou com apenas 17. "Foi muito duro, mas é gratificante e importante para a nossa formação", disse.
Atiradores do GATE |
Os 60 integrantes da tropa de elite da PM cearense participaram, no período compreendido entre a última segunda-feira e o dia de ontem, do Curso Anual de Nivelamento Tático Operacional. O treinamento, conforme explicações do capitão PM Antônio Cavalcante, comandante do Gate, tem como objetivo proporcionar uma equiparação dos militares que integram a 3ª Companhia do BPChoque, em relação aos procedimentos operacionais padrões da tropa.
"Todos precisam estar no mesmo nível de atuação para que as instruções de manutenção, que ocorrem diariamente, possam ser ministradas sem prejuízo para nenhum dos integrantes", explicou o oficial.
Enquanto orientava alguns policiais durante um dos módulos do curso, (resgate com reféns com uso de escudo) Cavalcante fez questão de lembrar as quatro alternativas táticas que permearam toda a semana de treinos, no que diz respeito a gerenciamento de crises, que são a negociação, uso de agentes químicos e munição não-letal, utilização de sniper (atirador) e invasão tática.
Segundo ele, o nivelamento é importante para capacitar e aperfeiçoar a ação dos policiais em situações de alta complexidade. Uma das oficinas ministradas é a simulação de resgate de reféns com a utilização de artefato explosivo. Enquanto, um grupo se prepara para realizar uma invasão tática, um atirador está posicionado a dezenas de metros do local.
Depois da ordem do comandante de realizar a entrada e salvar as vítimas, o 'sniper' efetua um tiro de precisão e abate um dos sequestradores. Em seguida, ocorre a explosão da porta que separa os policiais dos bandidos e, na sequência, a invasão tática no local com a libertação dos reféns.
Simularam
Além de invasão tática com uso de explosivos, os PMs foram submetidos a simulação de resgate com reféns com uso de escudo, assim, como progressão e retenção em áreas de alto risco, quando os policiais realizam a progressão ponto a ponto, utilizando fuzis de calibre 5.56x45mm.
Parte do treinamento deste ano foi realizado em um stand de tiros situado no bairro de Pedras, no Município de Eusébio. "Nossa tropa tem que estar preparada para atender às ocorrências de alta complexidade. Por isso a importância de momentos como este", ressaltou o capitão Cavalcante.
Segundo o oficial, as equipes do Gate têm que estar sempre prontas para atender às ocorrências com reféns, situações de crises em estabelecimentos penais, assaltos a banco ou grande estabelecimentos comerciais, busca de criminosos armados em locais de difícil acesso, segurança de autoridades, ocorrências com explosivos e outras missões determinadas pelo comandante-geral da PM.
Para o comandante do Gate, a perfeição buscada nesses treinamentos aproxima os policiais da realidade das situações vivenciadas diariamente nas ruas.
O empenho dos participantes do curso impressiona. A repetição dos movimentos e o cansaço não impedem a busca pelos movimentos e tiros 'perfeitos', que são seguidos dos elogios e reconhecimentos dos instrutores.
Caveira
O soldado PM Ricardo Santos orienta os colegas do Gate durante a instrução da progressão em áreas hostis. Ele compartilha a experiência obtida durante os seis meses em que esteve no Curso de Operações Especiais (Coesp), que é ministrado no Rio de Janeiro, no Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Santos é o único soldado cearense a ser aprovado no curso. O ´caveira´, hoje é instrutor do Gate. Ele contou que o curso foi iniciado com uma turma com 69 alunos e terminou com apenas 17. "Foi muito duro, mas é gratificante e importante para a nossa formação", disse.
Atiradores de elite da PMAL já estão de posse de rifles de precisão IMBEL AGLC
A Polícia Militar de Alagoas adquiriu mais um importante aliado no combate ao crime. No último dia 04 de abril foram apresentados dois rifles IMBEL AGLC (em calibre 7.62x51mm) que serão usados em missões de tiro de comprometimento.
"Com a aquisição deste moderno equipamento, a PM passa a ter atiradores de elite mais capacitados, além de oferecer a eles um tipo de armamento de maior qualidade", frisa o diretor de Apoio Logístico da corporação, coronel Francisco Macedo.
Dentre as principais características do IMBEL AGLC, estão a capacidade de longo alcance na ação de tiro policial, precisão, praticidade de manuseio e grande tempo de vida útil. A arma também possui retículo iluminado para tiro de precisão noturna com regulagem de intensidade de luz e foco.
De acordo com o chefe da Seção de Material Bélico da PMAL, tenente Evandro Brandão, o IMBEL AGLC pode ser usado nos casos de tomadas de reféns. "O tiro de comprometimento impossibilita instantaneamente qualquer tipo de reação do seqüestrador", explica. Brandão, também conta que a arma pode ser utilizada para a desativação de artefatos explosivos, quando a ação de forma manual se torna perigosa.
Os dois rifles foram comprados pela Polícia Militar e ficarão à disposição dos atiradores de elite do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM, o Bope.
No mês passado, a PMAL Comprou trinta e cinco fuzis Parafal. Os armamentos modelo M964A1MD3 calibre 7.62x51mm já foram distribuídos para o Batalhão de Radiopatrulha, Bope e para os Pelotões de Operações Especiais das unidades do interior do Estado. Além da precisão de tiros de longo alcance, as armas Parafal possuem um poder de fogo elevado, sendo até possível perfurar veículos de grande porte.
"Com a aquisição deste moderno equipamento, a PM passa a ter atiradores de elite mais capacitados, além de oferecer a eles um tipo de armamento de maior qualidade", frisa o diretor de Apoio Logístico da corporação, coronel Francisco Macedo.
Dentre as principais características do IMBEL AGLC, estão a capacidade de longo alcance na ação de tiro policial, precisão, praticidade de manuseio e grande tempo de vida útil. A arma também possui retículo iluminado para tiro de precisão noturna com regulagem de intensidade de luz e foco.
De acordo com o chefe da Seção de Material Bélico da PMAL, tenente Evandro Brandão, o IMBEL AGLC pode ser usado nos casos de tomadas de reféns. "O tiro de comprometimento impossibilita instantaneamente qualquer tipo de reação do seqüestrador", explica. Brandão, também conta que a arma pode ser utilizada para a desativação de artefatos explosivos, quando a ação de forma manual se torna perigosa.
Os dois rifles foram comprados pela Polícia Militar e ficarão à disposição dos atiradores de elite do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM, o Bope.
No mês passado, a PMAL Comprou trinta e cinco fuzis Parafal. Os armamentos modelo M964A1MD3 calibre 7.62x51mm já foram distribuídos para o Batalhão de Radiopatrulha, Bope e para os Pelotões de Operações Especiais das unidades do interior do Estado. Além da precisão de tiros de longo alcance, as armas Parafal possuem um poder de fogo elevado, sendo até possível perfurar veículos de grande porte.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Produção de helicópteros coloca Brasil entre gigantes mundiais
A partir de 2012, País começa a fabricar nova geração de aeronaves para as Forças Armadas em parceria com empresa franco-alemã
Acima três Eurocopter EC725 "Super Cougar", um de cada força (EB, FAB e Marinha) |
A produção brasileira do EC 725 será feita pela Helibras. A fabricante de helicópteros – única na América Latina – é controlada pela multinacional franco-alemã Eurocopter, que possui unidades de negócios na França, Alemanha e Espanha. A expectativa é de que a fábrica brasileira produza tanto quanto as empresas instaladas nos países associados.
Como haverá transferência de tecnologia, o grupo não quer que a Helibras fique restrita à produção militar e já foca em áreas como segurança pública, petróleo e gás. O próximo passo para atrair o mercado será a construção de um simulador de voos no Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, a Helibras responde por 4% do faturamento total da Eurocopter, cuja receita anual é estimada em 170 milhões de euros.
As três primeiras aeronaves da frota foram apresentadas nesta terça-feira (12) na 8ª edição da LAAD Defence & Security, na capital carioca. A feira de equipamentos de segurança e defesa também reúne produtos para o mercado governamental – Polícia, Bombeiros e Forças Armadas.
Os novos modelos pretender dar agilidade no transporte de tropas para operações militares e de busca e resgate. “Também serão usados no controle da chamada ‘Amazônia azul’, onde ficam nossas reservas petrolíferas”, afirma o almirante Júlio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha.
A produção nacional existe desde 1978, mas o Brasil só fabrica helicópteros AS 550, conhecidos como “Esquilos”. O modelo é bastante utilizados pelas polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.
De acordo com especialistas, as quatro maiores empresas mundiais são a Eurocopter, Agusta (Itália), Sikorsky (EUA) e Bell (EUA). A parceria entre Helibras e Eurocopter foi impulsionada em 2008, com a criação da Estratégia Nacional de Defesa pelo governo brasileiro. Atualmente, 11% do valor agregado nos três modelos EC 775 entregues às Forças Armadas são nacionais. Significa dizer que equivale ao percentual de peças e componentes fabricados pela indústria brasileira. Por contrato, até 2020, o Brasil terá de projetar e construir seu primeiro modelo com 50% de “valor agregado” nacional.
“Esses helicópteros são os mesmos usados pela Petrobras para levar funcionários às plataformas de petróleo. Porém o deles é um modelo civil, EC225. As aeronaves militares serão adaptadas”, afirmou Sérgio Roxo, gerente de vendas militares da Helibras. “Os do Exército, por exemplo, receberão duas metralhadoras laterais. Os da Marinha vão carregar mísseis. Todos terão um sistema de defesa passiva, que detecta ataques externos.”
Indústrias de Brasil e Espanha assinam acordos na área de defesa
A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) assinou nesta quarta-feira um acordo de cooperação com a Associação Espanhola de Empresas Tecnológicas de Defesa, Aeronáutica e Espaço (Tedae).
O convênio permitirá que as indústrias do Brasil e da Espanha compartilhem atividades e troquem experiências na área de defesa, informaram as partes.
A assinatura do acordo foi realizada durante o dia da Espanha na feira de armas Latin America Aerospace & Defence (LAAD), que começou nesta terça-feira e terminará na próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.
O acordo, assinado pelo presidente da Abimde, Orlando José Ferreira Neto, e da Tedae, Julián García Vargas, será importante para orientar as empresas espanholas em busca de oportunidades de negócios no Brasil, disse à Agência Efe um porta-voz da Tedae.
As duas entidades irão prestar assessoria mútua e trocar informações sobre conjuntura no mercado de defesa, além de trabalhar para obter futuros acordos de transferência de tecnologia.
Entre outros aspectos, o documento assinado nesta quarta-feira assinala a coordenação de estudos estatísticos e econômicos, além do apoio à pesquisa científica e técnica do setor.
O acordo - que terá vigência de quatro anos e poderá ser renovado - foi assinado na presença do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi, e do secretário de Defesa da Espanha, Constantino Méndez.
A aproximação dos contatos entre as empresas do setor bélico de Brasil e Espanha ocorre após os dois Governos assinarem em dezembro passado um acordo de cooperação em matéria militar.
Esse acordo contempla a realização de visitas mútuas de delegações militares de alto nível; reuniões de especialistas e instituições do setor; e intercâmbio de instrutores e alunos em centros de ensino militar.
Os dois países pretendem ainda realizar exercícios militares conjuntos, bem como visitas e escalas de navios de guerra, além de iniciar programas e projetos de desenvolvimento de tecnologia de defesa.
O convênio permitirá que as indústrias do Brasil e da Espanha compartilhem atividades e troquem experiências na área de defesa, informaram as partes.
A assinatura do acordo foi realizada durante o dia da Espanha na feira de armas Latin America Aerospace & Defence (LAAD), que começou nesta terça-feira e terminará na próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.
O acordo, assinado pelo presidente da Abimde, Orlando José Ferreira Neto, e da Tedae, Julián García Vargas, será importante para orientar as empresas espanholas em busca de oportunidades de negócios no Brasil, disse à Agência Efe um porta-voz da Tedae.
As duas entidades irão prestar assessoria mútua e trocar informações sobre conjuntura no mercado de defesa, além de trabalhar para obter futuros acordos de transferência de tecnologia.
Entre outros aspectos, o documento assinado nesta quarta-feira assinala a coordenação de estudos estatísticos e econômicos, além do apoio à pesquisa científica e técnica do setor.
O acordo - que terá vigência de quatro anos e poderá ser renovado - foi assinado na presença do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi, e do secretário de Defesa da Espanha, Constantino Méndez.
A aproximação dos contatos entre as empresas do setor bélico de Brasil e Espanha ocorre após os dois Governos assinarem em dezembro passado um acordo de cooperação em matéria militar.
Esse acordo contempla a realização de visitas mútuas de delegações militares de alto nível; reuniões de especialistas e instituições do setor; e intercâmbio de instrutores e alunos em centros de ensino militar.
Os dois países pretendem ainda realizar exercícios militares conjuntos, bem como visitas e escalas de navios de guerra, além de iniciar programas e projetos de desenvolvimento de tecnologia de defesa.
As novidades da Força Terrestre
Veja no vídeo que segue as novidades da Força Terrestre: família de blindados, Fuzil IA2 e sistema de defesa antiaérea.
LAAD 2011: Peru está interessado em armas e sistemas ucranianos
BTR-4 |
Segundo informações da própria Ukrspetsexport (empresa estatal encarregada de promover as armas do país), o pais sul-americano estaria interessado na modernização de seus tanques de batalha T-55, no veículo blindado de transporte de pessoal BTR-4, no ATGM "Корсар" (Corsar) e nos foguetes não guiados АР-8.
Cargueiro da Embraer terá peças argentinas e tchecas
A Embraer anunciou que a Argentina fornecerá spoilers e outros componentes do cargueiro KC-390 que está desenvolvendo e a República Tcheca as aeroestruturas para o avião de transporte militar.
"Esses acordos são muito importantes para a expansão do KC-390 pelo mundo", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, em entrevista coletiva durante a LAAD, maior feira de defesa da América Latina.
"À medida que a gente vai fazendo essas parcerias, a gente também vai aumentando o nível de compromisso dos respectivos países para se tornarem clientes da Embraer, do KC-390."
A Argentina manifestou anteriormente a intenção de comprar seis unidades do KC-390 e República Tcheca outros dois aviões. Segundo Aguiar, após a assinatura da parceria de produção, as intenções passaram a ser "quase compromissos" de aquisição da aeronave.
A Embraer já tem assinadas cartas de intenções para a venda de 60 unidades do KC-390, sendo 28 delas para a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com Aguiar, ainda não há uma previsão para a assinatura do primeiro contrato definitivo de venda.
"No final do ano devemos ter a definição da aeronave... A gente vai ter todos os componentes, todas as variáveis para fazermos o preço e as condições de mercado dessa aeronave. A partir daí e ir à luta, ir vender a aeronave", disse Aguiar.
A companhia espera para 2014 a certificação do KC-390 e sua entrada em operação para 2016.
A Embraer Segurança e Defesa assinou nesta quarta-feira contrato de parceria com a empresa argentina FAdeA, que será responsável pela produção de spoilers --superfícies móveis de controle de sustentação na asa-- e portas do trem de pouso, entre outras peças do KC-390.
A empresa brasileira também chegou a um acordo para que a Aero Vodochody, maior fabricante aeroespacial da República Tcheca, produza parte da fuselagem traseira, portas para páraquedistas e tripulação, porta de emergência e escotilhas, rampa de carga e bordo de ataque fixo para os protótipos do KC-390 e aviões da produção seriada.
A Aero Vodochody, segundo comunicado, se juntará ao programa de desenvolvimento do cargueiro, participando da fase de definição conjunta. A empresa tcheca já trabalha com a Embraer na aviação comercial, tendo produzido componentes para a família de jatos civis para entre 70 e 118 passageiros produzidos no Brasil.
Com o KC-390, a Embraer quer um terço do mercado global de cargueiros estimado em 700 unidades em 15 anos, o que significaria receita de 18 bilhões de dólares para a fabricante brasileira.
Os acordos revelados nesta quarta-feira são desdobramentos de memorandos assinados em setembro passado com a República Tcheca e em outubro com a Argentina, prevendo a participação dos países no projeto do KC-390.
"Esses acordos são muito importantes para a expansão do KC-390 pelo mundo", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, em entrevista coletiva durante a LAAD, maior feira de defesa da América Latina.
"À medida que a gente vai fazendo essas parcerias, a gente também vai aumentando o nível de compromisso dos respectivos países para se tornarem clientes da Embraer, do KC-390."
A Argentina manifestou anteriormente a intenção de comprar seis unidades do KC-390 e República Tcheca outros dois aviões. Segundo Aguiar, após a assinatura da parceria de produção, as intenções passaram a ser "quase compromissos" de aquisição da aeronave.
A Embraer já tem assinadas cartas de intenções para a venda de 60 unidades do KC-390, sendo 28 delas para a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com Aguiar, ainda não há uma previsão para a assinatura do primeiro contrato definitivo de venda.
"No final do ano devemos ter a definição da aeronave... A gente vai ter todos os componentes, todas as variáveis para fazermos o preço e as condições de mercado dessa aeronave. A partir daí e ir à luta, ir vender a aeronave", disse Aguiar.
A companhia espera para 2014 a certificação do KC-390 e sua entrada em operação para 2016.
A Embraer Segurança e Defesa assinou nesta quarta-feira contrato de parceria com a empresa argentina FAdeA, que será responsável pela produção de spoilers --superfícies móveis de controle de sustentação na asa-- e portas do trem de pouso, entre outras peças do KC-390.
A empresa brasileira também chegou a um acordo para que a Aero Vodochody, maior fabricante aeroespacial da República Tcheca, produza parte da fuselagem traseira, portas para páraquedistas e tripulação, porta de emergência e escotilhas, rampa de carga e bordo de ataque fixo para os protótipos do KC-390 e aviões da produção seriada.
A Aero Vodochody, segundo comunicado, se juntará ao programa de desenvolvimento do cargueiro, participando da fase de definição conjunta. A empresa tcheca já trabalha com a Embraer na aviação comercial, tendo produzido componentes para a família de jatos civis para entre 70 e 118 passageiros produzidos no Brasil.
Com o KC-390, a Embraer quer um terço do mercado global de cargueiros estimado em 700 unidades em 15 anos, o que significaria receita de 18 bilhões de dólares para a fabricante brasileira.
Os acordos revelados nesta quarta-feira são desdobramentos de memorandos assinados em setembro passado com a República Tcheca e em outubro com a Argentina, prevendo a participação dos países no projeto do KC-390.
Por detrás da notícia: Armas e os cenários bélicos
Os EUA mostram sua preocupação com o surgimento de novos atores no mercado de armas, mas ainda sim, o país da América do Norte é o maior provedor de armas do mundo. Novo anos depois do desastroso golpe de estado, a Venezuela resiste a todos os ataques da oposição. E os agentes da CIA na Líbia, desde quando estão ali e que objetivo perseguem?
"Os dois vôos de Yuri Gagarin"
Yuri Alekseyevich Gagarin foi o primeiro homem a ver a Terra do espaço. Ele se transformou em um herói e sua odisséia colocou em destaque o que a raça humana pode conseguir quando se propõe a algo. No entanto, esse herói morreu em um acidente cuja as causas ainda seguem envoltadas em mistério. A seguir o leitor verá dois vôos de Gagarin: Um deles... custou sua vida.
WikiRebels - O documentário sobre o Wikileaks
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Documentos revelam atrocidades do governo britânico contra grupo do Quênia
Já são idosos, mas viajaram 6.500 quilômetros desde o Quênia para estar esta semana em um tribunal de Londres. Mal entendem o inglês, mas acompanharam com enorme atenção as audiências de um caso em que eles, junto com milhares de compatriotas, foram protagonistas há mais de meio século. São quatro sobreviventes das torturas sofridas por militantes, simpatizantes e suspeitos de pertencer ou apoiar o movimento pró-independência Mau Mau nos anos 1950, quando as autoridades coloniais britânicas sufocaram seu levante.
Os Mau Mau não eram santos. Hoje provavelmente seriam considerados terroristas, e sua crueldade levou muitos quenianos a aliar-se aos britânicos no que foi, na prática, uma guerra civil. Sabia-se também dos excessos britânicos naqueles anos, sobre os campos de internação indefinida, as execuções sumárias, a repressão, sobretudo da etnia kikuyu, na qual os Mau Mau concentravam seus apoios.
Mas hoje milhares documentos encontrados milagrosamente pelo Ministério das Relações Exteriores britânico, depois de negar sua existência durante anos, comprovam até que ponto a repressão foi brutal, sistemática e autorizada por Londres. E consciente: "Se temos de pecar, pequemos em voz baixa", chegou a escrever com cinismo o promotor geral que Londres havia destacado na colônia, ao justificar a necessidade de encobrir os abusos.
Soube-se agora de tudo isso graças a quatro homens e uma mulher que, em 2009, apresentaram uma denúncia contra o governo britânico pela sequelas físicas e psicológicas que aquelas torturas causaram por toda a sua vida. Um deles morreu antes de começarem as audiências esta semana em Londres.
Mas lá estava Paulo Nzili, 84 anos, o único deles que admitiu que em 1954 chegou a pronunciar o juramento de filiação aos Mau Mau, mas que a única coisa que fez foi lhes entregar comida. Deixou-os em 1957, aproveitando uma anistia. Quando voltava para casa, as autoridades o detiveram e levaram ao campo de Athi River. Entre outras torturas, o castraram com alicate. Saiu em liberdade sem acusações um ano depois.
Ndiku Mutua, 79, foi detido em 1954. Também o castraram. Escapou do hospital a que o levaram depois da castração. Wambugu Wa Nyingi, 83, não foi castrado, mas passou nove anos preso em diversos campos sem que jamais o acusassem de nada. Uma vez o deram por morto depois de uma surra fenomenal a um grupo de detidos que haviam se negado a cavar sua própria sepultura: passou três dias inconsciente junto de 11 cadáveres, presos que não resistiram às agressões.
Jane Muthoni Mara, 72, foi detida em 1954 quando tinha 17 anos. Em seus três anos de detenção, sofreu diversas surras e a violentaram com uma garrafa de água quente, prática que segundo ela era moeda corrente no acampamento.
Ninguém pede dinheiro para si próprio. Querem que o governo britânico se desculpe pelo que fez no Quênia e implemente um fundo de ajuda para os sobreviventes daquele horror. Mas Londres diz que não é responsável por aquilo porque passaram muitos anos e porque a responsabilidade foi assumida pelo governo do Quênia quando o país se tornou independente em 1963.
No entanto, o detalhe das atrocidades ficou registrado em milhares de páginas cuja existência havia sido negada pelo Foreign Office, apesar do requerimento judicial para que as entregasse. A obstinação de um funcionário operou um milagre: quando ameaçou ir pessoalmente buscá-los, alguém se lembrou de que havia cerca de 9 mil arquivos sobre as antigas colônias depositados em Hanslope Park, uma mansão de campo do ministério. Deles, 1.500 se referem ao Quênia e cerca de 300 abordam o levante dos Mau Mau.
Os documentos confirmam o que haviam começado a denunciar há alguns anos. Foi o que sintetizou no "Times" a professora Caroline Elkins, do Centro de Estudos Africanos de Harvard, quando a denúncia foi apresentada em 2009: "No final de 1955, as autoridades coloniais haviam detido quase toda a população kikuyu em algum dos 150 campos de detenção ou algum dos mais de 800 povoados cercados com arame farpado. Por trás do arame, agentes britânicos cometiam atos de violência inconfessáveis. Castrações, sodomias forçadas com garrafas quebradas e ratos, torturas utilizando matérias fecais e violações coletivas eram apenas algumas das táticas utilizadas para forçar os detidos a se submeter".
Os Mau Mau não eram santos. Hoje provavelmente seriam considerados terroristas, e sua crueldade levou muitos quenianos a aliar-se aos britânicos no que foi, na prática, uma guerra civil. Sabia-se também dos excessos britânicos naqueles anos, sobre os campos de internação indefinida, as execuções sumárias, a repressão, sobretudo da etnia kikuyu, na qual os Mau Mau concentravam seus apoios.
Mas hoje milhares documentos encontrados milagrosamente pelo Ministério das Relações Exteriores britânico, depois de negar sua existência durante anos, comprovam até que ponto a repressão foi brutal, sistemática e autorizada por Londres. E consciente: "Se temos de pecar, pequemos em voz baixa", chegou a escrever com cinismo o promotor geral que Londres havia destacado na colônia, ao justificar a necessidade de encobrir os abusos.
Soube-se agora de tudo isso graças a quatro homens e uma mulher que, em 2009, apresentaram uma denúncia contra o governo britânico pela sequelas físicas e psicológicas que aquelas torturas causaram por toda a sua vida. Um deles morreu antes de começarem as audiências esta semana em Londres.
Mas lá estava Paulo Nzili, 84 anos, o único deles que admitiu que em 1954 chegou a pronunciar o juramento de filiação aos Mau Mau, mas que a única coisa que fez foi lhes entregar comida. Deixou-os em 1957, aproveitando uma anistia. Quando voltava para casa, as autoridades o detiveram e levaram ao campo de Athi River. Entre outras torturas, o castraram com alicate. Saiu em liberdade sem acusações um ano depois.
Ndiku Mutua, 79, foi detido em 1954. Também o castraram. Escapou do hospital a que o levaram depois da castração. Wambugu Wa Nyingi, 83, não foi castrado, mas passou nove anos preso em diversos campos sem que jamais o acusassem de nada. Uma vez o deram por morto depois de uma surra fenomenal a um grupo de detidos que haviam se negado a cavar sua própria sepultura: passou três dias inconsciente junto de 11 cadáveres, presos que não resistiram às agressões.
Jane Muthoni Mara, 72, foi detida em 1954 quando tinha 17 anos. Em seus três anos de detenção, sofreu diversas surras e a violentaram com uma garrafa de água quente, prática que segundo ela era moeda corrente no acampamento.
Ninguém pede dinheiro para si próprio. Querem que o governo britânico se desculpe pelo que fez no Quênia e implemente um fundo de ajuda para os sobreviventes daquele horror. Mas Londres diz que não é responsável por aquilo porque passaram muitos anos e porque a responsabilidade foi assumida pelo governo do Quênia quando o país se tornou independente em 1963.
No entanto, o detalhe das atrocidades ficou registrado em milhares de páginas cuja existência havia sido negada pelo Foreign Office, apesar do requerimento judicial para que as entregasse. A obstinação de um funcionário operou um milagre: quando ameaçou ir pessoalmente buscá-los, alguém se lembrou de que havia cerca de 9 mil arquivos sobre as antigas colônias depositados em Hanslope Park, uma mansão de campo do ministério. Deles, 1.500 se referem ao Quênia e cerca de 300 abordam o levante dos Mau Mau.
Os documentos confirmam o que haviam começado a denunciar há alguns anos. Foi o que sintetizou no "Times" a professora Caroline Elkins, do Centro de Estudos Africanos de Harvard, quando a denúncia foi apresentada em 2009: "No final de 1955, as autoridades coloniais haviam detido quase toda a população kikuyu em algum dos 150 campos de detenção ou algum dos mais de 800 povoados cercados com arame farpado. Por trás do arame, agentes britânicos cometiam atos de violência inconfessáveis. Castrações, sodomias forçadas com garrafas quebradas e ratos, torturas utilizando matérias fecais e violações coletivas eram apenas algumas das táticas utilizadas para forçar os detidos a se submeter".
Jobim quer blindar orçamento militar
Ministro critica falta de estabilidade e planejamento para a compra de equipamentos para as Forças Armadas
Segundo ele, não terão corte prioridades como a montagem de 50 helicópteros e a compra de quatro submarinos
Nelson Jobim |
"Precisamos de previsibilidade e estabilidade na aquisição de equipamentos", disse Jobim, que enfatizou, durante palestra na feira de material bélico LAAD 2011 (Latin America Aero & Defence 2011), ser preciso "desatar o nó orçamentário".
Jobim afirmou que três projetos prioritários não sofrerão com os cortes previstos pelo governo: a compra de quatro submarinos de modelo francês, a montagem de 50 helicópteros EC 725 Super Cougar (16 para cada força e dois para a Presidência) e o desenvolvimento do veículo blindado médio sobre rodas Guarani para o Exército.
Os três primeiros helicópteros de transporte, um de cada força, estavam ontem em exibição na área externa da feira.
"Nós precisamos recuperar décadas de atraso", afirmou o ministro, para quem, sem previsão orçamentária, "planejamento de médio e longo prazos tornam-se impossíveis".
Para Jobim, é importante usar uma lei de programação plurianual para quebrar um círculo vicioso: sem investimento não há inovação em tecnologia militar; sem inovação não há investimento.
Apesar de ressaltar a importância da tecnologia militar, o ministro ressaltou que ele não é capaz de retirar da política a primazia na condução dos conflitos.
"O mais fraco pode triunfar politicamente sobre o mais forte", disse o ministro, sobre a situação de "guerra assimétrica", característica, por exemplo, da guerra de guerrilha e de insurgências.
Nesse sentido, o ministro disse que o Brasil estaria em uma posição singularmente vulnerável, por possuir uma infraestrutura industrial, energética e de transporte que seriam alvos "compensadores" de um eventual ataque inimigo. Ou seja, as Forças Armadas do país teriam que ser capazes de atuar "em cenários convencionais, assimétricos e social-humanitários".
Aeronáutica monitorou políticos após ditadura
Cerca de 1.300 relatórios foram produzidos nos governos Sarney, Collor e Itamar
Documentos inéditos da Aeronáutica poderão ser consultados a partir de hoje no Arquivo Nacional, em Brasília
Documentos inéditos da Aeronáutica poderão ser consultados a partir de hoje no Arquivo Nacional, em Brasília
Documentos que serão liberados a partir de hoje pelo Arquivo Nacional revelam que a Aeronáutica monitorou políticos, partidos e organizações de esquerda mesmo após o fim da ditadura militar, nos governos civis de José Sarney (1985-1990), Fernando Collor (1990-1992) e Itamar Franco (1992-1994).
Cerca de 50 mil documentos (150 mil páginas) foram entregues em 2010 por ordem do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. É a primeira vez, desde o fim da ditadura, que um serviço de inteligência das Forças Armadas entrega documentos ao Arquivo, vinculado ao Ministério da Justiça.
Ontem, o Arquivo disponibilizou uma listagem com os títulos de 35 mil documentos. As íntegras serão divulgadas a partir de hoje. Outros 15 mil papéis, segundo o Arquivo, conteriam informações relacionadas à intimidade, vida privada, honra e imagem dos investigados e, por isso, só poderão ser consultados pelos próprios ou pelos parentes.
As investigações da Aeronáutica eram produzidas pelo Cisa (Centro de Informações e Segurança), que mantinha escritórios nos sete comandos aéreos do país. Cerca de 1.190 documentos foram produzidos durante o governo Sarney, 111 no governo Collor e 23 sob Itamar, todos hoje senadores.
O restante dos documentos foi produzido durante a ditadura (1964-1985). A lista revela que, na gestão Collor, os militares manifestavam interesse sobre o PT -em especial uma de suas tendências mais à esquerda, a Convergência Socialista-, o PPS, o PCB e as relações entre brasileiros e ONGs com o governo de Cuba.
O Cisa fez relatório sobre as eleições do sindicato dos metalúrgicos de Osasco (SP) e a 1ª Romaria do Trabalhador, realizada em 1991. A situação da esquerda no Chile e na Bolívia também foram objeto de relatórios.
Sem-terra
Movimentos de trabalhadores sem-terra foram objeto de atenção nos três governos. A CPT (Comissão Pastoral da Terra), jornalistas estrangeiros e organizações sindicais de diversos setores também foram acompanhados na gestão de Sarney.
A história da liberação dos papéis da Aeronáutica começou em março de 2008, quando a OAB pediu providências da Procuradoria-Geral de Justiça Militar para que fosse averiguada a eventual destruição de documentos históricos, incluindo os relacionados à guerrilha do Araguaia, ocorrida nos anos 70.
A procuradora-geral de Justiça Militar, Cláudia Márcia Luz, solicitou informações aos comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Apenas a Aeronáutica entregou documentos.
Segundo a assessoria do MPM (Ministério Público Militar), a Marinha e o Exército responderam em 2008 ter seguido a legislação que tratava da destruição de documentos, mas não esclareceram se possuíam arquivos semelhantes aos da FAB.
Os planos audaciosos da KMW
Fábrica alemã confirma que pretende fabricar em Santa Maria dois veículos blindados e pontes móveis
A fábrica alemã de carros blindados Kraus-Maffei Wegmann (KMW) confirmou ontem que pretende fabricar, no futuro, dois novos carros blindados de transportes de tropas e um sistema de pontes móveis em sua primeira unidade no Brasil, que será aberta em Santa Maria. Antes de iniciar a fabricação, começará a operar, no início de 2012, na cidade, uma unidade de manutenção dos 220 tanques de guerra Leopard 1A5 e um centro de desenvolvimento de novos veículos blindados que a empresa pretende vender ao Exército Brasileiro. O anúncio foi feito ontem pelo CEO da KMW, Frank Haun, na LAAD, maior feira de defesa e segurança da América Latina, que reúne 600 expositores de 53 países no Rio de Janeiro.
A empresa divulgou dois textos à imprensa mundial (veja na página ao lado), mas ainda não revelou o valor do investimento nem o número de empregos a serem criados na cidade. A KMW, líder europeia na fabricação de blindados, só diz que o investimento será na casa de “dois dígitos de milhões de euros” – ou seja, entre R$ 23 milhões e R$ 230 milhões. As obras da sede da KMW devem começar em setembro (veja quadro).
– Este anúncio trata-se de um comprometimento com o Brasil, que agora estende suas atividades com a implantação de uma subsidiária em Santa Maria, onde encontramos o local e as condições ideais para estabelecermos a nossa política de investimentos e expansão de atuação junto ao mercado da América do Sul – afirmou o CEO da KMW, Frank Haun, no encontro que teve com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, e autoridades militares na LAAD.
A KMW informou que Santa Maria será sua sede para a América do Sul e que a empresa quer exportar para outros países. A empresa não pediu nenhum incentivo à prefeitura.
– Um anúncio dessa grandeza precisa ser comemorado. É o que estamos fazendo. Não é só Santa Maria que sai ganhando, mas o Brasil com a transferência de tecnologias que virá e os investimentos que estão sendo projetados pelos alemães – afirmou o santa-mariense Nelson Jobim.
– Trata-se do momento de confirmar tudo aquilo que vínhamos prospectando – complementou Schirmer.
A surpresa é que a KMW anunciou que, na cidade, terá parceria com outra empresa alemã, a FFG, que oferecerá ao Exército um pacote de modernização e reforço dos blindados americanos M113 (veja quadro).
– Temos planos muito grandes para Santa Maria a longo prazo. Os investimentos vão ser muitos altos. A intenção é ter um blindado com produção 80% brasileira e 20% alemã. Vamos contratar muitos técnicos e engenheiros – disse Christian Böge, gerente geral da KMW do Brasil.
Na foto, o obuseiro autopropulsado PzH 2000 de 155mm; O PzH 2000 é hoje o sistema mais moderno de sua categoria e, é fabricado pela Krauss-Maffei Wegmann |
A empresa divulgou dois textos à imprensa mundial (veja na página ao lado), mas ainda não revelou o valor do investimento nem o número de empregos a serem criados na cidade. A KMW, líder europeia na fabricação de blindados, só diz que o investimento será na casa de “dois dígitos de milhões de euros” – ou seja, entre R$ 23 milhões e R$ 230 milhões. As obras da sede da KMW devem começar em setembro (veja quadro).
– Este anúncio trata-se de um comprometimento com o Brasil, que agora estende suas atividades com a implantação de uma subsidiária em Santa Maria, onde encontramos o local e as condições ideais para estabelecermos a nossa política de investimentos e expansão de atuação junto ao mercado da América do Sul – afirmou o CEO da KMW, Frank Haun, no encontro que teve com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, e autoridades militares na LAAD.
A KMW informou que Santa Maria será sua sede para a América do Sul e que a empresa quer exportar para outros países. A empresa não pediu nenhum incentivo à prefeitura.
– Um anúncio dessa grandeza precisa ser comemorado. É o que estamos fazendo. Não é só Santa Maria que sai ganhando, mas o Brasil com a transferência de tecnologias que virá e os investimentos que estão sendo projetados pelos alemães – afirmou o santa-mariense Nelson Jobim.
– Trata-se do momento de confirmar tudo aquilo que vínhamos prospectando – complementou Schirmer.
A surpresa é que a KMW anunciou que, na cidade, terá parceria com outra empresa alemã, a FFG, que oferecerá ao Exército um pacote de modernização e reforço dos blindados americanos M113 (veja quadro).
– Temos planos muito grandes para Santa Maria a longo prazo. Os investimentos vão ser muitos altos. A intenção é ter um blindado com produção 80% brasileira e 20% alemã. Vamos contratar muitos técnicos e engenheiros – disse Christian Böge, gerente geral da KMW do Brasil.
Embraer defesa e segurança e Atech anunciam parceria estratégica
Embraer adquire 50% do capital social da Atech Negócios em Tecnologias S.A.
Esta parceria aumentará a capacidade das empresas para o desenvolvimento de produtos e serviços na área de sistemas de comando, controle, computação, comunicações e inteligência (C4I).
“A Atech detém profundos e sólidos conhecimentos, produtos e serviços na área de C4I, além de ser uma empresa relevante para o governo brasileiro em sistemas críticos para o país. Junto com a Embraer Defesa e Segurança, e função da complementaridade dos portfólios, estaremos mais bem preparados para os desafios do mercado de sistemas integrados para defesa e segurança, comando e controle, defesa aérea e gerenciamento do tráfego aéreo”, afirmou Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.
“A parceria com a Embraer é mais um sinal de que as forças produtivas de controle nacional estão respondendo ao estabelecido na Estratégia Nacional de Defesa, dando melhores condições para que os investimentos em defesa acelerem o desenvolvimento tecnológico brasileiro e fortaleçam sua indústria de defesa”, afirmou Tarcísio Takashi Muta, Presidente da Atech. “Para a Atech, juntar-se a uma empresa de classe e presença mundiais, significa fortalecer sua capacidade tecnológica e uma maior segurança empresarial para a resposta continuada e à altura das demandas e desafios colocados por nossos clientes no Brasil, além de alavanca para aumentar a exportação de produtos com alto valor agregado.”
A Atech Negócios em Tecnologias S.A. fechou 2010 com um faturamento de R$ 50 milhões e apresenta perspectivas de duplicação do mesmo para 2011. O negócio de aquisição de 50% do capital social, no valor de R$ 36 milhões, será ainda submetido à avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Perfil-A Atech Negócios em Tecnologias S.A. [www.atech.com.br] foi criada em dezembro de 2009, a partir da cisão parcial da Fundação Atech. A empresa possui mais de 200 colaboradores capacitados e com experiência comprovada no desenvolvimento de soluções tecnológicas que visam agregar valor ao negócio dos clientes.
A base de clientes inclui entidades públicas e privadas. A empresa congrega experiência e capacitação pela participação em diversos projetos de grande porte, tais como o Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (SIVAM e SIPAM); os sistemas brasileiros de gerenciamento do espaço aéreo, de controle do tráfego e de defesa; desenvolvimento e integração de sistemas de missão da aeronave P-3 de patrulha marítima; soluções para melhorar a eficácia na resposta às panes na distribuição de energia elétrica; gestão e apoio à tomada de decisão nas áreas de transporte, saúde e segurança pública, entre outros.
A Atech desenvolve soluções estratégicas de comando, controle e inteligência e disponibiliza serviços de consultoria especializada e suporte técnico e logístico, atuando em todas as fases do projeto: conceituação, especificação, desenvolvimento, integração, gerenciamento da implantação, instalação, testes, manutenção e treinamento.
Perfil-A Embraer S.A. (NYSE: ERJ; BM&FBovespa: EMBR3) é uma empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, China, Estados Unidos, França, Portugal e Singapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e defesa. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2010, a Embraer contava com 17.149 empregados – número que não inclui funcionários das subsidiárias nãointegrais -e possuía uma carteira de pedidos firmes a entregar de US$ 15,6 bilhões.
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