KC-390 |
A Embraer SA, quarta maior fabricante de aviões do mundo,
acredita que sua divisão de defesa vai liderar o crescimento da companhia, com
expansões de "dígitos duplos" em 2012 e respondendo por um quinto do
faturamento dentro de poucos anos, disse o diretor-presidente Frederico Curado.
A Embraer, sediada em São José dos Campos, SP, provavelmente
vai obter vários desses pedidos militares no mercado interno, disse Curado à
Agência Dow Jones. Grandes pedidos devem partir do Brasil, que segundo ele está
décadas atrasado em investimentos em seu aparato de segurança. As necessidades
se tornaram ainda mais prementes com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de
2016, que o país vai sediar, e também por causa das enormes reservas de
petróleo do litoral.
A companhia também tem expectativa de fechar mais negócios
com forças armadas de outros países com os quais o Brasil tem relacionamento de
longo prazo, na América Latina, no Sudeste Asiático e na África. O setor de
defesa, que foi transformado numa unidade independente ano passado, já entregou
aviões para o Chile, a Colômbia, a República Dominicana e o Equador, na América
Latina. A companhia também já assinou contratos com a Indonésia e ter recebido
consultas da Europa também.
"Em defesa, nós somos um concorrente de nicho, mas é
ali que vemos o maior crescimento", disse Curado, que está no cargo há
cinco anos.
O faturamento da Embraer provavelmente vai subir cerca de 7%
este ano, para em torno de US$ 5,7 bilhões, disse Curado, e isso deve vir
principalmente da venda de aviões comerciais e executivos, com os militares
respondendo por cerca de 10% das vendas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário