Parviz Sorouri |
As agências de inteligências iranianas prenderam mais 12 espiões americanos que prestavam serviço à CIA, revelou hoje o chefe do subcomitê para a Segurança Nacional do parlamento iraniano, Parviz Sorouri.
Sorouri afirmou que os espiões presos pretendiam atentar, apoiados por Israel, contra a segurança, o potencial militar e o programa nuclear da República Islâmica. No entanto, Sorouri não quis revelar onde e como, bem como a nacionalidade dos espiões.
Ontem revelados que algumas dezenas de agentes da CIA foram presos no Líbano e no Irã e que governo americano teme que os espiões sejam executados, algo muito comum naquela parte do mundo.
Os funcionários americanos confirmaram a informação difundida pelo Irã e pelo Hizbollah sobre a descoberta das redes de espionagem. “A CIA agora está as cegas acerca do Hizbollah”, admitiu um dos funcionários americanos.
Em junho passado, o secretário-geral do Hizbollah, o Sheik Hassan Nasrallah, declarou que ao menos dois espiões da CIA, infiltrados nas fileiras do Hizbollah, tinha sidos descobertos. Mais tardes, as autoridades americanos negaram tal fato, mas fontes ligadas a CIA reconheceu que a rede de espionagem no Líbano havia sido descoberta.
Aparentemente, a derrocada das redes de espionagem americanas no Líbano e Irã aconteceu em momentos distintos.
Entre as causas do fracasso americano, israelense e britânico, está a negligência da CIA durante o estabelecimento da comunicação com seus agentes e subestima do trabalho paciente e minucioso da contra-inteligência local.
Há de se destacar também que os americanos, britânicos e israelenses, firmaram redes de espionagem no Irã com a ajuda dos serviços secretos dos países vizinhos.
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